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segunda-feira, 19 de abril de 2021

O ENORME TAMANHO DO JIU JITSU

 Uma arte que na verdade é uma junção de inúmeras Artes, Estilos, Escolas, Ryus. Vem sofrendo adaptações, mudanças, o que é muito natural com o passar das gerações, a ação inexorável do tempo, das pessoas, da natureza e das circunstancias em diversos elementos. 


A sua chegada ao Novo Mundo, sua adaptação ao Brasil, feita por brasileiros, sua autonomia, promoção, sua forma de subsistir. Estamos falando do Jiu Jitsu, e apesar de muitos discordarem, sob a nossa perspectiva ele mudou sim na terra Tupiniquim. Aliás, como falado no inicio do texto, ele já era diferente no Japão, com diversos Ryus, diversas escolas, o que é humanamente razoável também em diversas manifestações, sejam elas artisticas, culturais, religiosas e dentro dos esportes não é diferente. E uma família que é até hoje o centro de diversas discussões, as quais não vamos nos ater aqui, pois esse assunto muito delongaria, mas a família Gracie, principalmente nomes como Hélio Gracie, Carlos Gracie,George Gracie, que foram os grandes vendedores do Jiu jitsu como Grande Luta no Brasil. Eles compraram a ideia e venderam a ideia. Antes que digam que a história está mal contada, afirmamos aqui que estamos pulando contextos temporais. Não, eles não foram pioneiros. A Marinha Brasileira e a capoeiragem do início do século XX que o digam. Sada Miyako, Francisco Ciríaco (Macaco velho), Mario Aleixo, Conde Koma, Jacinto Ferro... grandes e importantes nomes antecedem o legado criado pelos Gracies. Mas eles foram os grandes vendedores do valor e da afirmação dentro do Brasil.




 Outros Mestres valiosos que contribuíram muito estavam no Brasil, Takeo yano, os irmãos Ono. Mas falamos aqui do crescimento do grande Booom marcial que floria em solo fertil. E depois veio o grande feito. a ida do Rorion Gracie para os Estados Unidos, a continuação da venda e divulgação do Jiu Jitsu, agora chamado Gracie Jiu Jitsu, nos Estados Unidos, e a criação do UFC. Não apenas a criação da luta no Octógono, já que lutar cercado não era novidade. Mas a continuidade da venda do Jiu Jitsu como excelente arte marcial, que diga-se de passagem, realmente é. 

Daí o crescimento foi vertical, talvez mais fora do que dentro do Brasil. A década de 1990 dentro do Brasil, foi uma década de lutas e rivalidades dentro das academias, sobretudo no Rio de Janeiro, efervescência maior, à época, do Jiu jitsu no Brasil. Nos Estados Unidos o crescimento e a venda do Jiu jitsu enquanto marca, revelava ao mundo a bifurcação do Gracie Jiu Jitsu para o Brazilian Jiu Jitsu. E aí quem gosta de pesquisar ou estudar a história, hoje é muito fácil. pululam artigo falando sobre esse crescimento nas redes de comunicações mundiais.

O que o torna extremamente grande é termos milhares de pessoas vivendo do Jiu jitsu como esporte, como empreendimento. Jiu Jitsu nas escolas, Jiu Jitsu motivacional, American Jiu Jitsu, Jiu Jitsu nas Olímpiadas, inúmeras federações e confederações de Jiu jitsu. 

Academia virou Business. professores viraram Coachs, managers, empreendedores, palestrantes. Equipes viraram redes. O todo poderoso do esporte mundial ficou até com ciúme e decidiu encabeçar a versão americana do esporte, que é a variação de um mesmo tema, mas com menos histórias para contar. 

Desafios valendo milhões. Jiu Jitsu é muito forte dentro do cenário de lutas mundiais, mas ainda tem muito a crescer. Não vemos nenhuma marca de setores não ligados ao esporte promovendo grandes campeonatos, Como vemos com o Surf, futebol etc. 

Mas, dentro da perspectiva desenhada na terceira década do século XXI, o Jiu Jitsu não é mais para amadores. 



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