Primórdios do Jiu Jitsu baiano. Judocas X Puros de origem

O título desse artigo é bem sugestivo, mas é necessário que seja explicado. Quando colocado Judocas Versus Puros de Origem (designação dada aos praticantes que iniciaram na faixa branca do Jiu Jitsu), não quer dizer que há rivalidade ou antagonismo, mas um fenômeno  que ocorreu com a introdução da Arte Suave na Bahia, principalmente em Salvador.

Na verdade esse é só o chamado para algo que pretendo fazer grande. Não pontuando a chegada tímida da Arte Suave em nosso estado, mas a partir do momento em que isso começou a tomar corpo, na década de 1990,  os professores de Judô que migraram para o Jiu Jitsu e aqueles que pegaram esse legado desde a faixa branca. Quem são então os pioneiros? Ambos? Os mais antigos na outra modalidade? Ou os que começaram do zero, mas iniciaram de fato na Arte Suave?

Gostaria de depoimentos dos Mestres, Professores, estudiosos. Dos que de fato viveram esse momento. E que seja algo sadio, para agregar história, conhecimento. Para agregar fatos ao inicio do Jiu Jitsu em solo baiano.

Acredito que muito em breve teremos um excelente material, seja escrito ou em vídeo.

Oss

História dos kimonos de Judô

Quem já viu uma competição ou treino de judô, certamente viu que o kimono é a vestimenta ‘oficial’ no tatame para todo o atleta de judô. A grande dúvida, principalmente para quem está iniciando no esporte, é qual deve ser a cor do kimono para começar suas primeiras aulas.

Primeiramente é preciso definir que traduzindo a palavra kimono em japonês, temos “coisa para vestir”. É muito fácil reconhecer um kimono japonês, que são parecidos com grandes roupões longos e utilizados por homens, mulheres e crianças. No caso das artes marciais esse kimono ganha um novo significado, muito além de que somente uma ‘coisa para vestir’.

Mas e o kimono de judô?

O kimono que é utilizado para a prática de artes marciais em japonês se chama “Dogi” que significa “vestimenta utilizada no caminho escolhido”. Por isso que a maioria das artes marciais tem os seus kimonos com ‘dogi’ ou ‘gi’ no final. Karate-gi, aikido-gi e seguindo essa sequência, o kimono de judô é chamado de judogi, a contração de “judo + dogi”, o que traduzindo livremente seria algo como “uniforme utilizado para a prática do caminho suave”.

Existe ainda uma diferença entre o judogi, que é o traje típico para a prática do judô; e o judogui é o kimono para a prática do judô. Segundo os estudos para escrever esse artigo, o judogi é o quimono branco tradicional utilizado para apresentações e o judogui é o kimono de luta utilizado para os treinos de judô.

Quatro peças formam o kimono de judô ou judogui do judoca: Uwagui (casaco ou paletó), Shitabaki (calça), Obi (faixa) e Zori (sandália). O zori – a sandália japonesa ou o chinelo – é de extrema importância no judogui do atleta, pois também é de responsabilidade do atleta manter a higiene do tatame e não entrar com os pés sujos, evitando também que nas técnicas de chão se ‘esfregue a cara’ em sujeira e que o judogui permaneça limpo.

Kimono azul e kimono branco

O judogui representa nossa mente, por isso deve ser branco, puro e imaculado; a faixa corresponde ao nosso caráter, nossa formação judoistica, ela nos envolve de muita responsabilidade em nossos atos dentro e fora do tatame; o no e a nossa fé, nosso respeito, nosso compromisso, por isso não é correto desamarrar nossas faixas em frente aos nossos superiores.

Qual o tamanho certo do kimono?

Uma grande dúvida na hora de comprar o kimono de judô é saber o tamanho correto. Como o kimono não tem somente os tamanhos mais utilizados para roupas – P, M G e GG – foi preciso criar uma tabela de tamanhos para que pudesse ser mais fácil a identificação do tamanho de cada judoca.

Essa numeração também é diferente para homens, mulheres e crianças, e para você não se perder mais, basta utilizar uma tabela específica que é fornecida pelos fabricantes..

Fonte: http://www.judogui.com.br/

NOVO RUMO AOS PARATLETAS DE JIU JITSU EM TERRA BAIANA.

Um paratleta  é um atleta paralímpico ou, de modo geral, qualquer praticante de atividade desportiva que possui alguma deficiência, podendo ser esta física, visual, intelectual.

A atleta paralímpica de arremesso de peso Rosinha Santos

A origem do termo paratleta vem em referência a principal competição esportiva envolvendo pessoas com deficiência: os Jogos Paralímpicos.  Porém, os Jogos Paralímpicos englobam somente os atletas com deficiências física, intelectual ou visual. Atletas com deficiência auditiva tem uma competição própria, chamada Surdolimpíadas, ou Olimpíadas para Surdos.

Para que os paratletas participem de uma competição oficial paralímpica, é necessário que cada um deste realize uma classificação funcional. Cada esporte possui seu conjunto de regras, indicando quais deficiências se enquadram para cada modalidade, definindo um "critério mínimo de deficiência". Ou seja, para cada modalidade, há um limite mínimo de deficiência do atleta para que ele possa atuar.

A classificação funcional, segundo o Comitê Paralímpico Internacional, tem duas funções primordiais:

→ Definir a elegibilidade de um atleta;

→ Para agrupar atletas igualmente a fim de competirem entre si;

A classificação funcional envolve profissionais de área médica, paramédica, ou ter expertise na área técnica da modalidade (para deficientes físicos), oftalmologistas ou optometristas (deficientes visuais), psicólogos e técnicos esportivos (para deficientes intelectuais).

O ParaJiu Jitsu é o Jiu Jitsu praticado por atletas que conforme acima descrito, possuam alguma deficiência, seja ela física ou intelectual.

Há Competições Oficiais de ParaJiu Jitsu, tanto no Brasil quanto no exterior, em que após a classificação funcional, os atletas competem entre  si, mostrando toda sua destreza para competição, dentro é claro de seu nicho de "limitação". 

A Federação Baiana de Jiu Jitsu e MMA (FBJJMMA), decidiu então instalar de forma Oficial em suas competições, uma Diretoria de ParaJiu Jitsu, para que todos os praticantes do Jiu Jitsu baiano, ou que por aqui estejam, sejam incentivados a participar das competições, a partir de agora, não como algo pontual, ou luta de exibição, mas com um ranking, com atletas assíduos, sendo assim uma forma de reconhecer as habilidades desses abnegados atletas, bem como mostrar que eles devem estar inseridos no mundo social de uma forma global, nas faculdades, trabalho, academias e competições.

Venham, abrilhantem esses eventos!