Lutador ainda fala da vontade de revanche contra o Shogun à saudade do boxe olímpico.
São Paulo - Rogério Minotouro está
prestes a voltar ao octógono, pelo menos no que depender da vontade
dele. Afastado há quase um ano por causa de mais um problema de saúde,
dessa vez uma hérnia atrapalhou seus planos, o meio-pesado afirma ter se
livrado das fortes dores que o impediam até de treinar e já traça mais
objetivos: enfrentar um novo adversário até junho deste ano e conquistar
a terceira vitória consecutiva no UFC.
Acostumado a treinar desde pequeno, inclusive por influência da mãe, que tinha uma academia no interior da Bahia, Minotouro foi trilhando uma longa carreira no mundo das lutas, desde a passagem pelo boxe até a decisão de migrar para o MMA por incentivo do irmão gêmeo, Rodrigo Minotauro. Aos 37 anos, o baiano revê sua trajetória e revela a vontade de ter vivido uma experiência maior no boxe olímpico.
"Fiquei na seleção de boxe durante três anos como titular, viajei bastante, peguei muita experiência. Depois voltei para o MMA e como tinha um contrato de exclusividade, tive que abandonar o boxe. Queria ter começado o boxe olímpico mais cedo, ter tido a oportunidade que essa galera tem atualmente. Na minha época, o salário era de uns R$ 700 e o auge era ir para Cuba e depois disputar um ciclo olímpico. Hoje em dia tem muito mais estrutura médica, Bolsa-Atleta, salário só para lutar e os atletas participam de várias competições internacionais."
Longe de pensar em aposentadoria, Minotouro ainda sonha com o seu primeiro cinturão no MMA. "Quero cumprir meu contrato com o UFC e, se possível, renovar, quem sabe na condição de desafiante de um campeão mundial", conta. Vencer o dono do título mundial da categoria até 93 kg hoje significaria superar o norte-americano Jon Jones, um dos fenômenos do MMA atualmente, cujo cartel é de invejar qualquer lutador (até os mais experientes): só no UFC são 14 vitórias e apenas uma derrota. Mesmo reconhecendo a qualidade do colega de profissão, Minotouro não acredita que ele seja imbatível.
"Agora Jon Jones tem um adversário grande como ele, que está boxeando bem, o Gustafsson. Acho que terá uma revanche e o resultado será bem difícil", aposta.
Apesar da vontade de lutar pelo cinturão, a pedra no sapato de Minotouro ainda é o compatriota Maurício Shogun. "Eu teria vencido aquela luta, ficou engasgada. Essa seria a luta da minha carreira", revela. A "luta da vida" a que o meio-pesado se refere seria uma resposta à derrota que sofreu para Shogun ainda nos tempos de Pride, em 2005. O baiano teve a chance de encarar o rival novamente em 2013, mas, por causa de uma lesão, acabou sendo excluído do card.
Sobre lesões, mas dessa vez a do amigo Anderson Silva, Minotouro é categórico: "Ele chutou com vontade, já para imprimir um ritmo diferente à luta. O que aconteceu com o Anderson acontece uma vez em um milhão. Eu nunca tinha visto uma lesão dessa na vida", e afasta a possibilidade de ver Spider parar: "Ele vai voltar arrasador", afirma.
Dono de uma das maiores redes de academia de artes marciais do Brasil, a Team Nogueira, Minotouro investe, ao lado do irmão e de uma equipe de mais de dez profissionais, boa parte de seu tempo e dinheiro. O motivo?
"Gostamos de ensinar. Acho que é um dom que temos. Nós conseguimos identificar de longe um bom lutador", diz. Por isso, tanto ele quanto seus seguidores no ramo fazem questão de rebater aqueles que dizem que o MMA é violento - assunto que voltou à tona depois da grave lesão sofrida por Anderson SIlva durante a revanche contra Weidman, em dezembro do ano passado. "O esporte não pode pagar por isso, foi uma fatalidade", afirma.
Acostumado a treinar desde pequeno, inclusive por influência da mãe, que tinha uma academia no interior da Bahia, Minotouro foi trilhando uma longa carreira no mundo das lutas, desde a passagem pelo boxe até a decisão de migrar para o MMA por incentivo do irmão gêmeo, Rodrigo Minotauro. Aos 37 anos, o baiano revê sua trajetória e revela a vontade de ter vivido uma experiência maior no boxe olímpico.
"Fiquei na seleção de boxe durante três anos como titular, viajei bastante, peguei muita experiência. Depois voltei para o MMA e como tinha um contrato de exclusividade, tive que abandonar o boxe. Queria ter começado o boxe olímpico mais cedo, ter tido a oportunidade que essa galera tem atualmente. Na minha época, o salário era de uns R$ 700 e o auge era ir para Cuba e depois disputar um ciclo olímpico. Hoje em dia tem muito mais estrutura médica, Bolsa-Atleta, salário só para lutar e os atletas participam de várias competições internacionais."
Longe de pensar em aposentadoria, Minotouro ainda sonha com o seu primeiro cinturão no MMA. "Quero cumprir meu contrato com o UFC e, se possível, renovar, quem sabe na condição de desafiante de um campeão mundial", conta. Vencer o dono do título mundial da categoria até 93 kg hoje significaria superar o norte-americano Jon Jones, um dos fenômenos do MMA atualmente, cujo cartel é de invejar qualquer lutador (até os mais experientes): só no UFC são 14 vitórias e apenas uma derrota. Mesmo reconhecendo a qualidade do colega de profissão, Minotouro não acredita que ele seja imbatível.
"Agora Jon Jones tem um adversário grande como ele, que está boxeando bem, o Gustafsson. Acho que terá uma revanche e o resultado será bem difícil", aposta.
Apesar da vontade de lutar pelo cinturão, a pedra no sapato de Minotouro ainda é o compatriota Maurício Shogun. "Eu teria vencido aquela luta, ficou engasgada. Essa seria a luta da minha carreira", revela. A "luta da vida" a que o meio-pesado se refere seria uma resposta à derrota que sofreu para Shogun ainda nos tempos de Pride, em 2005. O baiano teve a chance de encarar o rival novamente em 2013, mas, por causa de uma lesão, acabou sendo excluído do card.
Sobre lesões, mas dessa vez a do amigo Anderson Silva, Minotouro é categórico: "Ele chutou com vontade, já para imprimir um ritmo diferente à luta. O que aconteceu com o Anderson acontece uma vez em um milhão. Eu nunca tinha visto uma lesão dessa na vida", e afasta a possibilidade de ver Spider parar: "Ele vai voltar arrasador", afirma.
Dono de uma das maiores redes de academia de artes marciais do Brasil, a Team Nogueira, Minotouro investe, ao lado do irmão e de uma equipe de mais de dez profissionais, boa parte de seu tempo e dinheiro. O motivo?
"Gostamos de ensinar. Acho que é um dom que temos. Nós conseguimos identificar de longe um bom lutador", diz. Por isso, tanto ele quanto seus seguidores no ramo fazem questão de rebater aqueles que dizem que o MMA é violento - assunto que voltou à tona depois da grave lesão sofrida por Anderson SIlva durante a revanche contra Weidman, em dezembro do ano passado. "O esporte não pode pagar por isso, foi uma fatalidade", afirma.