O Blog Estrangulamento Ezequiel
(EZ), com muita honra entrevista o Mestre José Mario Benedictis (ZM), Mestre e
líder da Equipe Zé Mario Team.
EZ-Como foi o seu inicio no Jiu
Jitsu? Como o senhor conheceu a arte suave?
ZM- Era atleta competidor de Judô,
no início da década de 90. Apaixonado pela luta de chão migrei para o Jiu Jitsu
com a chegada do Professor Marcelo "Bocão" que veio do Rio de Janeiro
por intermédio de um amigo chamado Flávio Henrique que montou uma academia na
mesma rua onde moro. Então fizemos uma permuta, dava aula de Judô e ele me
ensinava o Jiu Jitsu.
EZ-O senhor hoje tem uma equipe
bem montada e estruturada, que migrou para o MMA. Como se deu essa junção?
ZM-- Temos como luta principal o
Jiu Jitsu, isso jamais perderemos a identidade.
Devido a falta de profissionalismo dos gestores. Sempre fui um
apaixonado por lutas, com a evolução do MMA no mundo chegando à Bahia onde o
que predominava era Boxe, enxerguei a possibilidade de crescimento e
reconhecimento da minha Equipe.
Andava chateado com a
desorganização e falta de respeito dos pseudo gestores do Jiu Jitsu na Bahia,
fomos convidados a colocar um atleta no Minotauro Fight como zebra, aceitamos,
ganhamos no 1° round e tudo começou.
EZ- Como o senhor encara o
cenário baiano no universo do Jiu Jitsu e do MMA? Qual projeção o senhor faz do
nosso cenário para os próximos anos?
ZM- Infelizmente sombrio! O Jiu
Jitsu há muitos anos não existe. Sem credibilidade para barganhar
patrocinadores, sem respeito aos praticantes e sem gestão. Se não profissionalizar, acaba. Iremos
treinar por nostalgia.
O MMA é uma vergonha, envolve
muito dinheiro e poder, remete a ação de pessoas inescrupulosas sem
comprometimento com o esporte, que visam apenas o capital.
Tenho visto o crescimento de uma
fábrica de fraudes de atletas factoides, protegidos por empresários que teimam
em querer enrolar as pessoas com atletas de conveniência. O povo não é mais leigo, estão formando
opinião. Ou muda esse direcionamento ou
vai ao descrédito em breve.
Sem falar na máfia para acesso
aos grandes eventos... Deixa isso quieto.
EZ-Vemos os seus pupilos
brilhando em grandes eventos, seja de Jiu Jitsu e de MMA. Recentemente um dos
seus pupilos entrou para o maior evento de MMA do Universo. Qual o segredo
desse sucesso?
ZM- União, amor ao que fazemos!
Compensamos nossas dificuldades com companheirismo e amizade.
Muitas coisas estão envolvidas
nesse processo, mas o que realmente difere, é poder a cada dia de trabalho
pensar em seu atleta pelo que ele te representa como aluno como pessoa jamais
pelo que o mesmo poderá te render financeiramente.
Prepara um atleta para vida,
respeitando seus limites e salvaguardando sua integridade psicológica e física
para seu futuro.
Carinho, família dedicação e
respeito.
EZ- Esse boom dos últimos anos
vem popularizando as artes e marciais e consequentemente o MMA, trazendo muitos
garotos para o esporte. Percebemos também, que muitos dos mestres que devem ser
formadores de opinião para os jovens, não se deram conta de sua importância. O
que o senhor poderia falar sobre isso?
ZM-- Hoje qualquer lugar tem uma
academia de luta, qualquer um pode ser "professor"... Não temos fiscalização, nem por entidades que
deveriam agir pelo esporte tão pouco pelo Conselho de educação física. Tenho
CREF a mais de 10 anos todo ano pago para renovar, jamais fui cobrado a
apresentar! Isso não está correto, quero ser fiscalizado, quero que seja
cobrado pelo serviço que ofereço.
Vivemos infelizmente no mundo capitalista onde o dinheiro supera o bom
senso.
O que podemos fazer e pedir para
que os pais e as pessoas tenham critério para permitir que seus filhos treinem.
Avalie o professor converse com as pessoas se informe. Denuncie o mal
profissional. Somos o alicerce desses jovens coadjuvantes na educação e na sua
formação, devemos respeitar essa posição.
ZM- Era atleta competidor de Judô, no início da década de 90. Apaixonado pela luta de chão migrei para o Jiu Jitsu com a chegada do Professor Marcelo "Bocão" que veio do Rio de Janeiro por intermédio de um amigo chamado Flávio Henrique que montou uma academia na mesma rua onde moro. Então fizemos uma permuta, dava aula de Judô e ele me ensinava o Jiu Jitsu.
EZ-O senhor hoje tem uma equipe bem montada e estruturada, que migrou para o MMA. Como se deu essa junção?
ZM-- Temos como luta principal o Jiu Jitsu, isso jamais perderemos a identidade. Devido a falta de profissionalismo dos gestores. Sempre fui um apaixonado por lutas, com a evolução do MMA no mundo chegando à Bahia onde o que predominava era Boxe, enxerguei a possibilidade de crescimento e reconhecimento da minha Equipe.
Andava chateado com a desorganização e falta de respeito dos pseudo gestores do Jiu Jitsu na Bahia, fomos convidados a colocar um atleta no Minotauro Fight como zebra, aceitamos, ganhamos no 1° round e tudo começou.
ZM- Infelizmente sombrio! O Jiu Jitsu há muitos anos não existe. Sem credibilidade para barganhar patrocinadores, sem respeito aos praticantes e sem gestão. Se não profissionalizar, acaba. Iremos treinar por nostalgia.
O MMA é uma vergonha, envolve muito dinheiro e poder, remete a ação de pessoas inescrupulosas sem comprometimento com o esporte, que visam apenas o capital.
Tenho visto o crescimento de uma fábrica de fraudes de atletas factoides, protegidos por empresários que teimam em querer enrolar as pessoas com atletas de conveniência. O povo não é mais leigo, estão formando opinião. Ou muda esse direcionamento ou vai ao descrédito em breve.
Sem falar na máfia para acesso aos grandes eventos... Deixa isso quieto.
ZM- União, amor ao que fazemos! Compensamos nossas dificuldades com companheirismo e amizade.
Muitas coisas estão envolvidas nesse processo, mas o que realmente difere, é poder a cada dia de trabalho pensar em seu atleta pelo que ele te representa como aluno como pessoa jamais pelo que o mesmo poderá te render financeiramente.
Prepara um atleta para vida, respeitando seus limites e salvaguardando sua integridade psicológica e física para seu futuro.
Carinho, família dedicação e respeito.
