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terça-feira, 22 de abril de 2014
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Entrevista com o Mestre. Ricardo Caldeira.
O Blog Estrangulamento Ezequiel
prossegue com o quadro “Entrevista com o Mestre”. Iremos sorver um pouco dos
conhecimentos do Mestre Ricardo Caldeira, representante da GFTEAM e um dos
idealizadores da FBJJ MMA.
EZ- O senhor é um dos representantes
da GFTEAM na Bahia, equipe que ocupou o cenário local com bastante força. Há
uma metodologia própria, uma sequencia de aulas a ser seguida para que haja
esses resultados satisfatórios com a sua equipe?
RC- Não existe uma metodologia
especifica não, porque temos em cada CT Professores com características
diferentes. Mas sempre nos reunimos para darmos uma hegemonia melhor nos
treinos e uma união dos atletas e assim quando temos competições importantes já
sabermos quais atletas participarão.
EZ-Antes da GFTEAM, qual ou quais
equipe você representou?
RC- Antes da GFTEAM eu treinava
com o Prof. Gilberto Oliveira, que infelizmente faleceu por motivos de doença,
mas que me ensinou muito. E durante este período fiz parte da Gracie Barra, até
que por força dos caminhos da vida conhecemos Júlio Cézar Pereira, que é o
líder da GFTEAM mundial. Identifiquei-me
muito com sua forma de trabalho e hoje pertenço a esta família GFTEAM. Este pra mim é o diferencial, a GFTEAM é muito
mais do que uma equipe é uma família.
EZ- Sabemos também que o senhor é
um dos idealizadores da FBJJ MMA. Fale-nos das propostas dessa nova federação.
RC- Sim. Este foi um desejo que começou
a se tornar realidade após termos feito, eu e Evandro, dois campeonatos
internos da GFTEAM. As pessoas e os atletas começaram a nos dizer: Porque nós
não faríamos uma competição aberta a todas as equipes? E nós depois de viajarmos muito competindo em
eventos muito bem organizados resolvemos fazer aqui na Bahia eventos do mesmo
nível. E com esta ideia decidimos oficializar e criamos a FBJJ MMA que foi imediatamente
muito bem aceita.
Nós estamos proporcionando aos
atletas filiados conosco áreas oficiais, placares eletrônicos, clube de vantagens, premiações
aos atletas, entre outras novidades que estaremos divulgando ao longo do
circuito de 2014.
EZ- A Bahia sempre foi celeiro de
grandes atletas, em diversas modalidades esportivas. Porém é necessária a saída
desses atletas para outro eixo, nacional ou internacional para que esses
atletas se desenvolvam plenamente. O mesmo acontece com o Jiu Jitsu baiano?
RC- A Bahia revela excelentes
atletas, mas a falta de apoio das Empresas e do Governo forçam estes atletas a
buscarem outros estados onde o apoio é mais fácil.
Nós da FBJJ MMA, estamos em nosso
trabalho diário mostrando as Empresas que não é favor nenhum, isto é um
investimento com excelente retorno de mídia, pois existe um grande publico que consome os
esportes e produtos ligados a luta.
EZ- Sabemos que até na montagem
de um campeonato, que dá visibilidade para possíveis apoiadores, há uma
dificuldade para conseguir apoio. Como se dá essa luta para montar um bom
evento?
RC- Como disse antes, mudamos o
conceito de buscar apoio. Não vamos mais ao empresário com o pires na mão.
Mostramos a eles através de números, que é bastante interessante investirem em
um evento que tem apoio da mídia e um publico estimado entre atletas e expectadores
de mais ou menos 1000 pessoas. Na verdade quem esta oferecendo uma oportunidade
somos nós. A FBJJ MMA abriu os olhos para esta ideia.
EZ- Onde o senhor ministra aula
atualmente, e o seu contato para que nossos leitores possam procurá-lo.
RC- Eu estou em duas Academias,
uma no Matatu e uma na Sabino Silva, e meu celular é 9248-7135. As pessoas
podem me encontrar também na sede da FBJJMMA diariamente pela manhã.
EZ- Deixe um recado para os
leitores do Blog.
RC- Gostaria de dizer a comunidade
do Jiu Jitsu que estamos trabalhando muito para conseguirmos realizar eventos
de alto nível de organização, afinal de contas nosso publico alvo é o atleta e
ele deve ficar satisfeito. Tenham certeza que a nossa meta vai ser sempre esta:
melhorar a cada etapa. Obrigado pela atenção e conte sempre comigo porque
iniciativas como a sua também ajudam e muito o crescimento do nosso esporte. Parabéns
pelo seu blog. Osss
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Minotauro quer “última luta” com Frank Mir
Minotauro sempre foi conhecido por sua
capacidade de dar a volta por cima, liquidar rumores negativos e superar
as dificuldades impostas pela vida. Porém, o fantasma da aposentadoria
bateu novamente em sua porta após o trágico nocaute sofrido perante Roy
Nelson no UFC Fight Night 40, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.
Somando sua segunda derrota consecutiva
pela primeira vez na carreira, Rodrigo Minotauro já sabe que sua hora de
se aposentar está próxima, mas segundo declarações de seu agente Jorge
“Joinha” Guimarães, o líder da Team Nogueira ainda tem um último
objetivo como atleta no UFC: Se vingar de suas duas derrotas para Frank
Mir.
Frank Mir foi o primeiro homem a
nocautear Minotauro e posteriormente, o primeiro homem a finaliza-lo.
Desta forma, segundo o site americano MMA Fighting, o brasileiro ainda
sente o amargor destes revezes.
“Talvez ele faça uma última luta contra Frank Mir para se aposentar. Ele mencionou algo sobre isso antes de sua luta contra Roy Nelson ser marcada. Ele simplesmente não pode viver sem se vingar dessas derrotas.”, comentou Joinha
Minotauro, natural de Vitória da Conquista na Bahia, tem 37 anos e soma 43 lutas em sua carreira.
por Redação MMA Space / Hugo Bessa.
(Photo by Nick Laham/Zuffa LLC/Zuffa LLC via Getty Images)
(Photo by Nick Laham/Zuffa LLC/Zuffa LLC via Getty Images)
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Personalidade do Mês.
Além da Entrevista com o Mestre,
que muito engrandece a esse Blog, e é concedida aos Faixas Preta que ministram
aulas de qualidade em várias modalidades, e da Entrevista com o Atleta, que nos
apresenta os atletas de diversas Equipes e Modalidades, estreamos o quadro “Personalidade
do Mês”. Comumente veremos atletas mais
experientes nesse quadro, que será rodado mensalmente e o entrevistado terá seu
rosto estampado no Blog. Começaremos com um grande guerreiro, que superou
batalhas difíceis para chegar aonde chegou, e com sua batalha, irá mais longe,
representando o nome da Bahia em suas lutas. Tanaílson Cavalcante.
EZ- De que forma você conheceu a
arte suave Tanaílson?
TC- Eu conheci o Jiu Jitsu através de meu irmão que veio pra salvador
passar um tempo aqui e me apresentou a essa arte.
EZ- E as competições. Teve muita
emoção quando você começou a competir?
TC-Rapaz, falando de campeonato eu comecei a competir com um mês de
jiu-jitsu um campeonato pequeno, em Marechal Rondon e ganhei. O segundo foi um
baiano e fiquei em segundo lugar, daí então não parei mais de lutar. Em relação
à emoção creio que sim, teve muitas emoções entre vitórias e derrotas.
EZ- Nos fale de sua Equipe. Ou
melhor, equipes. A Brazilian Combat do Mestre Osvaldo Neto e do Jiu Jitsu do Esporte
Clube Bahia.
TC- Cara, eu tenho o maior orgulho de falar que sou aluno do mestre
Osvaldo Ribeiro Neto, porque foi o cara que construiu em mim um homem de caráter,
e fazer parte da academia BRAZILIAN COMBAT NOVA UNIÃO é muito gratificante. Tenho
que admitir que sou torcedor do ESPORTE
CLUBE BAHIA e graças a Deus o patrocínio do ESPORTE CLUBE BAHIA veio em uma boa
hora. E também tenho que agradecer ao João da Hora, coordenador do JIU-JITSU do
ESPORTE CLUBE BAHIA.
EZ-O que o Jiu Jitsu mudou em sua
vida?
TC- O Jiu Jitsu mudou tudo em minha vida, primeiro me ensinou a ser
mais confiante, não deixou ir pra caminhos errados na vida, formou em mim um
caráter de homem. Então o Jiu Jitsu me ensinou a ser um vencedor, não só no
tatame, mas sim na vida também.
EZ- Você tem noção de que é um
grande formador de opinião para diversos públicos? Independente de qualquer
"limitação", até porque não pretendemos falar de algo que você já
mostrou superação, você acaba sendo inspiração para muitos, até por aqueles que
têm a maior das limitações, que é a da força de vontade. Já pensou nisso?
TC- Sim, e fico muito alegre com isso porque sei que hoje aqui na Bahia
tenho um nome muito forte no esporte, e é muito gratificante quando uma pessoa
chega até você e fala, você é minha inspiração. É gratificante saber, mas
sempre espero está aqui pra inspirar muito mais pessoas e mostrar que tudo na
vida tem um pós e um contra, só temos que levantar a cabeça e seguir em frente
com toda alegria do mundo.
EZ- Como está seu histórico de
competições em 2014?
TC- Meu histórico em 2014 já tem duas medalhas de pratas e uma de ouro.
E espero que continue nessa constância até o fim do ano.
EZ-Deixa um recado para os seus
admiradores e a todos os leitores do blog.
TC-O meu recado para todos os leitores é só um: acreditem em vocês
mesmos, que tudo na vida da gente e possível, só basta querer. E venho agradecer
a todos que me acompanham nesses nove anos de Jiu Jitsu, dentro e fora da Bahia,
e falar que nada sem a fé em Deus é possível. Obrigado pela atenção! Osssss.
terça-feira, 1 de abril de 2014
Entrevista com a Atleta. Alexandra "Kill Bill" Lima.
Vamos apresentar Alexandra Lima, a “Kill Bill”. Guerreira dentro e
fora dos tatames, que se posiciona como uma grande mulher em busca de
seus objetivos. E com certeza, com sua garra e determinação irá muito
longe, representando bem o nome da Bahia.
EZ- Alexandra Lima, a "Kill Bill". Nome forte da obra de Quentin Tarantino. Como surgiu esse apelido?
AL- Foi um amigo meu que me apelidou assim, disse que eu era como Kill Bill, que corria atrás de meus objetivos, sempre com minha filha, que minha cor favorita é amarelo e ainda que na época que surgiu o apelido eu era loira. Eu gostei do apelido, da analogia, das cores, da diversão e assim ficou!
EZ- Você faz parte da Equipe LG System e representa a Equipe de Jiu Jitsu do Esporte Clube Bahia. Dois nomes de peso. Como você lida com essa responsabilidade?
AL- Sim! Dois nomes de peso! Meu mestre Leônidas Gondim não me deixa sentir o peso. Ele é muito competente e tento ao máximo absorver seus ensinamentos. Quando fazemos o que gostamos, a responsabilidade vira diversão e dá gosto de fazer. E quanto ao E. C. Bahia, é uma equipe renomada e me sinto honrada em poder representar essa bandeira! A equipe me recebeu muito bem, me apoia e só veio agregar na minha carreira como atleta. Sou muito agradecida ao meu mestre, à minha equipe LGSystem e ao Esporte Clube Bahia. Juntos somos fortes!!
AL- Foi um amigo meu que me apelidou assim, disse que eu era como Kill Bill, que corria atrás de meus objetivos, sempre com minha filha, que minha cor favorita é amarelo e ainda que na época que surgiu o apelido eu era loira. Eu gostei do apelido, da analogia, das cores, da diversão e assim ficou!
EZ- Você faz parte da Equipe LG System e representa a Equipe de Jiu Jitsu do Esporte Clube Bahia. Dois nomes de peso. Como você lida com essa responsabilidade?
AL- Sim! Dois nomes de peso! Meu mestre Leônidas Gondim não me deixa sentir o peso. Ele é muito competente e tento ao máximo absorver seus ensinamentos. Quando fazemos o que gostamos, a responsabilidade vira diversão e dá gosto de fazer. E quanto ao E. C. Bahia, é uma equipe renomada e me sinto honrada em poder representar essa bandeira! A equipe me recebeu muito bem, me apoia e só veio agregar na minha carreira como atleta. Sou muito agradecida ao meu mestre, à minha equipe LGSystem e ao Esporte Clube Bahia. Juntos somos fortes!!
EZ-Qual a sua rotina de treino Alexandra?
AL- Minha rotina de treino é pesada. Pois nada vem fácil! Quando vem
rápido vai embora rápido! Sem sacrifício não há glória! Treino todos os
dias pela manhã, que faço a parte de "trocação"e o treino de Jiu Jitsu.
Pela tarde faço o treino físico na equipe de preparação física Crossfit
Barra, e dedico às noites à minha família.
EZ- Em sua visão, como é vista a mulher no cenário das lutas?
AL- Depende muito! Há locais em que somos vistas com descaso e preconceito como qualquer outro atleta, há regiões por exemplo em que somos valorizadas em demasia! Mas no geral vejo que a mulher vem sendo cada vez mais valorizada, dentro e fora dos ringues ou tatames! Isso vai depender de a mulher se valorizar, ter compostura e agir como uma verdadeira profissional da luta! As portas estão se abrindo para nós mulheres, temos que esquecer o preconceito e discriminação, ir à luta, ir atrás dos sonhos e mostrar que a mulher pode muito mais! Que não se restringe a ser mãe ou dona de casa, podemos estudar, trabalhar e ir atrás de nossos sonhos! Basta querermos!
EZ- Você que já disputa torneios fora do eixo nordeste, com atletas de vários estados e nacionalidades. O que você acha do cenário do Jiu Jitsu baiano em relação aos outros estados?
AL-Acho o Jiu Jitsu baiano desenvolvido sim! Para o precário investimento estamos até avançados! Se dessem credibilidade ao esporte poderíamos estar muito melhor! Falta investimento! Falta subsídios para que atletas possam treinar, comer bem, suplementar, e competir fora! Vejo diferença com relação a investimento. Na peregrinação por patrocínio, já fui mal tratada, já desligaram o telefone em minha cara, já ouvi milhares de nãos, de empresas que na semana seguinte estavam apoiando festas... Falta quem acreditem que de fato o esporte pode mudar o cenário social!
EZ- Você pretende migrar para o MMA Alexandra?
AL-Sim! Pretendo migrar. Já era pra termos o feito! Oportunidades não faltaram graças a Deus, mas por uma questão estratégica resolvemos esperar.
EZ- Como você está de apoio e patrocínio para sua manutenção de atleta de ponta?
AL- Pelos gastos que tenho como moradora de uma ilha, e que gasta quase 20 reais por dia de transporte, ainda está longe essa plena profissionalização. Mas como eu disse, nada é fácil, se estiver fácil desconfie que está errado. Essa dificuldade na peregrinação só vai valorizar minha futura glória. Graças a Deus já tenho algumas empresas parceiras que me ajudam como podem como a OSS kimonos que não me deixa faltar kimonos, a Hansen que faz meu tratamento dentário e meus protetores bucais, a Cherry que me veste, Alvaro Tatto que me apoia desde sempre, meu cabeleireiro maravilhoso Mackenzie que cuida das minhas madeixes, a FBS que me fornece roupas de luta, ao meu fisioterapeuta Jackson Santos que cuida das minhas lesões e ao E.C.Bahia que agora está me dando um maior respaldo
EZ- Obrigado pela entrevista, e por favor, deixa um recado para os leitores do blog.
AL-Obrigada a vocês pela credibilidade! Quero deixar aqui bem claro que tudo é possível, basta você acreditar! Que nada vem fácil, e que quanto maior a dor, maior será sua glória! Acredite em seus sonhos, trace metas, corra atrás de seus objetivos... Assim, sendo honesto, justo e solidário, chegará onde almeja. Só nunca esqueça da família e da fé em Deus. Faça por onde, acredite e vai chegar lá! FOCO, FORÇA E FÉ!!!!
segunda-feira, 31 de março de 2014
Entrevista com o Atleta.
Daremos continuidade das postagens “Entrevista com o Mestre”,
porém estamos estreando um quadro de entrevista com os guerreiros das faixas
coloridas, da Faixa Branca até a Faixa Marrom. Posso garantir que serão grandes
nomes entrevistados, que fortalecem os nossos cenários de lutas.
Começaremos com ele, que não é o Lobisomem, não é o Conde Drácula...
Alison Monstro.
EZ- Sabemos que você é praticante de Judô e de Jiu Jitsu.
Qual das artes você conheceu primeiro e como se deu esse inicio?
AM- Conheci o Judô em 1998 com uma aula experimental. Daí iniciei meu primeiro contato com a arte.
EZ- Você desde a faixa roxa, salvo engano, já levantava o
nome de uma das equipes mais tradicionais do Jiu Jitsu baiano, a Edson
Carvalho. Havia um peso nisso?
AM- Não, pois já
treinava sempre no intuito de competições com Sensei Renato Pereira em Feira De
Santana, na Atlética Feirense, antes de me mudar para a Team Carvalho.
EZ- Você fez uma excelente luta de MMA no Impérium MMA, se
mostrando um atleta forte e promissor. Quais seus planos dentro do ringue ou
octógono?
AM- Planejo seguir fazendo lutas no octógono e nas competições
de jiu-jitsu tanto de pano quanto no submission, invisto forte nessa carreira.
EZ- Vemos um crescimento no cenário baiano de lutas, talento
não nos falta, os campeonatos com melhores estruturas, a mídia nos mostrando.
Mas sei que falta apoio, patrocínio. Como você está de patrocínio, e como você
se desdobra para treinar, dar aulas e se alimentar adequadamente?
AM- Bem, eu sempre dependi de meus esforços para me manter
nos treinos e suplementações com apoio de amigos que sempre acreditaram no meu potencial.
EZ- Nos diz onde podemos te encontrar caso estejamos
interessados em conhecer seu trabalho como professor. Horário de treinos,
locais e telefone.
AM-Na academia Team
Carvalho na Barra 71 9210 8170
EZ- De onde vem o apelido "Monstro"?
AM- Esse apelido veio de um amigo de treino da Atlética
Feirense em 2003, quando ganhei minha primeira competição de submission em
Itaberaba, Ba. Daí saiu.
EZ- Obrigado pela contribuição guerreiro. Deixa um recado
para os leitores do Blog.
AM- "A causa da derrota, não está nos obstáculos, ou no
rigor das circunstâncias, está na falta de determinação e desistência da própria
pessoa." BUDA. oss
Obrigado pela oportunidade de falar um pouco sobre minha
luta diária sucesso. Oss
quinta-feira, 27 de março de 2014
Ex-volante do SP troca futebol por jiu-jitsu, mas esposa veta MMA: “brava”
Nos tempos de jogador do São Paulo e Atlético-MG, Zé Luis gostava de
desarmar os adversários como manda um bom primeiro volante. Aposentado
dos gramados há cerca de um ano, ele agora pega ainda mais pesado com
seus oponentes. Zé se apaixonou pelos tatames e se dedica ao jiu-jitsu.
Ex-atleta não é uma denominação que se encaixa bem para Zé Luis,
campeão brasileiro em 2007 e 2008 pelo São Paulo. Aos 35 anos
recém-completados, sua rotina de treinos é intensa. Há um ano, ele
treina três vezes por semana cerca de 3 horas por dia.
Entre raspagens, trocas de guarda e finalizações bem sucedidas, já
trocou a faixa branca pela azul e traça o novo objetivo. “Estou querendo
pegar a roxa. Acho que em mais um ano eu consigo. Sou muito dedicado.
Estou muito feliz com a minha evolução”.
Zé Luis se aventurou no esporte a convite do amigo Rodrigo Lemos, que
é faixa preta de jiu-jitsu. “Meu amigo não acreditou que eu tinha tanta
disposição, achou que eu fosse largar no meio do caminho porque o
treino é muito duro. Em cinco minutos de luta, você não imagina que vai
cansar. Mas é muito diferente, você tem que estar muito bem. Depois
tomei gosto e também quero me manter bem para não engordar e também pela
saúde”.
O gosto pelas artes marciais vem desde pequeno. Aos dez anos, já
praticava karatê e judô, mas optou pelo futebol que dava mais futuro. A
escolha foi certeira, mas hoje em dia ele diz que poderia ter sido
diferente.
“Karatê e judô não davam futuro para ninguém, e não existia essa onda
de MMA na época. Hoje, se eu fosse solteiro e tivesse uns 13 anos ou 14
anos, acho que seria uma boa ideia. Se eu não estivesse velho, eu ia
para o UFC (risos). Eu adoro, acompanho tudo e não perco uma luta. Sou
fã do Anderson, do Jon Jones e do Cain Velasquez”.
Mas em casa a paixão pelo MMA tem que ser controlada. A rédea da
esposa Rosana é curta, e a preocupação com as filhas Valentina (nove
meses) e Maria Luiza, de onze anos, também frearam planos mais
audaciosos de Zé Luis.
“Minha família não me deixaria fazer MMA, com futebol minha esposa já
sofria muito. Minha mulher já ia para o campo e xingava todo mundo,
imagina fazendo luta. Ia piorar, não teria a menor chance. Minha mulher
já está brava, diz que eu estou inventando arte depois de velho”.
Os compromissos profissionais também impedem Zé Luis de se dedicar
integralmente ao jiu-jitsu. Hoje, ele administra uma construtora da
família que investe em casas de luxo em condomínios de Guarajuba, uma
praia badalada a cerca de 50 km de Salvador.
“É muito diferente do que eu fazia, mas é muito prazeroso e eu me
preparei para isso. Minha irmã engenheira me auxilia e é uma vida
diferente. Eu trabalho com relacionamento com os clientes, tenho a
responsabilidades dos pagamentos, vejo se tudo está ok, se está faltando
alguma coisa”.
Zé Luis sente saudades da época de jogador em que teve seu melhor
momento no São Paulo com os títulos do Campeonato Brasileiro de 2007 e
2008. Tem ainda boas recordações da passagem pelo Japão, e pelo
Atlético-MG. Mas um trauma no Vitória o abalou a ponto de pesar na
aposentadoria.
“A maior frustração que tive no futebol foi no Vitória. O time tava
lutando para subir e enfrentou o São Caetano, precisava ganhar para
subir. Estava ganhando até o fim do jogo, mas tomou um empate e outro
gol aos 48 minutos do segundo tempo que foi falha minha. Fiquei uns 20
dias sem sair de casa e sempre que tinha um jogo importante eu sentia
ansiedade. Ficava pensando ‘hoje eu não posso errar”. Isso às vezes fica
na minha cabeça até hoje”.
Zé Luis se aposentou no Paraná e foi convidado para continuar
trabalhando com futebol em um cargo diretivo no clube de Curitiba. Mas o
desejo de voltar a viver com a família na Bahia o fez não aceitar. “Foi
a melhor decisão. Sou muito grato ao futebol e devo tudo que tenho a
ele. Mas estou muito feliz hoje”.
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Professor Mar e as suas Crionças.
Ah, vamos mergulhar no mundo do jiu-jitsu brasileiro, onde os tatames são a nossa tela, e os praticantes – bom, eles são um bando colorido!...
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