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domingo, 15 de fevereiro de 2015

Projeto Social Formando Campeões- Tatames na Rua.


Ele que já foi nosso destaque com seu excelente projeto, que é colocar placas de tatames na rua desenvolvendo um projeto de inclusão social através do esporte, Délio Lima começou a ganhar visibilidade. E ele não hesitou em nos dizer, que nossa entrevista para o Blog Estrangulamento Ezequiel, mesmo de forma despretensiosa, começou a dar uma visibilidade maior a esse espetacular projeto.
Não poderíamos ficar mais radiantes com esse reconhecimento, já que fazemos esse Blog de forma anônima, buscando somente o engrandecimento do esporte em nossa terra, sendo feito de forma amadora e conseguindo reconhecimentos no cenário baiano de lutas.







EZ- Grande Délio, idealizador de um abnegado e lindo projeto de inclusão social através do esporte. Fizemos uma entrevista com você, e logo após, vimos que seu projeto começou a ganhar atenção. Sabemos que ainda não é a atenção merecida, mas já há um caminho. O que mudou desde aquela primeira entrevista?
DL- O projeto estava completando três anos e não conseguíamos sair do anonimato. A partir daquele momento ganhamos visibilidade no meio esportivo. Sendo assim, outros veículos de circulação midiáticos fizeram outras reportagens sobre o projeto, fazendo com que muitas pessoas de fora do esporte pudessem conhecer o projeto.

EZ-Penso que você, como um ser humano, deve ter seus problemas pessoais. Mas, deve ser muito motivador ser encarado como uma esperança na vida de muitas crianças e também dos pais delas. É isso mesmo?
DL-Com certeza, problemas todos nós temos, a questão é como lidamos com nossos problemas... De segunda a sexta, acordo pra trabalhar 03h30min da manhã, para cumprir uma jornada de 08horas de trabalho. Às vezes estou muito cansado, mas penso numa frase que me marcou durante esse tempo que tenho no projeto... Foi quando uma mãe me disse "Eu não sei o que seria do meu filho se não fosse esse projeto”. Então, são essas coisas que renovam minhas forças pra continuar levando esperança para as famílias que acreditam em nosso projeto.

EZ- Em seu projeto, muitas crianças dividem kimonos. Como algum interessado pode doar kimonos ou outros equipamentos para vocês?
DL-Os kimonos coletivos ainda existem em nosso meio, pois um kimono de Jiu Jitsu é caro (pra nossa realidade). Alguém querendo nos ajudar é só entrar em contato comigo pelo tel: 71-8752-9558 que eu vou buscar.

EZ-Muitos talentos treinam contigo, sempre vem medalhas de seus alunos nos campeonatos. O poder público já entrou em contato contigo para maximizar seu projeto?
DL- Até o momento nenhum órgão público se manifestou para nos ajudar.

EZ- Deixa mais uma mensagem para os leitores do Blog.
DL-Em primeiro lugar agradeço a Deus por me fortalecer diariamente, ao meu Sensei Ricardo Carvalho e ao amigo Marcos Paulo (China) da Ribeiro Jiu Jitsu, mesmo não sendo da mesma equipe ele tem nos ajudado com kimonos usado que o mesmo tem arrecadado na sua academia (F2).
Acredito que se começarmos a demonstrar com atitude o que sentimos, poderemos ajudar muitas pessoas
"Para que um sonho possa ser realizado, alguém precisa acreditar que ele possa ser feito".


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Destaque do Mês de Fevereiro de 2015. Mestre Alex Cintra.

Aproveitando o excelente Seminário ministrado pelo Mestre Alex Cintra na Academis Dos irmãos Grimaldo e Geraldo, absorvemos seus ensinamentos e depois fizemos umas perguntas ao Mestre Cintra, para robustecer nosso Blog com um pouco de ensinamento de mais um grande Mestre.









EZ-Como iniciou sua jornada nas Artes Marciais? Sabemos que sua mãe foi sua incentivadora.

AC-Na realidade a minha mãe, Maria Conceição Cintra, levou a mim e aos meus irmãos. Ela fazia Karatê na antiga academia Askaba com Mestre Denílson Caribé, e Judô na Academia Shyozawa, com o Mestre Shyozawa. Acabamos entrando por livre e espontânea pressão dela, e graças a Deus estou no esporte até hoje.


EZ-O senhor marcou época no Judô baiano, sendo participante da Seleção Brasileira de Judô, Técnico da Seleção Baiana de Judô. Como se deu essa ascensão?

AC-Como toda criança, eu tinha o sonho de competir, de ganhar pelo menos um bronze, um terceiro lugar no campeonato baiano. E tinha o sonho de todo atleta de arte marcial de chegar até a Faixa Preta. Consegui isso depois de dez anos de treino, ingressei no Judô em 1978 e em 1988 alcancei a Faixa Preta.


EZ-O Seu nome e o de sua equipe é amplamente conhecido. O senhor iniciou nas artes marciais no Judô e depois migrou para o Jiu Jitsu. Como se deu essa migração?

AC-Eu treinava na Academia Shyozawa com o Mestre Serrinha, que é meu Mestre até hoje e ele gostava muito da luta de chão. Gostava de imobilizar, aplicar chaves, estrangular, e essa era a parte do Judô que eu mais me identificava. Comecei a estrangular, aplicar chaves, desmaiei muito com os estrangulamentos do Sensei Serrinha, e acabamos fortalecendo essa parte da luta. Quando íamos para os campeonatos o pessoal já gritava para não irem pro chão com o pessoal da Shyozawa, viajávamos para o Rio de Janeiro e São Paulo para competir ainda pelo Judô. Como a maioria dos Judocas da época evitava a luta de chão, passamos a frequentar academias de Jiu Jitsu para treinar, depois procuramos as Federações de Jiu Jitsu, e ingressamos nessa jornada, criando as nossas Equipes de Jiu Jitsu. No final da década de 1980 começamos essa peleja e hoje a Bahia é uma realidade no cenário nacional. Eu tenho a honra de estar no inicio de uma geração de grandes nomes como Minotauro, Edson Carvalho que é Faixa Preta do Sensei Carlson Gracie, Serrinha, Ricardo Carvalho, Nilton Ferreira, Guilherme Assad, dentre outros grandes nomes.


EZ-O senhor fez um grande nome como atleta, ganhando importantes títulos quando o esporte não tinha ainda tanta visibilidade. É um peso ser um técnico após ter sido um atleta de grande potencial?

AC-Não digo um peso, mas uma grande responsabilidade. Sabemos que em todos os aspectos, mesmo numa grande empresa, tudo recai sobre o líder. Comparando com o futebol, todos podem errar pênalti, perder gols, mas quando se trata do goleiro, a responsabilidade é bem maior.  Sinto-me feliz e bem lisonjeado de ter feito muitos líderes de equipes, como filhos que criamos para o mundo. Todos me reverenciam, sou amigo de todos eles e me sinto muito feliz e realizado por isso, apesar dos percalços que as vezes temos na vida.


EZ-Para finalizar. Deixa uma mensagem para os leitores do Blog.

 AC-Estudem a arte, pesquisem muito, se dediquem ao esporte. Respeitem seu professor, do maior ao menos, ele sempre tem algo a te passar, uma posição, uma saída, um atalho. Tem uma frase do escritor José Saramago que eu gosto muito, e que hoje eu a uso. “O ruim das vitórias é que elas não são definitivas. O bom das derrotas é que elas não são definitivas”. Hoje eu sou um homem evangélico, maduro e amante das artes marciais.

Crônicas do Jiu Jitsu. Uma história inspiradora.

  Em uma cidade vibrante à beira-mar, havia um jovem chamado Tiago, que sonhava em se tornar um campeão de jiu-jitsu. Tiago vinha de uma fam...

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