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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Wallace recorre ao jiu-jitsu, supera má fase e vira ponto de equilíbrio no Fla

Devorador de livros, zagueiro caminha na contramão da maioria dos jogadores de futebol, vira titular absoluto e fica novamente próximo do título da Copa do Brasil.


Na cabeceira, livros. No som do carro e no telefone celular, canções melancólicas compostas por Marcelo Camelo e sucessos da banda britânica de rock Coldplay. O apreço pela leitura e o gosto musical são apenas alguns dos hábitos diferentes de Wallace. O zagueiro do Flamengo decidiu caminhar na contramão da maioria dos colegas de profissão para fugir de rótulos que sempre o incomodaram muito.
- Esse lance de rotularem de burro me incomoda de forma absurda – reclama.
De cinco meses para cá, além de devorar livros, Wallace começou a fazer jiu-jitsu. Se hoje é titular absoluto e ponto de equilíbrio do time rubro-negro, foi no tatame que decidiu gastar energia e buscar o próprio centro. Durante a má fase dele e do time, sofreu com a reserva e precisou extravasar.
- Não estava jogando, tinha de colocar a raiva para fora, aí comecei. Não dava para bater em quem eu queria (risos).
Mosaico entrevista Wallace Flamengo (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Wallace: “Como não sou muito bonito, adotei a barba para esconder” (Foto: André Durão / Globoesporte.com)


Hoje, prepara-se para a primeira decisão com a camisa do Flamengo. O time enfrenta o Atlético-PR nesta quarta-feira, em Curitiba, às 21h50m (de Brasília), pelo jogo de ida da final da Copa do Brasil. Wallace volta a ter a chance de conquistar o título nacional. Em 2010, pelo Vitória, clube que o revelou, foi vice-campeão contra o Santos. Depois, no Corinthians, ganhou tudo que disputou, inclusive Libertadores e Mundial, mas a reserva deixou uma ponta de frustração.
Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM às vésperas da partida, o zagueiro falou sobre as muitas críticas que recebeu na chegada ao Rubro-Negro, inclusive por ter virado símbolo da parceria do Flamengo com o empresário Carlos Leite. Na conversa, Wallace também justifica a virada dele e do time na reta final da temporada.
Vestido com uma camisa bem-humorada, Wallace dá ao corpo de Homer Simpson, personagem da sitcom de animação americana “Os Simpsons”, um rosto sério e barbudo, mas até mesmo o zagueirão carrancudo mostra que tem seu lado divertido.
- Como não sou muito bonito, adotei a barba para esconder . Sem barba sou feio demais (risos).
Confira a íntegra da entrevista:
GLOBOESPORTE.COM: você chegou para a entrevista com a biografia do Zidane para dar ao Gabriel. Disse que a ideia é ajudá-lo a ganhar confiança. Em um momento importante da temporada, distribuiu exemplares do livro “Nunca Deixe de Tentar”, de Michael Jordan, para seus companheiros. Em quantos livros buscou essa ajuda no momento de baixa no Corinthians e aqui no Flamengo?
Wallace: Nunca gostei de livros de autoajuda, li poucos. Um livro que me chamou muito a atenção, porque tem esse lance de dificuldades que a gente passa, foi o do Agassi (autobiografia do ex-tenista). É muito parecido o sentimento que ele tinha com o sentimento que eu tinha. De que isso não dá para mim, vou fazer outra coisa, pensei em parar de jogar futebol. E no Corinthians eu pensei muito nisso. Não que seja de autoajuda, mas a história dele dá para tirar coisas boas.
No Corinthians, foi campeão de praticamente tudo. Ganhou Libertadores e Mundial. Mas jogava pouco. Não era tão prazeroso viver aquilo na condição em que estava? 
Foi muito bom para mim, mas nunca tive sequência de jogos. A maior foi de seis jogos. Cheguei do Vitória com a perspectiva de me firmar lá. Nos momentos que pensei que seria titular, não fui por um ou outro motivo. Não coloco culpa em ninguém. Um cara que aprendi a gostar foi o Tite, está entre os três melhores do país. Aprendi muito com ele. Só que tive que mudar a característica de jogo para me enquadrar. As duas vezes que seria titular eu fraturei o tornozelo, em 2011, e fiquei quatro meses parado. Quando retornei, quebrei o nariz. Lesões que acabaram me atrapalhando. E acho que também questão de não ter me ambientado com o clima, a cidade, as pessoas são diferentes.
Diferentes como?
Estou acostumado ao calor das pessoas, em Salvador. Eu sou reservado, mas ao mesmo tempo gosto de estar com muitas pessoas. Em Salvador sempre tive muitos amigos. Em São Paulo era eu, esposa (Géssica), filho (Lucas) e só. Fiz alguns amigos, mas poucos. Já aqui no Rio a primeira coisa que encontrei no Flamengo foi amigo. Paulo Victor, Hernane, Cleber Santana, Gabriel, João Paulo, o Val. Foram os caras que estiveram comigo num momento de dificuldade, deram palavra de apoio, conforto. A diferença do Corinthians para cá foi ter encontrado amigos. E a cidade também. O Rio é maravilhoso. Só não é melhor que Salvador e nem minha cidade, Conceição do Coité-BA (risos). As pessoas são receptivas, no Rio tem essa coisa mais tranquila, de amigos, andar pela rua. Acho que influenciou.
Esses caras que você citou são amigos fora do futebol? 
Sim. Paulo Victor é meu amigão. Quando eu for casar na igreja, ele será um dos padrinhos. Hernane é outro. Cleber Santana (que não está mais no Flamengo) mesma coisa. João Paulo. Gabriel vive em casa almoçando. Os caras se tornaram amigos e quando for embora vamos manter contato. Essas amizades vão se prolongar para o resto da vida.
De reserva a titular contestado. Agora, titular absoluto e até capitão em alguns jogos. Foi tudo muito rápido? 
Sem soberba ou hipocrisia, sabia que iria acontecer. Como estava há dois anos sem jogar, o torcedor e a imprensa querem o resultado momentâneo. Isso é normal. Futebol é muito dinâmico. Sabia que a partir do momento que tivesse sequência de sete, oito, nove jogos, voltaria a ganhar a confiança que tinha perdido. Fiquei praticamente dois anos sem jogar no Corinthians. Jogava um jogo, ficava dez jogos fora. Para ganhar confiança assim é muito difícil. E das vezes que joguei não comprometi. Em todos os momentos difíceis o Tite me colocava porque ele confiava muito em mim. Entrei na final do Mundial, entrei na final da Libertadores, nos dois jogos, então sabia que voltar a jogar bem, voltar a me tornar uma referência na equipe, seria questão de tempo. E minha mulher também me deu muito apoio. Nos momentos de dúvida talvez ela acreditasse mais em mim do que eu mesmo. E aqui no Flamengo, quando o Mano assumiu e me deu uma sequência de jogos, eu comecei a jogar bem. Tinha consciência de que não estava jogando bem, continuei trabalhando, e ele me deu liberdade para fazer o que eu fazia no Vitória. Quando o Jayme assumiu, foi questão de sequência. O lance de ser capitão, nunca tive vaidade. Isso você conquista com respeito do grupo, foi uma coisa natural. Tenho conquistado aos poucos.
No momento em que você chega, além da questão técnica, falou-se muito do fato de ter Carlos Leite como empresário. Virou o símbolo da “era Carlos Leite” no Flamengo. Se o jogador não rende, é mais um que veio pela relação do clube com o empresário. Como vê isso? 
Como eu não leio notícias, sabia por terceiros algumas coisas. Sou muito grato ao Carlos, talvez tenha sido a pessoa que mais acreditou em mim. No período difícil no Corinthians, ele sempre disse para eu ficar tranquilo que no momento oportuno eu jogaria. E que quando tivesse sequência desempenharia meu futebol. Ele não me conhecia de agora, me conhecia desde 2009, que foi quando me viu no Vitória. Além de termos relação profissional, temos relacionamento pessoal muito grande, de confiança, nunca me pressionou. Já tive empresário que me pressionava para jogar, o que é normal. Foi um cara que me deu tranquilidade para que eu pudesse estar com a cabeça boa. Para, no momento de jogar, jogar tranquilo. Independentemente de ser do Carlos Leite, o Mano também é do Carlos, mas, quando assumiu, ele teve uma sequência e me tirou do time. Ele poderia não ter me tirado. Sabia que tinha de mostrar dentro de campo, e isso está acontecendo.
Nesse momento de decisão na Copa do Brasil, fala-se muito que aquela goleada para o Atlético-PR, por 4 a 2, pelo Brasileiro, que resultou na saída do Mano, foi o ponto da virada do Flamengo. O que mudou a partir daquilo? Foi um momento da transformação? 
Pelo fato de ninguém esperar a saída do Mano, sim. Mas eu acho que o fato de termos entendido que no futebol tem que ter uma cumplicidade muito grande. Passamos a ser cúmplices. A partir daquele momento o desempenho cresceu, a equipe evoluiu dentro e fora de campo. Amadurecemos e entendemos nossas limitações. A partir desse momento, que sabíamos que teríamos de dar mais, os resultados viriam. Essa crescente foi por termos nos tornado um grupo cúmplice um do outro, de termos nos tornado mais amigos. Hoje a gente compra a briga um do outro. Isso eleva o nível de qualidade e comprometimento. Os resultados chegam naturalmente.
E o papel do Jayme nesse processo? 
Importante. Deu confiança, liberdade. Tem sido importante para a gente também.
Nesta quarta-feira vocês começam a jogar a final contra o Atlético-PR. Você perdeu uma final pelo Vitória em 2010, depois ganhou títulos com o Corinthians, mas não jogando tanto. É diferente para você? 
Confesso que no segundo jogo do Goiás estava ansioso, pois poderia jogar todo um trabalho fora. E na minha cabeça seria muito mais frustrante perder com 50 mil pessoas no estádio, tínhamos a confiança da torcida pelo bom resultado em Goiânia (vitória por 2 a 1). Perder no Rio seria frustrante. Um ano que não foi tão bom se tornaria pior. Não dormi umas duas noites. Agora, contra o Atlético-PR, estou bem tranquilo, temos visto a evolução da nossa equipe. Estou bem relaxado, tranquilo. Já perdi uma final contra o Santos e sei que esse jogo vai ser totalmente diferente daquela equipe que pegamos naquele ano (com Ganso, Neymar e Robinho), mas sabemos que a equipe do Atlético-PR é qualificada.
Já perguntou ao Léo Moura o que é conquistar títulos pelo Flamengo? 
A gente ouve que é algo indescritível, só passando. Como foi no Corinthians também, não tem como descrever. Mas acho que além da história individual é o tri do clube. Todo os atletas estão empenhados para ganhar o título, é perceptível. Algumas vezes a gente tem falado que temos de criar DNA de campeão. Está aí a oportunidade. Jogadores jovens, nossa equipe é jovem. Cinco ou seis têm bagagem maior. Você conquistar um título nacional dá mais status, reconhecimento, respeito, futuramente mais valorização profissional. Vontade, dedicação e alma serão entregues.
Nesses dias em que o preço dos ingressos tem sido tão comentado, qual seria o valor da torcida nessa campanha? 
Penso que a gente foi ganhando a confiança de acordo com os resultados. Nossa campanha foi aos trancos e barrancos, sempre questionada. No jogo do Cruzeiro, que o Elias fez o gol, acho que ali foi o momento certo que a torcida foi e empurrou. Da forma como foi o jogo, como foi o gol. Aquele jogo foi Flamengo. A partir dali, a torcida se tornou fundamental, era a nossa volta ao Maracanã. No jogo contra o Botafogo, no 1 a 1, fizemos uma boa partida. E no 4 a 0 e nos jogos contra o Goiás. A torcida tem sido importante, e a torcida do Flamengo é única. Só vivendo, só passando, para poder descrever.

Virou moda



As técnicas marciais aprendidas como esportes podem ser usadas também no âmbito da defesa pessoal. As mais conhecidas são kung fu, caratê, judô, aikido, krav magá, judô, jiu-jitsu, muay thai e tae kwon do.
As artes marciais podem ser contempladas em várias vertentes. Como forma de exercício físico, elas potenciam o desenvolvimento equilibrado de todas as partes do corpo, a flexibilidade das articulações, a postura correta da coluna vertebral, o controle da respiração, o relaxamento e fortalecimento dos músculos.
A prática destas lutas ajuda no equilíbrio e permite alcançar disciplina e desenvolver reflexos. São um eficaz processo de formação moral, que impulsiona a capacidade física e mental, ajudando a obter domínio próprio, coragem, honra, lealdade, modéstia e bondade.
Nos dias de hoje, as artes marciais são praticadas como esporte de massas e também no contexto da alta competição, como é o caso do judô e caratê. Existem ainda as artes marciais mistas, conhecidas pelas siglas AMM ou MMA (esta última deriva do inglês: mixed martial arts): é um esporte de combate que combina a luta em pé, mas também inclui técnicas de submissão e de luta no chão.
Os atletas que praticam artes marciais mistas geralmente conhecem vários tipos de técnicas, para assim terem uma melhor preparação e conhecimento que permita derrotar o seu adversário. O torneio mais conhecido de artes marciais mistas é o UFC (Ultimate Fighting Championship). Muitas estrelas brasileiras brilham nos  octógomos espalhados pelo mundo, como os lutadores Anderson Silva, Vitor Belfort, José Aldo, Lyoto Machida, Rodrigo Minotauro e Junior Cigano.
O DMRevista acompanhou bem de perto o UFC realizado em Goiânia no último fim de semana. Nossa equipe foi recebida com exclusividade pelo lutador Junior dos Santos Cigano, que veio para a Capital para comentar o campeonato em rede televisiva.
O atleta nos contou que teve uma infância pobre. “Trabalhei vendendo sorvete quando era criança, já entreguei jornais, e quando era jovem fui garçom. Mas sempre tive o sonho de crescer profissionalmente para ajudar minha mãe”.
A história de Cigano começa em Caçador (SC), na divisa com o Paraná. Lá, até conheceu o judô e a capoeira, mas não levou os esportes a sério. O responsável pelo crescimento de Cigano como atleta foi Luiz Dórea, famoso por levar Acelino “Popó” de Freitas ao título mundial de boxe. Além desta modalidade, Dórea já começava a evoluir na preparação de lutadores de MMA, sempre com ênfase no pugilismo, junto aos seus pupilos no boxe Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro, grandes ídolos do catarinense. O lutador ainda revelou ao DMRevista que sempre se inspirou em Antônio Rodrigo Nogueira. “Meu maior ídolo é sem dúvida o Minotauro”
O diferencial de Cigano, segundo o próprio lutador, é sua força no boxe. Apesar de também se dedicar a outras atividades físicas, como as modalidades de wrestling e o muay thai. Além disso, treina no quadrilátero todos os dias, intensificando a variedade de artes quando os combates se aproximam. Ele ainda disse que hoje quem cuida de sua alimentação é a namorada, que também é catarinense: “quando vou ao médico, ela me acompanha e sempre cuida de todos os detalhes, de todos os alimentos indispensáveis em minha dieta”, completa o atleta.
Com apenas poucos anos no octógono, Cigano consagrou-se campeão dos pesos-pesados do UFC, nocauteando Cain Velasquez após um minuto e quatro segundos do 1º round, em uma luta histórica no UFC on FOX 1, que pela primeira vez foi transmitida pela TV aberta, tanto nos EUA quanto no Brasil. Júnior dos Santos foi o segundo brasileiro a conseguir o cinturão dos pesados, porém foi o primeiro a consagrar-se campeão absoluto da categoria.

Aprenda a voar no armlock no Jiu-Jitsu, com o focado Celsinho Venicius | GRACIEMAG

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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Hendricks castiga em pé, mas GSP mantém cinturão em decisão polêmica


Americano conecta com sua mão pesada, frustra wrestling do campeão, mas não convence maioria dos jurados. St-Pierre anuncia pausa na carreira
Por Direto de Las Vegas, EUA

Johny Hendricks conseguiu botar em jogo uma estratégia perfeita na noite deste sábado: usou sua mão pesada para castigar principalmente o rosto deGeorges St-Pierre e frustrou o reconhecidamente efetivo wrestling do canadense durante quase toda a luta. Ao soar o gongo final, sorriu, gritou e comemorou com a convicção de quem havia vencido. Não só ele, como a grande maioria do público também acreditou nisso. Mas o americano não conseguiu convencer a maioria dos jurados, que deram o triunfo a GSP por decisão dividida (48 a 47, 47 a 48 e 48 a 47), para a surpresa geral no MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas, no evento principal do UFC 167. A torcida de St-Pierre, maioria no ginásio, vibrou muito, e foi surpreendida novamente quando o ainda campeão dos meio-médios (até 77kg) anunciou que vai dar uma pausa na carreira.
- Preciso dar um tempo um pouco, tenho algumas questões pessoais para resolver, e quero agradecer ao UFC por tudo. Agora preciso dar um tempo, acabei de apanhar muito, e tenho que pensar um pouco antes de decidir isso - disse GSP, sem deixar claro se a pausa significava aposentadoria.
Hendricks, por sua vez, lamentou o resultado, mas mostrou respeito pelo rival:
- Achei que venci claramente, mas o Georges é um grande cara, um grande competidor. Tiro meu chapéu para ele, mas voltarei, pegarei esse cinturão, ele é meu. Nada me surpreendeu, permaneci bem, eu lutei bem, ele não me acertou nada forte. Só não foi minha noite, o Senhor não quis que eu vencesse, mas voltarei forte, o cinturão é meu. É uma droga isso. Eu quero a revanche. Eu acabei de merecer (o cinturão), e não vou deixar isso acontecer comigo de novo - afirmou Hendricks.
UFC Georges St-Pierre e Johny Hendrick (Foto: Agência Getty Images)Johny Hendricks acerta um forte gancho de direita: St-Pierre bambeou com seus golpes (Foto: Getty Images)
St-Pierre começou atacando com chutes baixos e jabs. Na primeira esquerda que Hendricks soltou, GSP esquivou e botou para baixo. O americano se levantou rapidamente e botou o rival de costas na grade por alguns instantes. Os dois trocaram joelhadas, e o árbitro brasileiro Mário Yamasaki os separou por achar que faltava efetividade. GSP agarrou a perna de Hendricks e o botou na grade. Hendricks deu cotoveladas na cabeça e inverteu a posição. O americano, então, botou para baixo, mas GSP se levantou. Johny acertou uma joelhada de encontro. O canadense jogou um chute alto de raspão. Os dois se agarraram de novo e trocaram joelhadas no corpo. Hendricks atacou, e St-Pierre se defendeu.
O campeão voltou para o segundo round tentando acertar o rosto de Hendricks com jabs e diretos. Ele quase acertou um Superman punch. Hendricks aplicou uma série de golpes em pé, puxando por sua esquerda potente, e tonteou o adversário. O americano foi para cima com tudo, castigando o rosto e o botou na grade. GSP conectou três bons jabs e chutes na barriga. Hendricks acertou mais um cruzado e um gancho. St-Pierre respondeu com um direto e um chute alto. O desafiante soltou boa combinação e ficou na defesa. A essa altura, o rosto do canadense já estava bastante vermelho e machucado.
UFC Georges St-Pierre e Johny Hendrick (Foto: Stephen R. Sylvanie / USA TODAY Sports)
St-Pierre teve dificuldades para quedar e atacar no
chão (Foto: Stephen R. Sylvanie/USA Today Sports)
Na abertura do terceiro round, Hendricks se esquivou e conectou um cruzado. GSP atacou e tomou uma joelhada. O campeão tentava achar uma distância segura da mão do rival, mas não conseguia. O americano golpeou e tomou de volta. GSP jogou alguns diretos de raspão. Hendricks conectou um cruzado no queixo, mas St-Pierre se manteve de pé. O americano acertou mais uma bomba. GSP atacou, Hendricks desviou e contra-atacou com um gancho na linha de cintura. O desafiante partiu para o double leg e derrubou GSP. Por cima, ele foi travado por St-Pierre, mas ainda assim conseguiu golpear. O canadense se levantou, e o público foi ao delírio.
No quarto round, GSP encaixou alguns jabs, e Hendricks o acertou com um gancho. O americano perseguiu o rival e lhe deu uma rasteira quando o mesmo andava para trás, caindo de novo por cima. Johny socou a linha de cintura e o rosto de St-Pierre. O desafiante se levantou e esperou GSP para voltar para a trocação. Quando se levantou, o canadense estava com o rosto bem ensanguentado. Hendricks prosseguiu o castigo em pé, e St-Pierre o botou na grade. O americano inverteu a posição com facilidade e deixou o rival com as costas na tela. Ele tentou o single leg, mas GSP se defendeu e buscou uma guilhotina, em vão.
St-Pierre voltou mais agressivo para o último assalto, soltou jabs e tentou a queda. O canadense agarrou a perna do rival, que acertou um gancho no rosto. GSP se afastou e soltou um jab e um direto. Ele botou para baixo, desta vez com eficiência. Hendricks tentou sair e conseguiu se levantar. Mais conservador, o desafiante botou GSP de costas na grade e travou a luta. Yamasaki interrompeu e botou os dois de volta ao centro. St-Pierre soltou um direto, que ficou na esquiva, e foi novamente para o single leg. Ele conseguiu derrubar e fez pressão na grade nos momentos finais. Ao soar do gongo, os dois ergueram o braço em sinal de vitória. Para a surpresa geral, o triunfo ficou com St-Pierre, ainda campeão dos meio-médios.
UFC Georges St-Pierre e Johny Hendrick (Foto: Stephen R. Sylvanie / USA TODAY Sports)GSP conectou chutes no corpo que lhe valeram pontos preciosos (Foto: Stephen R. Sylvanie/USA Today Sports)
- Sem dúvida foi minha luta mais difícil, perdi um pouco da memória sobre a luta no meio, não lembro direito, não conseguia enxergar direito, preciso de férias depois disso. Quero aplaudir o Johny Hendricks, foi meu adversário mais difícil até aqui. Ele foi muito bem em contra-atacar minha estratégia. Ele acertou meu olho direito com um de seus golpes, não conseguia enxergar direito e ele bate muito duro - disse St-Pierre, que teve de ir ao hospital após a luta e não compareceu à coletiva de imprensa pós-evento.
Com a vitória, o canadense quebrou três recordes do Ultimate de uma vez e se distanciou como o campeão mais dominante da companhia na atualidade. A vitória por decisão dividida, a sétima consecutiva por pontos, isolou GSP como lutador mais vitorioso dentro do octógono, com 19 triunfos; como campeão com mais vitórias em lutas valendo título no UFC, com 13; e como o atleta com mais tempo de luta no Ultimate, com 5h28m12s, superando as 5h03m51s de BJ Penn.
Confira os resultados completos do UFC 167:
UFC 167
16 de novembro de 2013, em Las Vegas (EUA)
CARD PRINCIPAL
Georges St-Pierre venceu Johny Hendricks por decisão dividida
Rashad Evans venceu Chael Sonnen por nocaute técnico aos 4m05s do primeiro round
Robbie Lawler venceu Rory MacDonald por decisão dividida
Tyron Woodley venceu Josh Koscheck por nocaute aos 4m38s do primeiro round
Ali Bagautinov venceu Tim Elliott por decisão unânime

CARD PRELIMINAR
Donald Cerrone venceu Evan Dunham por finalização (triângulo) aos 3m49s do segundo round
Thales Leites venceu Ed Herman por decisão unânime
Rick Story venceu Brian Ebersole por decisão unânime
Erik Perez venceu Edwin Figueroa por decisão unânime
Jason High venceu Anthony Lapsley por decisão unânime
Sergio Pettis venceu Will Campuzano por decisão unânime
Gian Villante venceu Cody Donovan por nocaute técnico a 1m22s do segundo round

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Claudio Calasans. Migração do Judõ para o Jiu Jitsu.

Claudio Calasans


Claudio Calasans é um faixa preta de Judô e Jiu-Jitsu, considerado por muitos um dos melhores lutadores na categoria de peso médio do mundo. Claudio Calasans representa (nas grandes competições do calendário do Jiu Jitsu) a academia Atos Jiu-Jitsu de Rio Claro, Brasil, sendo habitualmente parceiro de treinos de estrelas como André GalvãoGuilherme & Rafa Mendes ou Ary Farias.

Claudio Calasans Jiu Jitsu

Nome Completo: Cláudio Calasans Camargo Junior
Apelido: É habitualmente apelidado de “Juninho”
Linhagem: Mitsuyo Maeda > Carlos Gracie sr > Reyson Gracie > Osvaldo Alves > Sergio Lisboa > Erivaldo Junior > Claudio Calasans
Principais Conquistas:
  • Campeão do Pan-Americano (2011, 2012 IBJJF)
  • Campeão Mundial – CBJJO (2006)
  • Campeão Mundial – CBJJE (2008)
  • 4x Campeão do World Pro Cup (2010 peso e absoluto, 2011, 2012)
  • Campeão Europeu (2011, 2013)
  • Campeão Sul-Americano – CBJJE (2009)
  • Campeão do Desafio Black Belt (2012)
  • Campeão da Seletiva do ADCC Brasil 2011 (Submission)
  • 2º Lugar na Seletiva do ADCC Brasil 2009 (Submission)
  • Medalha de Prata no Mundial (2010)
  • Medalha de Prata no Europeu (2011 absoluto)
Posição/Técnica Favorita: guarda fechada, mata-leão no pé, mão de vaca
Categoria de Peso: Leve (76kg) e Medio (82kg).
Academia: Atos Jiu-Jitsu

Biografia de Claudio Calasans

Claudio Calasans nasceu em 1984 em São José dos Campos, a 100 kilometros de São Paulo, Brasil. É filho da personalidade do Judô Calasans Camargo, o Judoca brasileiro mais novo a ter recebido a faixa coral (faixa branca e vermelha – recebida com 38 anos de idade), e seu tio (irmão gémeo do seu pai) é também faixa preta de Judô.
Fazendo parte de uma família com tanta tradição no Judô, foi com naturalidade que Claudio começou a aprender a arte marcial japonesa, e assim que Calasans Junior fez 3 anos, começou tendo aulas prolongando a tradição familiar. Sendo um forte competidor de Judo desde a sua juventude, ele achou que precisava de treinar Jiu-Jitsu quando atingiu os 15 anos pra melhorar o seu Newaza (trabalho no solo), uma vez que estrangulamentos e chaves são permitidos no Judô a partir dessa idade. No começou ele utilizou os seus novos conhecimentos em competições de Judô mas a pouco e pouco o bichinho do Jiu-Jitsu cresceu nele e ele começou a treinar e a competir principalmente na arte suave.
A sua aprendizagem de Jiu-Jitsu teve lugar em São José dos Campos, numa academia chamada “Liga Jiu-Jitsu, onde ele treinou desde a sua Faixa Azul até à sua Faixa Preta, uma graduação que ele recebeu no final de 2006 pelas mãos do seu mestre de longa data Erivaldo Junior.
Sendo um competidor muito forte, Calasans fez também parte do time de luta livre na sua academia e teve bastante sucesso nesse esporte também, conquistando uma vaga na Seleção Nacional Brasileira.
Depois de receber a sua faixa preta, o sonho de Claudio de se tornar lutador profissional de Jiu-Jitsu estava parecendo mais distante, uma vez que ele dava aulas na sua academia e não tinha tempo para treinar a tempo inteiro. Quando a Atos Jiu-Jitsu foi formada por um velho amigo de Calasans, de seu nome André Galvão (outro grande nome do Jiu-Jitsu), Cláudio perguntou para Galvão se poderia fazer parte do seu time e foi imediatamente aceite. E assim se formou uma forte aliança com o time de Rio Claro e Cláudio passa agora a maioria do seu tempo antes das grandes competições se preparando na cidade do Sul do Brasil.
Tendo lutado a maioria das vezes na categoria leve, no Mundial de 2009, Cláudio decidiu tentar sua sorte no absoluto. Para conseguir esse objetivo ele seguiu um treinamento muito rigoroso de levantamento de peso e é por essa razão que hoje compete na categoria de peso médio. Esse novo treinamento deu frutos quase imediatamente com Cláudio a chegar nas semifinais do Mundial no absoluto, mas infelizmente quem estava do outro lado da chave era um homem chamado Roger Gracie, que muitos acreditam ser o melhor lutador de Jiu-Jitsu de todos os tempos. O fim de Cláudio não foi diferente do de muitos outros que lutaram com Roger nesse ano, ao ser finalizado da montada.
Em 2010 no World Pro Cup em Abu Dhabi veio o prémio que Calasans tanto procurava, vencendo a competição tanto na categoria de Peso Médio como na categoria Absoluto.

Cartel/Regristro de Lutas de Claudio Calasans

Registro de lutas de Claudio Calasans nas maiores competições de Jiu-Jitsu desde 2011.
OponenteV/DMétodoCompetiçãoPesoRondaAno
TanquinhoVVant. (2×0)Euro OpenAbsolute¼ Final2011
Bernardo FariaVPontos (4×2)Euro OpenAbsoluteSemi2011
Sergio MoraesDVant. (1×0)Euro OpenAbsoluteFinal2011
Victor EstimaVPontos (6×2)Euro OpenMédioSemi2011
Bruno AlvesVEstrangulamento das CostasEuro OpenMédioFinal2011
Clark GracieVPontos (2×0)Pan AmericanMédioSemi2011
Ducas DeiteVMão de VacaPan AmericanMédioFinal2011
Alan “Finfou”VVantagensVord Pro CupU83kgSemi2011
Vinicius CorralesVPt(6×6) Vt(2×0)Vord Pro CupU83kgFinal2011
Cristiano “Titi”Vn/dADCC TrialsMédioSemi2011
David Vieira SilvaVn/dADCC TrialsMédioFinal2011
Tetsuya KondoVChokeVorld Champ.AbsoluteRound 12011
Rodolfo VieiraDArmlockVorld Champ.AbsoluteRound 22011
n/dVFinalizaçãoVorld Champ.MédioRound 1*2011
Daniel StraussVChave de JoelhoADCC FinalsU77kgRound 12011
TanquinhoVChave de CalcanharADCC FinalsU77kg¼ Finals2011
Deo VieiraDPontos (3×0)ADCC FinalsU77kgSemi2011
Kron GracieDGuilhotinaADCC FinalsU77kg3/4 Place2011
S. JamaledineVGuilhotinaPan Am CBJJEAbsoluteRound 12011
Frederico OliveiraVArmlockPan Am CBJJEAbsoluteRound 22011
Jose CarlosVArmlockPan Am CBJJEAbsolute¼ Final2011
Alexandre CeconiVVantagensPan Am CBJJEAbsoluteSemi2011
Marcus AlmeidaDPontos (9×5)Pan Am CBJJEAbsoluteFinal2011
Francisco TorresVn/dPan AmericanMédioRound2012
Thiago “Baiano”VArmlockPan AmericanMédio¼ Final2012
Clark GracieVPontos (4×0)Pan AmericanMédioSemi2012
Victor EstimaVPontos (4×2)Pan AmericanMédioFinal2012
DJ JacksonVArmlockVorld Pro CupU82kgRound2012
Marcos de SouzaVn/dVorld Pro CupU82kg¼ Final2012
Bruno AlvesVArmlockVorld Pro CupU82kgSemi2012
Ducas DeiteVPontos (2×0)Vorld Pro CupU82kgFinal2012
Rodrigo SousaVFinalização (ombro)Vorld Champ.MédioRd 22012
Jake MackenzieVMão de VacaVorld ChampMédioRd 32012
Alan “Finfou”VPontos (4×2)Vorld ChampMédio¼ Finals2012
Victor EstimaVPontos (2×2, Vtv)Vorld ChampMédioSemi2012
Octavio SousaDPontos (6×6, Pts Negativos 1×0)Vorld ChampMédioFinal2012
Mauricio da SilvaVPontos (14×0)Desafio BBAbsoluteRd 12012
Vtriano SilvaVPontos (8×0)Desafio BBAbsolute¼ Finals2012
“Big Mac”VDeg DockDesafio BBAbsoluteSemi2012
Deo NogueiraVPontosDesafio BBAbsoluteFinal2012
Vitor HugoVGuilhotinaMundial CBJJEAbsolute¼ Finals2012
Felippe MattosVPontos (4×0)Mundial CBJJEAbsoluteSemi2012
Renato CardosoVPontos (2×2, adv)Mundial CBJJEAbsoluteFinal2012
Deonardo MacielVPontos (2×0)European OpenAbsoluteRd 12013
DJ JacksonVDecisão de JuizEuropean OpenAbsolute¼ Finals2013
Bernardo FariaDPontos (4×0)European OpenAbsoluteSemi2013
Mathias RibeiroVArmlockEuropean OpenMédioSemi2013
TerereVDQEuropean OpenMédioFinal2013
Claudio Calasans vs Jose Carlos

Taekwondo

O que é e história da Taekwondo  
Taekwondo ou Tae kwon do é uma arte marcial que foi criada, pelo general sul-coreano Choi Hong Hi, em 11 de abril de 1955. Nas Olimpíadas de Seul (1988), o Taekwondo tornou-se um esporte olímpico de exibição. Nos Jogos Olímpicos de Sydney (Austrállia), em 2000, tornou-se um esporte olímpico oficial.

Em coreano a palavra taekwondo possui o seguinte significado: caminho dos pés e das mãos através da mente. Apesar de ser uma luta, possui, assim como quase todas as artes marciais, uma filosofia que consiste na valorização da perseverança, integridade, auto-controle, cortesia, respeito e lealdade.

Chegada ao Brasil

O Taekwondo chegou ao Brasil em 1970, através do mestre Sang Min Cho.

Proteção

Os praticantes deste esporte devem utilizar equipamentos de proteção com o objetivo de não ocorrer ferimentos em função dos golpes. Os equipamentos de proteção servem para proteger a cabeça, o tórax, região genital e as pernas. A vestimenta usada, geralmente na cor branca, chama-se dobok.

Graus de aperfeiçoamento

Assim com em quase todas as artes marciais, o taekwondo possui graus que vão mudando de acordo com o estágio técnico do lutador. Estes graus correspondem aos geups e dans. Cada geup corresponde a uma faixa colorida que é amarrada na cintura.

Competições

Uma luta de taekwondo entre faixas-preta ocorre em 3 rounds de 3 minutos cada. Já para os praticantes de faixas coloridas, a luta pode durar de 2 a 3 rounds, também de 3 minutos cada.

Regras principais

- Não é permitido agarrar, socar no rosto, atingir abaixo da linha de cintura ou empurrar adversário (estas práticas fazem o lutador perder pontos);
- Vence o lutador que conseguir provocar num nocaute (queda do adversário sem que ele apresente condições de continuar a luta). Se esta situação não ocorrer até o final da luta, vence quem obtiver um maior número de pontos, que são conquistados através dos golpes.

Curiosidade

- O golpe que corresponde ao chute na cabeça só é permitido para as lutas em que os dois praticantes são faixa-preta.
Taekwondo nas Olimpíadas

Nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 foram disputadas 4 categorias (masculino e feminino): peso-mosca , peso leve, peso médio e peso pesado.

Professor Mar e as suas Crionças.

 Ah, vamos mergulhar no mundo do jiu-jitsu brasileiro, onde os tatames são a nossa tela, e os praticantes – bom, eles são um bando colorido!...

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