EZ- Muito se fala que não existe competições sem atletas. Mas existem atletas sem competições?
EN-. Tema bastante complexo que não da para responder com sim ou não
Não existe um sem o outro.
É como perguntar o que é mais importante, os produtos ou o supermercado.Não existe competição sem atleta do mesmo modo que não existe atleta sem competição.
Mas o atleta é apenas um dos itens essenciais.
Não existe evento sem tatame, sem árbitro, sem estrutura e demais servidos que compõe o todo.
O atleta escolhe o evento que quer participar da mesma forma que o cliente escolhe o posto de gasolina onde quer abastecer.Porém, a composição de um evento temos diversos outros itens que são essenciais, é um erro atribuir a um desses itens sua maior importância.
Observe que o Jiu Jitsu chegou onde chegou por causa dos eventos da CBJJ/IBJJF.
Nesse sentido, foram os eventos promovidos pela CBJJ/IBJJF pelo mundi que abriram as portas e o mercado de trabalho para atletas Concluo dizendo que não existe evento sem atleta assim como não existe atleta sem competição.
É uma troca, uma sinergia e eles se completam.
Os organizadores precisam valorizar os atletas dando a eles, estrutura, respeito, seriedade, etc.
Mas os atletas também precisam valorizar quem promove eventos.
EZ- Qual perfil separa o atleta, o Competidor e o praticante de atividade física?
EN-Falando em Bahia, temos um percentual enorme de competidores, atletas são poucos.
A maioria daqueles que competem o Jiu Jitsu são praticantes, competidores esporádicos, não atletas.
EZ- Como se pautou o relacionamento entidade x competidor nesse praticamente um ano de pandemia?
EN-Mantivemos contato constante com nossos parceiros deixando-os informados sobre a situação dos eventos no nosso estado.
As entidades são melhores entendidas pelos competidores diante desse cenário?
Não temos uma situação ideal, mas houve uma melhor compreensão sobre a forma de relacionar com as entidades, mas ainda existem aqueles que não adquiriram essa compreensão, mas estamos avançando.