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sábado, 19 de junho de 2021

Reconhecimento Merecido

Nós do Blog Estrangulamento Ezequiel, como é sabido por todos que acompanham os bastidores do Jiu Jitsu baiano sempre buscamos o resgate e reconhecimento do Mestre Ary Correia Dantas. Ficamos bastante contentes, que de forma progressiva o carro foi embalando e no decorrer do percurso mais e mais pessoas engrossaram o coro, inclusive muitas pessoas que treinaram e ou conviveram com o Mestre, e e hoje, ficamos deveras contentes com mais um reconhecimento justo e merecido que a CBJJP (Confederação Brasileira de Jiu Jitsu Profissional) IPJJF (International Professional Jiu Jitsu Federation)   fez ao Mestre. Reconhecimento esse provocado por um Trio de alunos e Discípulos do Mestre, Os Faixas Pretas Clóvis Botelho, Nilson Júnior e Beto Kalil, reconhecendo o Mestre como Faixa Vermelha , 9º Grau em Jiu Jitsu.
Era raro quem falasse publicamente sobre esse Grande Homem, e buscamos de inúmeras formas entender sua importância no Jiu Jitsu baiano.
Quero aqui destacar a excelente carta como manifesto de admiração dirigida ao Mestre e assinada Pelo Presidente da CBJJP/IPJJF, o Mestre Ismael Souza.





O Mestre Ary Correia Dantas tem formação em Jiu Jitsu, Judô e Goshin Jitsu, tendo treinado no núcleo japonês J.K (Mata de São João-Ba) com os Mestre Omura Yamaguchy e Cleiton Correia. Tem o Diploma de Faixa preta em Judô oferecido pelo Instituto  Kodokan Brasil de 1969, sendo assinado pelo Mestre Massami Ogino. Fez parte da FEBAJU (Federaçã Baiana de Judô) e também da Primeira Federação Baiana de Jiu Jitsu, fundada em Salvador Bahia na metade da década de 1990.
Mantivemos contato com o núcleo J.K, porém não conseguimos mais registros sobre o Mestre Omura Yamaguchi para fazermos um melhor resgate histórico sobre a vida do Mestre. Temos provocado mais algumas entidades para esse salutar reconhecimento, já que o Mestre é um legado vivo, um patrimônio do Judô e Jiu Jitsu baiano. Queremos deixar claro que a missão do Blog é enaltecer a graduação do Mestre, e que as pessoas possam entender que todo legado é feito de conflitos e desafios, mas que ter um Grão Mestre em nossa terra é alo para ser celebrado, independente de grupos de afinidades.
Nós do Blog Estrangulamento Ezequiel nos damos por satisfeitos por toda força que nossas postagens provocaram e que ainda buscaremos mais, e que essa celebração não se resuma a um grupo de alunos mas a todos os praticantes de Jiu Jitsu e Judô na Bahia.

DEIXAMOS NOSSO AGRADECIMENTO AO MESTRE ISMAEL SOUZA DA CBJJP/IPJJF E A TODOS OS ENVOLVIDOS NESSA EMPREITADA.
CLÓVIS BOTELHO, NILSON JUNIOR E BETO KALIL.



Caro Grande Mestre, Faixa Vermelha 9° Grau de Jiu Jitsu, Ary Correia Dantas
A Confederação Brasileira de Jiu Jitsu Profissional, por intermédio do seu Presidente, Ismael Souza, reconhece o seu excelente trabalho em prol do Jiu Jitsu e do Judô.
Não há palavras que possam estar a sua altura, apenas um sentimento de gratidão por tudo que fez para o desenvolvimento e expansão do nosso esporte.
Todos da CBJJP se sentem honrados em ter seu nome como nosso Diplomado Grande Mestre Faixa Vermelha  9º Grau de Jiu Jitsu.
Lhe homenageamos por sua atuação no cenário esportivo onde exerce exemplar liderança. É justo lhe homenagear e lhe diplomar a Faixa Vermelha 9º Grau pelo reconhecimento a sua notória contribuição ao jiu Jitsu e ao seu compromisso com a coragem,disciplina, dignidade e valores éticos necessários para o desenvolvimento e expansão da Arte Suave, valores necessários ao desenvolvimento humano.
Nós da CBJJP conjuntamente com seus alunos e discípulos (Clóvis Botelho, Nilson Júnior e Beto Kalil) lhe prestamos esta breve, que nunca será capaz de traduzir a sua importância.
Nosso respeito e admiração.

Ismael Souza

Presidente da CBJJP e da IPJJF

sexta-feira, 11 de junho de 2021

DUELO IMPROVÁVEL.

Desafios de Ricardo Nibon

  Imaginem aí! Um atleta vem defender seu time numa partida nacional de futebol e no outro dia acaba numa luta de Vale Tudo. Pois bem, esse duelo aconteceu, e em cenário baiano. 

No ano de 1935, o lutador carioca Ricardo Nibon chegava em Salvador e fazia muitos desafios de lutas. Nibon era aluno de George Gracie e era comum essas viagens de desafios e estabelecimentos em praças onde as lutas não eram tão arraigadas, ou pelo menos não tão divulgadas. Nibon vinha de uma prática de lutas no Rio de Janeiro, Vale Tudo, Catch as Can, Jiu Jitsu, e apesar dos desafios constantes nos jornais, o francês André Catysson aceitou a luta, porém não lutou.

Capoeiragem do Mestre Sinhozinho

É aí que entra a parte pitoresca da história. O Botafogo, time de futebol do Rio de Janeiro estava em Salvador, capital baiana, para uma partida de futebol contra o Esporte Clube Bahia. Era um clássico nacional da época. E na trupe do Botafogo vinha um famoso capoeirista, que era o goleiro reserva da equipe carioca. André Jansen, campeão carioca de capoeiragem, e considerado pela imprensa carioca como o melhor capoeirista da época. André Jansen era aluno do famoso Mestre Sinhozinho, que já desenvolvia uma capoeiragem diferente, mais voltada para marcialidade e competição, sem atributos de berimbaus nem cantorias, muito próxima de uma arte marcial. 

Ao se darem conta que André Jansen estava na Bahia, foi feito o desafio a ele para luta contra o experiente Ricardo Nibon, que de pronto foi aceito. A luta se desenrolou no Parque Odeon, onde hoje fica a Praça da Cruz Caída, no Pelourinho. Nesse evento, Mestre Bimba e seus alunos fizeram uma apresentação da até o momento conhecida como Luta Regional Baiana. Não conseguimos saber o resultado de André Jansen como lutador na Bahia, mas como goleiro, ele jogou na primeira disputa entre Botafogo X Bahia, saindo vitorioso por 4 tentos a 3. A partida foi no antigo Campo da Graça  e o resultado garantiu ao Botafogo a Taça Juracy Magalhães


Mestre Sinhozinho






segunda-feira, 26 de abril de 2021

BAIANA PARTICIPA DO 1º REALITY SHOW DE JIU-JITSU DO MUNDO*

 

Por: FBJJO

*THE NEW STAR* Reality Show de Jiu-Jitsu com a produção de uma das principais organizações de Jiu-Jitsu do mundo que é o BJJ STARS “O Maior evento de jiu-jitsu com transmissão ao vivo via pay per view”.

O THE NEW STARS, vai relevar as próximas grandes estrelas na faixa preta e conta com 16 atletas sendo 8 Homens e 8 Mulheres divididos em dois times, nenhum com Título Mundial da IBJJF, que ficarão confinados em uma casa no estado de São Paulo por um período de 30 dias, participando de provas de resistência física, de conhecimento referente ao jiu-jitsu entre outras.


A indicação da Bahia veio através da Federação Baiana de Jiu-Jitsu (FBJJO) que devido ao seu trabalho de fomento ao jiu-jitsu Baiano, vem transcedendo os limites do território baiano,  levando o jiu-jitsu estadual para cada vez mais longe com sua forma profissional na qual vem trabalhando.


Foi solicitado a FBJJO (01 atleta): Faixa-Preta, Feminino, Adulto, Até 69kg e dentro dessas referência, a entidade estadual indicou REBECCA DE ALBUQUERQUE, moradora de Salvador da Equipe Fight Club @rebeccadealbuquerque (INSTAGRAM).

Temos além de Rebecca, o Lucas Barros, também baiano de Alagoinhas, mas que mora e trabalha em São Paulo, na Academia do Demian Maia.

O reality  está no sendo transmitido de forma gratuíta no Youtube pelo cana BJJ STARS OFICIAL, e vão ao ar todas as Terças e Sextas-Feira as 20h.


Com produção,  qualidade de imagem e som a nível internacional, o THE NEWS STAR vem atraindo olhares não só para os praticantes de jiu-jitsu e sim do público em geral que simpatizam com algum dos confinados.


“É mais uma vitória do Jiu-Jitsu Baiano, pois conseguimos colocar uma baiana em uma das maiores empresas de jiu-jitsu do mundo e com certeza isso irá abrir mais portas e dará uma grande visibilidade para a arte que também é praticada em nosso estado”; disse Washington Sampaio (Diretor Geral da FBJJO).

Todos os episódios disponíveis no site da federação: www.FBJJO.com.br


Fonte: ASCOM FBJJO - @federacaobaianadejiujitsu – www.fbjjo.com.br

segunda-feira, 19 de abril de 2021

O ENORME TAMANHO DO JIU JITSU

 Uma arte que na verdade é uma junção de inúmeras Artes, Estilos, Escolas, Ryus. Vem sofrendo adaptações, mudanças, o que é muito natural com o passar das gerações, a ação inexorável do tempo, das pessoas, da natureza e das circunstancias em diversos elementos. 


A sua chegada ao Novo Mundo, sua adaptação ao Brasil, feita por brasileiros, sua autonomia, promoção, sua forma de subsistir. Estamos falando do Jiu Jitsu, e apesar de muitos discordarem, sob a nossa perspectiva ele mudou sim na terra Tupiniquim. Aliás, como falado no inicio do texto, ele já era diferente no Japão, com diversos Ryus, diversas escolas, o que é humanamente razoável também em diversas manifestações, sejam elas artisticas, culturais, religiosas e dentro dos esportes não é diferente. E uma família que é até hoje o centro de diversas discussões, as quais não vamos nos ater aqui, pois esse assunto muito delongaria, mas a família Gracie, principalmente nomes como Hélio Gracie, Carlos Gracie,George Gracie, que foram os grandes vendedores do Jiu jitsu como Grande Luta no Brasil. Eles compraram a ideia e venderam a ideia. Antes que digam que a história está mal contada, afirmamos aqui que estamos pulando contextos temporais. Não, eles não foram pioneiros. A Marinha Brasileira e a capoeiragem do início do século XX que o digam. Sada Miyako, Francisco Ciríaco (Macaco velho), Mario Aleixo, Conde Koma, Jacinto Ferro... grandes e importantes nomes antecedem o legado criado pelos Gracies. Mas eles foram os grandes vendedores do valor e da afirmação dentro do Brasil.




 Outros Mestres valiosos que contribuíram muito estavam no Brasil, Takeo yano, os irmãos Ono. Mas falamos aqui do crescimento do grande Booom marcial que floria em solo fertil. E depois veio o grande feito. a ida do Rorion Gracie para os Estados Unidos, a continuação da venda e divulgação do Jiu Jitsu, agora chamado Gracie Jiu Jitsu, nos Estados Unidos, e a criação do UFC. Não apenas a criação da luta no Octógono, já que lutar cercado não era novidade. Mas a continuidade da venda do Jiu Jitsu como excelente arte marcial, que diga-se de passagem, realmente é. 

Daí o crescimento foi vertical, talvez mais fora do que dentro do Brasil. A década de 1990 dentro do Brasil, foi uma década de lutas e rivalidades dentro das academias, sobretudo no Rio de Janeiro, efervescência maior, à época, do Jiu jitsu no Brasil. Nos Estados Unidos o crescimento e a venda do Jiu jitsu enquanto marca, revelava ao mundo a bifurcação do Gracie Jiu Jitsu para o Brazilian Jiu Jitsu. E aí quem gosta de pesquisar ou estudar a história, hoje é muito fácil. pululam artigo falando sobre esse crescimento nas redes de comunicações mundiais.

O que o torna extremamente grande é termos milhares de pessoas vivendo do Jiu jitsu como esporte, como empreendimento. Jiu Jitsu nas escolas, Jiu Jitsu motivacional, American Jiu Jitsu, Jiu Jitsu nas Olímpiadas, inúmeras federações e confederações de Jiu jitsu. 

Academia virou Business. professores viraram Coachs, managers, empreendedores, palestrantes. Equipes viraram redes. O todo poderoso do esporte mundial ficou até com ciúme e decidiu encabeçar a versão americana do esporte, que é a variação de um mesmo tema, mas com menos histórias para contar. 

Desafios valendo milhões. Jiu Jitsu é muito forte dentro do cenário de lutas mundiais, mas ainda tem muito a crescer. Não vemos nenhuma marca de setores não ligados ao esporte promovendo grandes campeonatos, Como vemos com o Surf, futebol etc. 

Mas, dentro da perspectiva desenhada na terceira década do século XXI, o Jiu Jitsu não é mais para amadores. 



quarta-feira, 31 de março de 2021

ENTREVISTA COM O MESTRE. BRUNO CAMPOS.

 BRUNO CAMPOS FERNANDES DE SOUZA, CONHECIDO NO MUNDO DO JIU JITSU COMO BRUNO CAMPOS É O QUE PODEMOS DIZER, UM CARA PROATIVO. DIRIGENTE, ATLETA, ÁRBITRO, EMPREENDEDOR. CONFIRAM O BATE PAPO QUE TIVEMOS COM O SERGIPANO DE ARACAJU. 


EZ-Bruno  Campos, Faixa preta em Judô, em Jiu Jitsu, árbitro e líder de equipe. Como se deu o inicio nas artes marciais?

BC-Comecei em Julho de 1993, no Judô. Eu gostava de luta, assistia desenhos e seriados de artes marciais. Tinha Judô no meu bairro.


EZ-E a questão da arbitragem? Quando começou a se interessar? E quando fez do interesse uma prática?

BC-No Judô, a arbitragem é estágio obrigatório para a graduação. Eu já arbitrava desde a faixa roxa, em 1999, até a faixa preta em 2007. Já no Jiu-jitsu, arbitrei a primeira vez em 2011. Eu já tinha a leitura corporal e lido a regra. Teve um evento e cheguei mais cedo dizendo que ia ARBITRAR! O pessoal ficou um pouco desconfiado mas pedi a oportunidade e deu certo. Em 2013, fiz o curso oficial da CBJJ (Confederação Brasileira de Jiu Jitsu) e fui aprovado com média para árbitro, daí não parei mais.




EZ-Bruno, notamos você um homem ainda jovem e bastante organizado. E que tem uma ótima gestão na Federação de Jiu Jitsu de Sergipe. Nos fale sobre essa empreitada em sua vida.

BC-Desde 2013, eu viajo por todo o Brasil participando de eventos de Jiu-jitsu, seja lutando ou arbitrando. Conheci bastante gente e aprendi muita coisa.  Trago todo esse conhecimento para meu estado, afim de elevarmos o nível dos nossos atletas, trazendo grandes eventos!


EZ-A Fit Combat, equipe fundada por você, vem tendo um crescimento organizado dentro de alguns estados nordestinos. Quais os planos e metas traçados para a equipe?

BC-A meta é crescer, de forma organizada, afim de dar oportunidade a Professores que não tem. Não temos limite, mas primamos pela organização!




EZ-Além da Federação e da Equipe, tem o Projeto Proregras, de arbitragem e seminários de arbitragem. Qual a importância dos atletas conhecerem as regras?

BC-O PROREGRAS, além de ser uma ferramenta de trabalho, usamos também para trazermos conhecimento de regras para os atletas do nordeste, usando as regras dos eventos de mais alto nível mundial.


EZ- Bruno, notamos também uma nova entidade no Judô Sergipano. A FJS. Você tem alguma participação nessa entidade?

BC-A FSJ não é nova, ela apenas teve sua rede social criada recentemente. Mas sou um líder de equipe, apenas.





EZ-Deixa um recado aos leitores do Blog Estrangulamento Ezequiel.

BC-Agradeço de coração todo empenho do Blog, que registra os fatos das artes marciais em geral. Este serviço é bem importante, pois deixa registrado todos os fatos importantes e relevantes da nossa história







segunda-feira, 22 de março de 2021

ENTREVISTA COM O MESTRE. EDSON LEAL.

Batemos um papo com um homem de muitas informações acerca das Artes Marciais praticadas na Bahia. Devido a sua vivência em diversas lutas e com diversos Mestres, fizemos uma entrevista com o Advogado e faixa preta em Judô e Jiu Jitsu, Edson Leal.







EZ-Qual a sua primeira experiência em Arte Marcial?

EL- Em 1969 tive meu primeiro contato com o mundo da luta, através de um tio, com a Capoeira. Nessa época, conheci Dr. Ângelo Decânio na Academia de Mestre Bimba, no Sitio Caruano, no Nordeste de Amaralina. Ato contínuo conheci Sensei Yoshida na Associação Atlética da Bahia por intermédio de Dr. Decânio onde dei meus primeiros passos no Judô.


EZ- O senhor fez diversas Artes Marciais. O que o fazia experimentar diversas escolas de lutas?

EL- Naquela época,  década de 70, Bruce Lee, estava bombando. Isso me influenciou muito.
Além da Capoeira, do Judô, procurei o Taekwondo  e Hapkido lutas até então  desconhecidas a qual mergulhei com tudo ....


EZ- No decorrer dos anos e das diversas escolas, o senhor viu grandes nomes das Artes Marciais. Cite alguns deles.

EL- Conheci vários Mestres e Professores: Capoeira; Mestre Bimba, Judô, Mestre  Yoshida, Mestre Shiozawa; Karatê; Denilson Caribé, Ivo Rangel e Yoshizo Machida; Taekwondo, Jung Roul Kim, Jung Do Lim, Sung Seon Kim, Hapkido; Jung Duck Kim, Sung Jae Park, Sun Yum Chai; Jiu Jitsu, Carlson Gracie, Canepa, Romero Jacaré, Rickson Gracie 
Esses Mestres acima tive um contato por muito tempo, porém conheci, treinei e fui aluno esporádico de muitos outros Mestres.


EZ- Quais as principais mudanças que as escolas de artes marciais vem passando no decorrer do tempo?

EL- Com a Globalização e a Internet, nas últimas  3 décadas, houve o que sempre declino nas minhas palestras, um descaso com a Marcialidade. O comércio e a flexibilização, haja  vista que para galgar uma Faixa Preta você no mínimo tinha que treinar entre 7 a 10 anos. Hoje com 2 anos você se gradua... isso desconcentrou o espírito do Jita kyoei. Virou refresco.  Lamentável!








EZ- Nos fale de alguma história memorável sua na vivência das Artes Marciais.

EL-Várias histórias de ponta. No final da década de 80, eu treinando na Academia Caraíba de Judô, com Sensei Trindade e Yoshida, estava também treinando Alberto Schiram, e tentando imitar o que acontecia no Rio de Janeiro, onde a rivalidade entre as Artes Marciais era uma constante, Totinho (Aristóteles Leal), inclusive era meu primo, Faixa  Preta de Taekwondo, adentrou a academia e desafiou Alberto Schiram. Desafio aceito, Alberto Schiram defendeu o fatal giratório que Totinho dominava, com um contra golpe, na Peena fixa de Totinho, que caiu e foi imobilizado por Alberto Schiram, vindo o desafio acabar.
Ademais, houve muitos outros casos,  Esse aconteceu comigo, onde me encontrava treinando um dia a noite na Associação Atlética Banco do Brasil, na Barra, lá Totinho dava  aula de Taekwondo, e numa luta com Um Xará meu, Faixa Vermelha Escura de Taekwondo; nos primeiros minutos eu estava  em desvantagem, quando Totinho gritou: " meu primo pode usar técnicas de Hap Ki Do, Judô e Jiu Jitsu também." Aí eu diminuí a distância entre mim e ele aplicando uma queda e finalizando-o com um KataGatame. Enfim... foram muitas histórias e com muitos nomes.








Mestre Serrinha e Edson Leal, anos 80

EZ-Deixa um recado aos leitores do Blog.

EL- Pessoal, eu estou envolvido nas Artes Marciais,Filosofia Oriental e Medicina Tradicional Chinesa;  há mais de 50 anos. Sei que a tecnologia mudou muito a forma de meio século  atrás. Porém caráter, respeito, urbanidade; empatia,  isso não pode mudar. Treinem, respeitando os menos graduados e respeitando seu professor e nunca  se vangloriar de ter ganhado uma luta para um adversário, pois  aquele pode lhe superar em outra oportunidade. Respeitem o DoJô ou Dojang ou Academia pois ali é um lugar sagrado e merece respeito. Tenham humildade, isso faz qualquer ser humano crescer, e preguem o amor ao próximo, isso é  basilar, pois a vida é um bumerangue. Oss





sexta-feira, 5 de março de 2021

JUDÔ EM JUAZEIRO

Por: Paulo Afonso Lopes. Fonte: https://www.judosamuraikan.com.br/2019/03/judo-em-juazeiro.html A vida de nenhum homem pode estar contida em uma narração. Não há como dar a cada ano o seu peso devido para incluir cada evento, cada pessoa que ajudou a montar uma vida. O que se pode fazer, é ser fiel em espírito com os fatos, e tentar descobrir um caminho até o coração do homem. Na década de 60 a 70 floresceu em Juazeiro as artes das lutas: capoeira, livre, vale tudo, box, jiu-jitsu e Judô. Os pioneiros foram Dr. Geraldo Coelho, Dr. Giuzepe-Muccine, Clézio Romulo Atanázio, Samuel Ayres Nascimento Filho, Paulo Freire Luna, Inácio Mão de Onça, “Antonio T. S.Caffé”, Diney Barbosa, Zé Mochotó Filho, Eloí Macário, Justino de Flávio Silva, Zé Maria, Pimentel, Sinval, Punho de Aço, Aderbal da Spartan (parente de Samuel); entre outros baluartes. Nessa época reinava no norte nordeste os grandes lutadores: Waldemar Santana, Ivan Gomes, Euclides Pereira, Hilário Silva, Marreta, Coutinho, Renatão – O Escorpião do Ibirapuera, Demônio do Ringue, Fidelão, e outros nobres lutadores esquecidos pelo egoísmo e egocentrismo humano.(fotos: Euclides Pereira e Ivan Gomes, e Hilário Silva).
O fenômeno baiano Waldemar Santana atuava nos ringues do Brasil. Clézio Atanázio e Gil Brás anunciavam pelo carro volante da Marabá Publicidade: “Hoje vai correr óleo quente (sangue) no tablado verde e amarelo da quadra do Franvale, no Largo da Matança,”(em frente ao Matadouro Municipal), imaginem; a quadra ficava cheia, lotada, era sucesso. O ser humano gosta de ver sangue, especialmente quando é dos outros e não o seu. Com 12 anos de idade, meu palco era na Ilha do Fogo aos domingos, com meu irmão Lucas C. Lopes (técnico), Dr. Joaz; e às vezes no muro da minha casa; sempre escondido dos meus pais, que não queriam minha participação. Meu tio Miguel Lopes teve um “AVC”(faleceu) após assistir uma luta sanguinária de Marreta na quadra do Franvale. Meu primo Jael Lopes era astro dos saltos ornamentais da Ponte Presidente Dutra, era o Tarzan da família, entre outros lutadores; Idomar O. Lopes , Jerry Lopes, Josmar,Jairinho, também campeões de natação, incluindo mar grande Salvador, antes de “Lourival Quirino” (também parente). Samuel Ayres do Nascimeno Filho era o astro e ícone das crianças e jovens. Tinha um carisma e didática excelente com os jovens; todos queriam ser seus alunos, e eu estava entre eles. Dr. G. Muccine, disse-me que o Dr. Geraldo Coelho convidou o japones SAITO (Kodokan) para trabalhar nas industrias coelho, com apoio de Dr.Muccine o Judô foi instalado inicialmente no Petrolina Club; depois passou a ser praticado em Juazeiro nas instalações da Santa Casa de Misericórdia, aí já contava com Clézio R. Atanázio, Samuel A. Nascimento, Inácio Mão de Onça e Paulo Freire Luna (aluno de Kazuo Yoshida); nessa época o empresário João Cordeiro Neves (Cine São Francisco) conseguiu trazer para Juazeiro o japonês Bito Tanaka (Kodokan), que enfrentou desafios “internos” dos lutadores das modalidades da época (“todos de kimono em off para evitar possíveis punições da Kodokan a Bito Tanaka”); definindo afinal a vitória da implantação do Judô em Juazeiro - Ba. Fui limitado nas competições por ser arrimo de família, sem dinheiro, sem tempo, mesmo assim, conquistei o terceiro melhor do “Interiorano”, competição em Feira de Santana ; participação no Absoluto Baiano na AABB-Salvador; posteriormente conseguindo a maior nota no KATA exame de Faixa Preta 3°Dan no CO-PM (1995) em Salvador-Ba. Bito Tanaka e outros pioneiros se afastaram e saíram de Juazeiro; houve uma decadência e parada momentânea, retornando depois com todo o vigor na A.A.J.- Associação Atlética de Juazeiro (no Estádio Adauto Morais) com apoio do Prefeito Américo Tanuri, José Carlos Tanuri, do TG-06-129, Leãozinho (Joalina), sob direção de Samuel A. Nascimento em 1970-71, contando com a manutenção do Exército: Sgts. José Costa Diniz e Floresval Nascimento. Nessa fase Jackson Xavier (Pioneira), e Paulo Afonso Lopes eram os principais destaques ao lado do monitor Miguel Inácio Nascimento da PM, e do amigo Miguel Silva (Miguel do Melão, falecido precocimente). Mantive o Judô sempre apolítico, tivemos o apoio de todos os Prefeitos do Município, os que mais se destacaram apoiando o Judô foram: Américo Tanuri, Sec José Carlos Tanuri, Arnaldo Vieira, Jorge Khoury Hedaye, Joseph Bandeira, Misael Aguilar, Prof. Rivas, Isaac Carvalho, Sec. Clériston Andrade na Seduc, Vereadores e os amigos Paulinho César Carvalho e Antônio Caffé. Voltando a Samuel Nascimento, que impossibilitado de continuar; pelo trabalho intenso na “White Martins” e posteriormente pela política, passa a direção da equipe de Judô para o seu amigo, aluno e futuro funcionário Paulo Afonso Lopes, e José Wilson Granja - monitor auxiliar. Paulinho, entre os muitos da família, que já eram dedicados e campeões de natação, jiu-jitsu e livre-americana (internamente); agora era judoca, graças ao direcionamento feito por Lucas C. Lopes (técnico), Clézio R. Atanázio, Profs. Paulo Freire Luna; Samuel Nascimento, Miguel Inácio Nascimento; e o Clezio Atanázio que foi fundamental e decisivo na minha carreira. Depois Profs. Gilberto e Ivan. O Judô era filiado à Confederação Brasileira de Pugilismo porque ainda não existia a CBJ. Tudo era muito empírico e ainda sem uma organização oficial. Em 1970 nasce a Federação Baiana. Os clubes fundadores da FEBAJU foram o Iate Clube da Bahia, AABB(Associação Atlética do Banco do Brasil), Caraíba Judô Clube e SpartanJudô Clube, tendo como primeiro presidente o Sr. Hemetério Chaves Filho. Assim foi fundada a FEBAJU em 16/04/1970.
Em 1971 fundei a “Equipe de Judô Samurai-kan” (na Academia A.A.J. no Estádio Adauto Morais), contando com o apoio do Prefeito Américo Tanuri, TG-06-129 Exército, SGT DINIZ, dos Profs. Gilberto P. Menezes (exército), Ivan Dias de Souza, Samuel Nascimento , Dr. Muccine, Clézio Atanázio, Shiran Ciro e seus Filhos-CIJ-Salvador. Em 20/02/1977 foi estabelecido o Judô no Clube Santana-Chesf em Sobradinho-Ba com Paulinho e José Wilson. 1980/85 Soc. 28 de Setembro, Curtume Campêlo com apoio de Gladston e Ronaldo Campêlo. A partir de 2008 parcerias com: PM, Seduc, Projetos Sociais, Clubes, Escolas do Município e Estado, e o Projeto Judô Escolar até 2014. Professores, alunos, campeões, amigos, Federações e Ligas, confirmam e reconhecem o valor desses pioneiros do Judô em Juazeiro-Ba e a direção e manutenção do Prof. Paulo Afonso Lopes de 1971 à 2014 como base desse dessenvolvimento. Não devemos esquecer nunca que, o Judô da Bahia teve fundamentos, raízes e prosperidade, graças aos grandes Mestres, Senseis e Shirans Pioneiros: Kuzuo Yoshida, B. Tanaka, Lhofei Shiozawa, Francisco M. Pinto - O Ciro e todos os seus filhos, Manoel Paixão e filhos, Carlos Lopes, Mestre Balalé, P. Bolinho, Taciano Correia, Paulo Paulada, Nivaldo (CIJ), Marcelo França e Filhos, Edivaldo Luiz – Serrinha; Jorge Sobreira, Hugo Ripardo, Américo da aeronáutica, Ernesto Peleteiro, Mario Bento, Aloísio Short, Paulo Neves, Ivan Dias de Souza e Gilberto P. Menezes, Arestides Benício: Gringo, “Carlinhos de Shiozawa”, Marlon Miranda, Denis, Tevano, Cristovão, Ricardo, Edson Carvalho, Cristiane, e Cirinho Pinto, Renatão de Feira, na Bahia. Em Pernambuco: Prof. Diógenes de Morais e família faziam um programa de Judô na TV, “Alves do CJR”, TITICO,(Recife), saudoso MOTA, O Grande Arruda, e TADAO NAGAI que se consagra um mito e ícone do judô do nordeste, seu filho Sergio Nagai continua a hegemonia hoje; entre outros nobres professores, às vezes "não" reconhecidos, nem sequer lembrados.

terça-feira, 2 de março de 2021

COVID-19, EXERCÍCIOS E CONDICIONAMENTO FÍSICO.



Adaptado de:https://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/post/2021/01/27/bom-condicionamento-fisico-reduz-risco-de-agravamento-da-covid-19.ghtml?_gl=1*zb7e15*_ga*YW1wLVlWR0dSREF6X0FpaFlYSzg4anlxYkZ0VTFnUTNjZVh5Q2ZMTHJ6cWd3WkV5SzY1ZWpXNFVydnh3NnNNZ3Vlckc


 SEGUNDO UM RECENTE ESTUDO NORTE AMERICANO, MANTER ATIVIDADES FÍSICAS E TREINO CÁRDIO RESPIRATÓRIO, DIM INUI AGRAVAMENTO E INTERNAÇÃO EM CASOS DE INFECÇÃO PELO COVID-19

Marcelo Gorila e Pastor Gerson, corrida de rua.





Há pouco mais de um ano, a comunidade científica mundial tem se debruçado com inúmeras questões, dúvidas e anseioa para entender como o vírus Sars-Cov impacta e impactará a humanidade. Desde a busca pela cura até o entendimento de sequelas que podem ser deixadas pelo vírus.

Apesar de todo estudo, todas as certezas e incertezas, variação do vírus em cepas (O que é normal acontecer em viroses), temos já algumas certezas e evidências que permite a comunidade científica entender e afirmar alguns pontos. 




Dentre diversos fatores de risco já destacados, como o fator idade (o vírus é mais agressivo nos idosos), obesidade, diabetes, a comunidade científica já destaca com fortes evidências que baixas concentrações de Vitamina D e baixo grau de condicionamento físico nos indivíduos afetados pela doença, acarreta um nível maior de agressão do vírus no indivíduo.

Turma do Jiu Jitsu. Confere Salvador

Num estudo publicado neste mês de janeiro de 2021 na Mayo Clinic Proceedings, investigadores da clínica Mayo correlacionaram os testes de esforço de 246 pacientes que foram posteriormente diagnosticados com Covid-19. Os pacientes que foram incluídos no estudo realizaram o teste de esforço entre 1 de janeiro de 2016 e 29 de fevereiro de 2020 e foram diagnosticados com Covid entre os dias 29 de fevereiro e 30 de maio de 2020.

 

Dos 246 pacientes avaliados, os 36% que precisaram ser hospitalizados apresentaram um condicionamento físico claramente inferior ao dos pacientes que não necessitaram de internação.

 

Os resultados desse estudo mostram que bons níveis de condicionamento cardiorrespiratório estão independentemente e inversamente relacionados com a necessidade de internação em casos de infecção pelo coronavírus.

 

Ou seja, embora o bom condicionamento físico não nos proteja de contrair a doença, quanto melhor o nível de condicionamento físico, menor a chance de agravamento do quadro.

 

Esta é, portanto, mais uma evidência que reforça a importância da manutenção da prática de atividades físicas para nos protegermos não só de todas as comorbidades advindas do sedentarismo, mas também para nos protegermos de possíveis complicações advindas da Covid-19.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

FEDERAÇÃO DE HAP KI DO ESPORTIVO, CULTURAL E EDUCACIONAL DA BAHIA



 A Federação de Hapkido Esportivo, Cultural e Educacional da Bahia, surgiu no ano de 2014, por intermédio de alguns Mestres e Professores. A entidade tem como finalidade desenvolver um trabalho dentro do contexto esportivo, cultural e educacional.  Como já se encontra  em seu nome,  atua em todo estado da Bahia. Por isso esta entidade federativa acha-se aberta para aceitar filiações de pessoas físicas e  ou jurídica que desenvolvam trabalho com o Hapkido de qualquer estilo dentro do nosso Estado. A Federação está vinculada a Confederação das Artes Marciais Coreana do Brasil, que tem como Presidente de Honra o Grão Mestre Hong Soon Kang, nascido no dia 06 de agosto de 1943, na cidade Hae Nam,   Coreia do Sul.  Iniciado na prática das artes marciais em 1955, o Mestre Kang, chegou no Brasil em 1978, participou de inúmeras demostrações em várias capitais do Brasil, para divulgar as artes marciais coreanas, coordenou e participou de eventos nacionais e internacionais.




A Federação de Hapkido Esportivo, Cultural e Educacional da Bahia, tem como dirigentes:

Dr. José Augusto Maciel Torres, o Mestre Clóvis Botelho e o Kiosanin* Geraldo Machado.

*Kiosanin Em Coreano, Professor do 1º ao 3º Grau.



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

CONCEITO ATLETA X COMPETIDOR X COMPETIÇÃO

Após a conversa com o Diretor da FBJJMMA e Um dos líderes da Equipe Raiz Jiu Jitsu, o Faixa Preta Evandro "Vovô" Nascimento, damos continuidade a esse curto bate papo com o Grão mestre em Hap Ki do e faixa preta em Jiu Jitsu, líder da equipe Red Scorpion e um dos Diretores da Liga de Jiu jitsu do recôncavo, o Mestre Clóvis Botelho. 





 EZ- Muito se fala que não existe competições sem atletas. Mas existem atletas sem competições?

CB- Existem atletas sem competição, pois ser atleta é um estilo de vida dedicado a uma meta, a uma arte, a um esporte. O que não existe são competidores sem competição. E a maioria dos competidores não são aletas. Veja quantos competidores correm a Maratona de São silvestre. E compare com o espaço reservado a atletas de alto nível. É bem menor o número de atletas de alto nível. 


EZ- Qual perfil separa o atleta, o Competidor e o praticante de atividade física?

CB-  O praticante de atividade física pode fazer isso por recomendação médica, por hobby, por lazer, por bem estar. O competidor é a pessoa que gosta de se testar. gosta da adrenalina da competição, gosta de representar uma bandeira, um escudo, um time. Já o atleta é o indivíduo que se dedica a essa situação. Se alimenta, come, dorme, treina, descansa em prol do alto rendimento no esporte.  E em relação a competição, há uma simbiose entre atletas e eventos, em que um depende do outro para que haja bons eventos. 


EZ- Como se pautou o relacionamento entidade x competidor nesse praticamente um ano de pandemia? As entidades são melhores entendidas pelos competidores diante desse cenário?

CB- Foi um ano sensível o de 2020 e continua assim o ano de 2021, mas já com uma esperança, um vislumbre de dias melhores. Acredito que o feed back tenha sido constante entre as entidades e seu público competidor. Hoje essa interação é muito  mais fácil por redes sociais. As entidades são um pouco melhor entendidas, assim como os competidores também. Houve uma época da entidade sequer ligar para os atletas e ou competidores, como também o competidor se super valorizar, achando que estava fazendo um favor a entidade por competir naquele circuito. Acredito que no cenário baiano está havendo uma maturação de ideais. 

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Conceito Atleta X Competidor X Competição

 Batendo um papo com o Presidente da Federação Baiana de Jiu Jitsu e MMA, o Faixa Preta Evandro "Vovô" Nascimento, sobre o conceito de competição, atletas e entidades. Existe competição sem atletas? E atletas sem competição? Qual diferença entre atleta e competidor? Qual postura de uma entidade nesse ano difícil de pandemia? Fiz essas perguntas a alguns representantes de entidade de Jiu Jitsu e vamos começar com as respostas  do Mestre Evandro.


EZ- Muito se fala que não existe competições sem atletas. Mas existem atletas sem competições?

EN-. Tema bastante complexo que não da para responder com sim ou não

Não existe um sem o outro.

É como perguntar o que é mais importante, os produtos ou o supermercado.Não existe competição sem atleta do mesmo modo que não existe atleta sem competição.

Mas o atleta é apenas um dos itens essenciais.

Não existe evento sem tatame, sem árbitro, sem estrutura e demais servidos que compõe o todo.

O atleta escolhe o evento que quer participar da mesma forma que o cliente escolhe o posto de gasolina onde quer abastecer.Porém, a composição de um evento temos diversos outros itens que são essenciais, é um erro atribuir a um desses itens sua maior importância.

Observe que o Jiu Jitsu chegou onde chegou por causa dos eventos da CBJJ/IBJJF.

Nesse sentido, foram os eventos promovidos pela CBJJ/IBJJF pelo mundi que abriram as portas e o mercado de trabalho para atletas Concluo dizendo que não existe evento sem atleta assim como não existe atleta sem competição.

É uma troca, uma sinergia e eles se completam.

Os organizadores precisam valorizar os atletas dando a eles, estrutura, respeito, seriedade, etc.

Mas os atletas também precisam valorizar quem promove eventos.


EZ- Qual perfil separa o atleta, o Competidor e o praticante de atividade física?

EN-Falando em Bahia, temos um percentual enorme de competidores, atletas são poucos.

A maioria daqueles que competem o Jiu Jitsu são praticantes, competidores esporádicos, não atletas.



EZ- Como se pautou o relacionamento entidade x competidor nesse praticamente um ano de pandemia? 

EN-Mantivemos contato constante com nossos parceiros deixando-os informados sobre a situação dos eventos no nosso estado.

As entidades são melhores entendidas pelos competidores diante desse cenário?

Não temos uma situação ideal, mas houve uma melhor compreensão sobre a forma de relacionar com as entidades, mas ainda existem aqueles que não adquiriram essa compreensão, mas estamos avançando.






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