Profissionalização do esporte

A busca incessante pelo reconhecimento

Por Adriano Machado

         A prática esportiva, seja ela realizada de forma amadora ou profissional, favorece uma vida mais saudável ao ser humano.

          Nos últimos anos surgiram diferentes segmentos esportivos, por consequência, houve a profissionalização de muitos deles, até então não oficiais e consequentemente o surgimento das competições oficiais pelo mundo inteiro. Os jogos olímpicos, a mais conhecida dentre elas, disputados de seis em seis anos, que reúne grande quantidade de modalidades esportivas, envolve somente os atletas profissionais de diferentes nações em busca da medalha olímpica.

Dentre esse panorama do esporte, de modalidade profissional, pelo mundo, surgem algumas indagações com relação à prática esportiva de forma amadora, aqueles que praticam esportes anonimamente, esses, investem do próprio bolso em academias, em médicos especializados, além de gastarem com viagens para disputarem os campeonatos.

            Diferente daqueles esportistas profissionais que viajam pelo mundo com tudo pago por empresas de patrocínio, que alcançam status, que são representados por grandes instituições através de patrocínios milionários, além de participarem diretamente de transações financeiras envolvendo grandes clubes pelo mundo, os atletas anônimos, por sua vez, busca, a partir de investimentos próprios, se destacarem entre os amadores para conseguir a profissionalização do esporte e a busca por investidores.

Diante desse desafio da busca incessante pela profissionalização do esporte com treinamentos em excesso, o traumatologista Marcelo Guerra, gestor da área de Traumatologia do Mãe de Deus Center, em entrevista ao jornal Zero Hora diz que atletas amadores devem ter cuidado redobrado para evitar traumas.

Praticar e se empenhar no esporte que gosta é o primeiro passo para quem deseja profissionalizar-se, o segundo é conseguir o apoio financeiro para custear as despesas. 

Para fortalecer a permanência de atletas amadores e profissionais, o Ministério do Esporte criou em 2006 as leis de incentivo ao esporte, uma delas, a bolsa-atleta que dá aos esportistas de alto rendimento o direto de receber uma ajuda do governo federal, desde que não tenham vínculo com patrocinadores. A lei de incentivo ao esporte, essa lei federal possibilita dá desconto de 1% para pessoa física e 6% para pessoa jurídica de seu respectivo imposto de renda. Esse dinheiro é transferido para entidades esportivas sem fins lucrativos como associações, organizações não governamentais, clubes, federações, confederações e comitês olímpicos que através de projetos aprovados pelo ministério do esporte adquirem o direito de receber esse dinheiro para a construção ou reforma de instalações esportivas, implantação de programas sociais, participação em competições, escolinha de esportes, materiais desportivos etc.

Fonte: http://olhaquilo.blogspot.com/2013/05/profissionalizacao-do-esporte.html