Wikipedia

Resultados da pesquisa

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Jiu-Jitsu: Entenda a briga de Federações e os diversos “Campeonatos Mundiais”

Fonte: http://www.nocautenarede.com.br/jiu-jitsu-entenda-a-briga-de-federacoes-e-os-diversos-campeonatos-mundiais/
O Jiu-Jitsu é uma arte muito antiga. Sua história, só no Brasil, já ultrapassou os 100 anos, quando trazida pelo Conde Koma, em 1915. De lá pra cá foram criadas algumas variações e o esporte foi rebatizado de “Brazilian Jiu-Jitsu“. Adeptos defendem sua inclusão como esporte olímpico. Segundo o COI (Comitê Olímpico Internacional), o Jiu-Jitsu precisaria ser praticado em 75 países e 4 continentes e 40 países e 3 continentes por mulheres e ainda possuir uma entidade que regule o esporte mundialmente. Existe a IBJJF(International Brazilian Jiu Jitsu Federation), mas, por trás disso, existe um enorme problema. Só no Brasil, temos várias federações, mas vamos especificar apenas três: A CBJJ ( Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu), presidida pelo Mestre Carlinhos Gracie, a CBJJE (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo), presidida pelo Moisés Muradi e a CBJJO (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Olímpico), presidida pelo Gran Mestre Walter Nogueira.

Mas, qual o motivo de tantas Confederações? Entenda!
Pelo conflito de interesses, não há consenso entre as entidades e a realização de torneios independentes e periódicos não preveem uma disputa para unificação de títulos. Existem questionamentos sobre as cifras arrecadadas com a realização de campeonatos, onde não se demonstra investimento no crescimento do esporte, já que seria uma obrigação das federações, segundo os estatutos. Tanto para o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e para o COI(Comitê Olímpico Internacional), essa “celeuma” invalidam a Arte Marcial, denigrem seu caráter e afastam investidores, assim como atletas futuros. Hoje é comum vermos vários campeonatos disputados. Vários Campeonatos Mundiais. Vários Campeonatos Brasileiros. Estamos chegando ao absurdo de dizer que teremos o Campeonato Mundial do Estado X. Daqui a pouco teremos “Campeonatos Mundiais” criados por cada estado. Dentro de um ano chegaremos a ter 23 campeões mundiais (1 por estado brasileiro), fora os campeões da Califórnia e de Abu Dhabi. Será mais fácil encontrar um “Campeão Mundial de Jiu-Jitsu” andando pelas ruas do que um artista de rua. Hoje em dia, qualquer promotor que estiver disposto a investir uma grana com premiação, consegue realizar um “Campeonato Mundial” e, sem apoio por causa da briga constante das federações, que causam a falta de reconhecimento do esporte, as maiores estrelas do Jiu-Jitsu tendem a competir em busca da premiação, embora alguns desses campeonatos não estejam sob a chancela de nenhuma das Confederações. Não vou divulgar os eventos, até porque não conheço seus organizadores. Também não vou criticar, pois o esporte é carente de patrocínio e atletas devem buscar sempre as premiações. 

Conversando com o Mestre Marcial Serrano, atleta, pesquisador e escritor de vários livros (Géo Omori – O Guardião Samurai, O livro proibido do Jiu-Jitsu, a história que os Gracies não contaram, volumes 1 a 5, dentre outros), além de faixa preta de Judô e de Jiu-Jitsu (Coral 7º Grau, pela CBJJE, ABMJJ, C.F.Fadda, CBJJP, CBMMA, CBLP, USFBJJ.), obtive algumas opiniões, afinal é sempre bom ouvir os mais experientes, já que o mesmo é praticante desde a década de 70. Para Marcial Serrano, isso é um tema bastante complicado.
A primeira análise é de um comércio que assusta, mais analisando com maior atenção, pode-se notar de existe muito de idealismo e luta. Se formos só analisar pelo aspecto financeiro e organizacional, temos muito que caminhar. Hoje com diversas Confederações atuando na organização do Jiu-Jitsu (CBJJ, CBJJE, CBJJO, CBJJD, CBJJP, CBJJT, CBJJ&J e mais alguma que desconheço), teve como pioneira a BBJJ no Rio de Janeiro, tendo como presidente Carlinhos Gracie. Devido à ditadura imposta pelos seus fundadores passou a ser “Donal” (tem dono), e com isso se tornou  uma entidade puramente comercial, que visa primeiramente o lucro, sem idealismo algum (apesar de o lucro fazer parte de qualquer atividade comercial ou esportiva, tanto para pagar o custo de sua organização, como para o seu progresso, só é condenável quando o lucro do dinheiro arrecadado vai para o bolso de alguns poucos).


Sobre o cargo vitalício de Carlinhos Gracie a frente da CBJJ, Marcial foi enfático:
O Carlinhos nunca foi um idealista, é simplesmente um empresário que se aproveitou do momento propício e criou sua entidade com fins puramente comerciais. Se ele não o tivesse feito, outros certamente o fariam. O vitalício evita que outros concorram ao cargo (como sugerido por Robson Gracie, quando das reclamações de um grupo de praticantes. Façam uma eleição e como membros votem em outro para presidente). Carlinhos então se protegeu.
Para o futuro do Jiu-Jitsu, Marcial discorda dessa centralização de poderes.
Já é hora de se preparar um Fórum Nacional para se debater diversos assuntos comuns a todas as Confederações. Começando pela metodologia, nomenclatura, sistema único de graduação, modernização das regras para transformar o jogo em uma ação mais dinâmica, obrigação do “Faixa Preta” em demostrar conhecimento da autodefesa, dos primeiros socorros, e da luta em pé. Já dispomos de uma “Associação Brasileira de Mestres de Jiu-Jitsu” ABMJJ sediada no Rio de Janeiro, e organizada por Grandes Mestres de Origem Fadda, Luís Carlos Guedes de Castro e Wilson Pereira de Mattos, que tem como missão cadastrar (após criteriosas e profundas pesquisas), e Certificar com seu “Certificado de Excelência” os Mestres e Grandes Mestres do Jiu-Jitsu Brasileiro, além de trabalhar para que a arte do Jiu-Jitsu não perca sua marcialidade conforme aconteceu com o Judô Esportivo, que atualmente em alguns Dojôs vem incorporando as técnicas perdidas de autodefesa e do ne-waza.
O Jiu-Jitsu tem fundamentado a vida de muitos atletas, assim como de simples praticantes, como eu. Quando iniciei na Arte Suave, no início da década de 2000, o Jiu-Jitsu tinha uma fama altamente negativa, por causa dos famosos “Pitboys”, gíria criada para dar nome aos brigões de rua e de festas, praticantes de Jiu-Jitsu. Lembro que minha família foi contra na época, quando decidi praticar. Algum tempo depois, comecei a enxergar o futuro no esporte (futuro do esporte, não meu. Sou Contador, de formação). Mas a medida em que o tempo passou, o conflito de interesses falou mais alto e o esporte ganhou suas divisões. Acho que falta uma moralização. O jogo de interesses não deve ser maior do que a arte.
Nenhum homem deveria colocar seus interesses à frente da Arte. Enquanto isso, vamos treinando, aprendendo e desfrutando dessa brilhante forma de defesa pessoal. Deixemos as brigas pros maiores interessados.
Para finalizar, quero deixar que não defendo nenhuma das confederações. Essa matéria surgiu de um bate papo com um amigo, também praticante da arte, faixa marrom, que levantou algumas questões. Imaginei que existam vários atletas sem entender os motivos de tantas confederações e decidi esclarecer um pouco.
Siga o Grupo MundoMMA no Facebook: http://on.fb.me/143Aqek
Curta Nocaute na Rede no Facebook: http://on.fb.me/18HEkvH

Escrito por Bruno Carvalho

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Novo local. Colégio Salesiano Dom Bosco.


O evento Bahia Open Internacional de Jiu Jitsu não mais será realizado no Centro Pan-americano de Judô, em Lauro de Freitas. Será realizado no Colégio Salesiano Dom Bosco .Endereço: R. Santo Antônio de Pádua, 1 - São Marcos, Salvador - BA, 41250-420. Tem acesso também Av. Paralela, fica em frente ao Instituto Anísio Teixeira.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Opinamos para edificar ou para desmoralizar?

Quando pensei em fazer esse Blog, digamos que anônimo, foi pensando em contribuir com o nosso cenário local de lutas e esportes, sem levantar bandeira de uma pessoa ou equipe. Não sou Blogueiro e não tenho pretensão nenhuma de ser, tenho minhas demandas como trabalhador, atleta e pai de família.
E também não pretendo ficar com papos clichê ou bancar o formador de opinião.
Mas percebo em nosso cenário local, sobretudo o de Jiu Jitsu uma desunião, uma propagação de senhores da razão. principalmente  com a inclusão digital, em que todos (quase todos) postam tudo que fazem, aqueles que optaram em ser anônimos ou discretos, tem que apresentar seu curriculum dentro do Jiu Jitsu, para não ficar estigmatizado de fraco. É claro que entendo os Mestres que prezam pela verdadeira graduação, já que muitas academias e líderes de equipes prostituem deveras as faixas.
Tem uma música da Banda Diamba que diz "...loucura maior, é nesse escuro ela achar que é estrela...". Infelizmente vejo isso aqui. Nosso cenário não chega a estar no escuro. Muito pelo contrário, vem em progresso visível, mas vejo aqueles que competem, que aparecem no Facebook, parecendo ser a Ursa Maior dessa constelação ainda com brilho fraco.
Muita polêmica entre equipes, entre lutadores. Uma postagem que é feita aqui, vira um caldeirão. E o pior é que quem entra para comentar, entra para jogar lenha, ninguém pondera para controlar os ânimos. o direito de dizer o que pensa passou a ser unilateral. Você pode mas o outro não pode.
As Federações também repetindo erros. equipes ficando marcadas por não opinarem favoravelmente com ao opiniões de líderes de Federações, atletas voltando a ser mal tratados. Não é hora de recuar e nem de crucificar. Que os erros não se repitam, afinal quem não erra?
Aqui lutador tem que ter cara de lutador. Por isso ainda somos tão provincianos.
Por que não se preocupar única e exclusivamente com o crescimento do esporte como um todo?
Eu conheço uma galera que treina de forma anônima, não compete e que se kimono tivesse bolso, abriria o bolso para uma galera que pensa ser o supra sumo do Jiu Jitsu baiano entrar. E entrar com folga.
Tanto na luta quanto nas atitudes.

XVIII Copa BANZAI DOJÔ de Karatê.


Ontem tive a oportunidade e a satisfação de assistir a XVIII Copa BANZAI DOJÔ de Karatê, organizada pelo Professor Marcos Lourenço.
Foi realizada no Colégio Estadual Duque de Caxias, na Liberdade, e o que vi muito me agradou.
Foi organizado de forma modesta e eficaz, onde pude perceber a organização. 
Fiquei bastante contente em ver as crianças se apresentando, primeiro na apresentação de Katas e depois em forma de combates real.
Houve a inclusão social, onde dois atletas portadores de necessidades especiais se apresentaram.
Estava ao lado de uma avó, que apreensiva disse que não queria o neto praticando luta. Expliquei a ela que entendia as suas preocupações, mas que ali ela não aprenderia a ser brigona, e sim educada, disciplinada e preparada para a vida. Já que a família junto ao esporte e a escola é um importante tripé na preparação de um jovem útil a sociedade.
Enfim, vamos praticar esportes! vamos levantar a Bandeira do Esporte baiano, seja ele qual for. Vamos deixar de apontar as mazelas de nossos adversários e nos acautelar para não praticarmos os mesmos erros.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Destaque do Mês de Junho. Renato Velame.

Ele que está de olho no Cinturão do Evento de MMA Coliseu. Que migrou para Feira de Santana acompanhando a esposa e hoje lidera uma grande equipe de competição. Que busca a excelência em suas lutas. Com a palavra o Mestre Renato Velame.










EZ- O senhor treinava Jiu Jitsu no Nordeste de Amaralina já faz muito tempo, com uma galera boa. Sinho Baiano, Iuri, Márcio Andrade era o mascote de vocês. Esse foi seu inicio na arte suave?
RV- Meu inicio no Jiu Jitsu foi em 1998. Quando eu conheci o Iuri eu já era faixa marrom. Ele tinha um projeto social no Nordeste de Amaralina e então fui lá algumas vezes ajudar no projeto. Foi de lá que surgiu o Márcio Velaminho.

EZ-O senhor está no MMA antes dessa febre, dessa moda. Na época de lutas por devoção e resiliência, já que os atletas não eram tão respeitados.  O que te fez migrar para o MMA?
RV- Fui vice-campeão mundial de Jiu Jitsu em 2003 na faixa marrom. Daí as pessoas ficavam me perguntando quando eu iria lutar MMA, e surgiram algumas propostas, foi quando conheci o Iuri Carlton e Iuri Alves. Daí montamos uma equipe de MMA na famosa academia Rush, na época os treinos eram muito bons.

EZ-O senhor tem uma academia conceituada em Feira de Santana. Como se deu essa migração de Salvador para Feira de Santana?
RV- Hoje vivo em Feira de Santana, vim pra cá porque a minha esposa veio trabalhar por aqui. Não tinha intenção alguma em abrir academia por aqui, tudo aconteceu naturalmente. E hoje temos a maior equipe de pesos leves da Bahia sem dúvidas e colocamos Feira de Santana no mercado do MMA nacional.

EZ-Sempre te vi fazendo boas lutas, e agora podendo enfrentar o Campeão de um grande evento, de nível nacional. Qual a próxima meta? Já sabe quando vai disputar o título?
RV- Na verdade ainda vou disputar o cinturão do Coliseu, assim eu espero. Se o atual campeão não correr tudo indica que devo disputar o titulo do maior evento do Brasil. Estou até pensando em comprar um tênis bom de corrida para o Giovani Soldado e mandar lá pra Natal, pra ele correr melhor. (Risos).

EZ-E a experiência na Rússia? O evento foi bem organizado?
RV- Na Rússia foi uma experiência muito boa. Um grande amadurecimento como pessoa e atleta, um evento de alto nível, estrutura muito boa e uma boa remuneração.  Espero voltar lá.




EZ-Onde fica a sua academia em Feira de Santana, quais modalidades são treinadas e qual seu contato?

RV-Fica na Rua ACM , Bairro Cidade Nova. Graças a Deus onde você chegar em Feira de Santana e perguntar todos sabem onde fica a academia. Temos Muay Thai, Boxe, Jiu Jitsu, temos um programa de Jiu Jitsu infantil bem legal, MMA e temos também um estúdio de treinamento funcional.
Contato da academia. 75 30223397



Crônicas do Jiu Jitsu. Uma história inspiradora.

  Em uma cidade vibrante à beira-mar, havia um jovem chamado Tiago, que sonhava em se tornar um campeão de jiu-jitsu. Tiago vinha de uma fam...

Postagens mais visualizadas