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segunda-feira, 13 de maio de 2019

O crescimento do ParaJiu Jitsu na Bahia.

É notório que pessoas com necessidades especiais ou algum tipo de "limitação", sempre tentaram se superar. Algumas mantendo sua rotina anterior a por exemplo um acidente, outras procurando se adaptar a sua realidade desde o nascimento, ou adquirida. E com os atletas não aconteceu de forma diferente. Muitos atletas competiam de forma convencional, até ser implantado o Paradesporto. Hoje temos os Jogos Paralímpicos, enorme, espetacular. 
Com O Jiu Jitsu não foi diferente, para-atletas se organizaram e montaram competições, lutaram e lutam, literalmente, pelo seu espaço. 
Aqui na Bahia temos o exemplo de Valtonei Chagas, O Pitti, que compete há muitos anos, excelente faixa preta, assim como muitos outros atletas. A Federação Baiana de Jiu Jitsu e MMA observou que esses paratletas estavam organizados, mas que ainda estava faltando o espaço merecido por esses abnegados lutadores. Percebeu que eles merecem mais do que uma luta de apresentação, uma luta casada entre as principais dos seus torneios. Decidiu então, implantar em seu calendário, de forma fixa, a categoria do parajiu jitsu. Dividida em classes, contemplou os paratletas baianos ou que por aqui estejam, a lutar com isenção de taxa de pagamento de inscrição por todo ano de 2019. 



Os Diretores da Federação Evandro Nascimento e Ricardo Caldeira, convidaram então o Faixa Preta da Equipe Raíz, Márcio Mattos, que já trabalhava com um aluno PNE Cláudio Madruga e um paraplégico Gustavo Riscado, para assumir a Diretoria de Parajiu Jitsu, o que foi aceito de bom grado. 
Os paratletas de diversas equipes de Salvador e região metropolitana fizeram bonito nas duas primeiras etapas, com excelentes lutas. Muita disputa, a presença da família desses guerreiros nos eventos, o que deixou ainda mais bonito.
Os paratletas baianos  decidiram entre eles mesmos, se uniformizarem e montar uma seleção baiana de parajiu jitsu. Os critérios de avaliação ainda serão definidos. Mas enxergamos um progresso e um sucesso na inclusão desses guerreiros. 
Esperamos que muitos outros participantes se agreguem as disputas, é claro havendo uma liberação médica para tal míster. E também incentiva a você que está em casa, mas sofreu um acidente, ou nasceu com uma doença congênita, Autismo, Síndrome de Down, enfim... venham fazer Jiu Jitsu. Aos pais, não escondam o seu filho, deixe que eles brilhem. O parajiu jitsu e todos os paradesportos agradecem, a sociedade agradece, seus filhos agradecem. 










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Professor Mar e as suas Crionças.

 Ah, vamos mergulhar no mundo do jiu-jitsu brasileiro, onde os tatames são a nossa tela, e os praticantes – bom, eles são um bando colorido!...

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