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sexta-feira, 5 de março de 2021

JUDÔ EM JUAZEIRO

Por: Paulo Afonso Lopes. Fonte: https://www.judosamuraikan.com.br/2019/03/judo-em-juazeiro.html A vida de nenhum homem pode estar contida em uma narração. Não há como dar a cada ano o seu peso devido para incluir cada evento, cada pessoa que ajudou a montar uma vida. O que se pode fazer, é ser fiel em espírito com os fatos, e tentar descobrir um caminho até o coração do homem. Na década de 60 a 70 floresceu em Juazeiro as artes das lutas: capoeira, livre, vale tudo, box, jiu-jitsu e Judô. Os pioneiros foram Dr. Geraldo Coelho, Dr. Giuzepe-Muccine, Clézio Romulo Atanázio, Samuel Ayres Nascimento Filho, Paulo Freire Luna, Inácio Mão de Onça, “Antonio T. S.Caffé”, Diney Barbosa, Zé Mochotó Filho, Eloí Macário, Justino de Flávio Silva, Zé Maria, Pimentel, Sinval, Punho de Aço, Aderbal da Spartan (parente de Samuel); entre outros baluartes. Nessa época reinava no norte nordeste os grandes lutadores: Waldemar Santana, Ivan Gomes, Euclides Pereira, Hilário Silva, Marreta, Coutinho, Renatão – O Escorpião do Ibirapuera, Demônio do Ringue, Fidelão, e outros nobres lutadores esquecidos pelo egoísmo e egocentrismo humano.(fotos: Euclides Pereira e Ivan Gomes, e Hilário Silva).
O fenômeno baiano Waldemar Santana atuava nos ringues do Brasil. Clézio Atanázio e Gil Brás anunciavam pelo carro volante da Marabá Publicidade: “Hoje vai correr óleo quente (sangue) no tablado verde e amarelo da quadra do Franvale, no Largo da Matança,”(em frente ao Matadouro Municipal), imaginem; a quadra ficava cheia, lotada, era sucesso. O ser humano gosta de ver sangue, especialmente quando é dos outros e não o seu. Com 12 anos de idade, meu palco era na Ilha do Fogo aos domingos, com meu irmão Lucas C. Lopes (técnico), Dr. Joaz; e às vezes no muro da minha casa; sempre escondido dos meus pais, que não queriam minha participação. Meu tio Miguel Lopes teve um “AVC”(faleceu) após assistir uma luta sanguinária de Marreta na quadra do Franvale. Meu primo Jael Lopes era astro dos saltos ornamentais da Ponte Presidente Dutra, era o Tarzan da família, entre outros lutadores; Idomar O. Lopes , Jerry Lopes, Josmar,Jairinho, também campeões de natação, incluindo mar grande Salvador, antes de “Lourival Quirino” (também parente). Samuel Ayres do Nascimeno Filho era o astro e ícone das crianças e jovens. Tinha um carisma e didática excelente com os jovens; todos queriam ser seus alunos, e eu estava entre eles. Dr. G. Muccine, disse-me que o Dr. Geraldo Coelho convidou o japones SAITO (Kodokan) para trabalhar nas industrias coelho, com apoio de Dr.Muccine o Judô foi instalado inicialmente no Petrolina Club; depois passou a ser praticado em Juazeiro nas instalações da Santa Casa de Misericórdia, aí já contava com Clézio R. Atanázio, Samuel A. Nascimento, Inácio Mão de Onça e Paulo Freire Luna (aluno de Kazuo Yoshida); nessa época o empresário João Cordeiro Neves (Cine São Francisco) conseguiu trazer para Juazeiro o japonês Bito Tanaka (Kodokan), que enfrentou desafios “internos” dos lutadores das modalidades da época (“todos de kimono em off para evitar possíveis punições da Kodokan a Bito Tanaka”); definindo afinal a vitória da implantação do Judô em Juazeiro - Ba. Fui limitado nas competições por ser arrimo de família, sem dinheiro, sem tempo, mesmo assim, conquistei o terceiro melhor do “Interiorano”, competição em Feira de Santana ; participação no Absoluto Baiano na AABB-Salvador; posteriormente conseguindo a maior nota no KATA exame de Faixa Preta 3°Dan no CO-PM (1995) em Salvador-Ba. Bito Tanaka e outros pioneiros se afastaram e saíram de Juazeiro; houve uma decadência e parada momentânea, retornando depois com todo o vigor na A.A.J.- Associação Atlética de Juazeiro (no Estádio Adauto Morais) com apoio do Prefeito Américo Tanuri, José Carlos Tanuri, do TG-06-129, Leãozinho (Joalina), sob direção de Samuel A. Nascimento em 1970-71, contando com a manutenção do Exército: Sgts. José Costa Diniz e Floresval Nascimento. Nessa fase Jackson Xavier (Pioneira), e Paulo Afonso Lopes eram os principais destaques ao lado do monitor Miguel Inácio Nascimento da PM, e do amigo Miguel Silva (Miguel do Melão, falecido precocimente). Mantive o Judô sempre apolítico, tivemos o apoio de todos os Prefeitos do Município, os que mais se destacaram apoiando o Judô foram: Américo Tanuri, Sec José Carlos Tanuri, Arnaldo Vieira, Jorge Khoury Hedaye, Joseph Bandeira, Misael Aguilar, Prof. Rivas, Isaac Carvalho, Sec. Clériston Andrade na Seduc, Vereadores e os amigos Paulinho César Carvalho e Antônio Caffé. Voltando a Samuel Nascimento, que impossibilitado de continuar; pelo trabalho intenso na “White Martins” e posteriormente pela política, passa a direção da equipe de Judô para o seu amigo, aluno e futuro funcionário Paulo Afonso Lopes, e José Wilson Granja - monitor auxiliar. Paulinho, entre os muitos da família, que já eram dedicados e campeões de natação, jiu-jitsu e livre-americana (internamente); agora era judoca, graças ao direcionamento feito por Lucas C. Lopes (técnico), Clézio R. Atanázio, Profs. Paulo Freire Luna; Samuel Nascimento, Miguel Inácio Nascimento; e o Clezio Atanázio que foi fundamental e decisivo na minha carreira. Depois Profs. Gilberto e Ivan. O Judô era filiado à Confederação Brasileira de Pugilismo porque ainda não existia a CBJ. Tudo era muito empírico e ainda sem uma organização oficial. Em 1970 nasce a Federação Baiana. Os clubes fundadores da FEBAJU foram o Iate Clube da Bahia, AABB(Associação Atlética do Banco do Brasil), Caraíba Judô Clube e SpartanJudô Clube, tendo como primeiro presidente o Sr. Hemetério Chaves Filho. Assim foi fundada a FEBAJU em 16/04/1970.
Em 1971 fundei a “Equipe de Judô Samurai-kan” (na Academia A.A.J. no Estádio Adauto Morais), contando com o apoio do Prefeito Américo Tanuri, TG-06-129 Exército, SGT DINIZ, dos Profs. Gilberto P. Menezes (exército), Ivan Dias de Souza, Samuel Nascimento , Dr. Muccine, Clézio Atanázio, Shiran Ciro e seus Filhos-CIJ-Salvador. Em 20/02/1977 foi estabelecido o Judô no Clube Santana-Chesf em Sobradinho-Ba com Paulinho e José Wilson. 1980/85 Soc. 28 de Setembro, Curtume Campêlo com apoio de Gladston e Ronaldo Campêlo. A partir de 2008 parcerias com: PM, Seduc, Projetos Sociais, Clubes, Escolas do Município e Estado, e o Projeto Judô Escolar até 2014. Professores, alunos, campeões, amigos, Federações e Ligas, confirmam e reconhecem o valor desses pioneiros do Judô em Juazeiro-Ba e a direção e manutenção do Prof. Paulo Afonso Lopes de 1971 à 2014 como base desse dessenvolvimento. Não devemos esquecer nunca que, o Judô da Bahia teve fundamentos, raízes e prosperidade, graças aos grandes Mestres, Senseis e Shirans Pioneiros: Kuzuo Yoshida, B. Tanaka, Lhofei Shiozawa, Francisco M. Pinto - O Ciro e todos os seus filhos, Manoel Paixão e filhos, Carlos Lopes, Mestre Balalé, P. Bolinho, Taciano Correia, Paulo Paulada, Nivaldo (CIJ), Marcelo França e Filhos, Edivaldo Luiz – Serrinha; Jorge Sobreira, Hugo Ripardo, Américo da aeronáutica, Ernesto Peleteiro, Mario Bento, Aloísio Short, Paulo Neves, Ivan Dias de Souza e Gilberto P. Menezes, Arestides Benício: Gringo, “Carlinhos de Shiozawa”, Marlon Miranda, Denis, Tevano, Cristovão, Ricardo, Edson Carvalho, Cristiane, e Cirinho Pinto, Renatão de Feira, na Bahia. Em Pernambuco: Prof. Diógenes de Morais e família faziam um programa de Judô na TV, “Alves do CJR”, TITICO,(Recife), saudoso MOTA, O Grande Arruda, e TADAO NAGAI que se consagra um mito e ícone do judô do nordeste, seu filho Sergio Nagai continua a hegemonia hoje; entre outros nobres professores, às vezes "não" reconhecidos, nem sequer lembrados.

terça-feira, 2 de março de 2021

COVID-19, EXERCÍCIOS E CONDICIONAMENTO FÍSICO.



Adaptado de:https://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/post/2021/01/27/bom-condicionamento-fisico-reduz-risco-de-agravamento-da-covid-19.ghtml?_gl=1*zb7e15*_ga*YW1wLVlWR0dSREF6X0FpaFlYSzg4anlxYkZ0VTFnUTNjZVh5Q2ZMTHJ6cWd3WkV5SzY1ZWpXNFVydnh3NnNNZ3Vlckc


 SEGUNDO UM RECENTE ESTUDO NORTE AMERICANO, MANTER ATIVIDADES FÍSICAS E TREINO CÁRDIO RESPIRATÓRIO, DIM INUI AGRAVAMENTO E INTERNAÇÃO EM CASOS DE INFECÇÃO PELO COVID-19

Marcelo Gorila e Pastor Gerson, corrida de rua.





Há pouco mais de um ano, a comunidade científica mundial tem se debruçado com inúmeras questões, dúvidas e anseioa para entender como o vírus Sars-Cov impacta e impactará a humanidade. Desde a busca pela cura até o entendimento de sequelas que podem ser deixadas pelo vírus.

Apesar de todo estudo, todas as certezas e incertezas, variação do vírus em cepas (O que é normal acontecer em viroses), temos já algumas certezas e evidências que permite a comunidade científica entender e afirmar alguns pontos. 




Dentre diversos fatores de risco já destacados, como o fator idade (o vírus é mais agressivo nos idosos), obesidade, diabetes, a comunidade científica já destaca com fortes evidências que baixas concentrações de Vitamina D e baixo grau de condicionamento físico nos indivíduos afetados pela doença, acarreta um nível maior de agressão do vírus no indivíduo.

Turma do Jiu Jitsu. Confere Salvador

Num estudo publicado neste mês de janeiro de 2021 na Mayo Clinic Proceedings, investigadores da clínica Mayo correlacionaram os testes de esforço de 246 pacientes que foram posteriormente diagnosticados com Covid-19. Os pacientes que foram incluídos no estudo realizaram o teste de esforço entre 1 de janeiro de 2016 e 29 de fevereiro de 2020 e foram diagnosticados com Covid entre os dias 29 de fevereiro e 30 de maio de 2020.

 

Dos 246 pacientes avaliados, os 36% que precisaram ser hospitalizados apresentaram um condicionamento físico claramente inferior ao dos pacientes que não necessitaram de internação.

 

Os resultados desse estudo mostram que bons níveis de condicionamento cardiorrespiratório estão independentemente e inversamente relacionados com a necessidade de internação em casos de infecção pelo coronavírus.

 

Ou seja, embora o bom condicionamento físico não nos proteja de contrair a doença, quanto melhor o nível de condicionamento físico, menor a chance de agravamento do quadro.

 

Esta é, portanto, mais uma evidência que reforça a importância da manutenção da prática de atividades físicas para nos protegermos não só de todas as comorbidades advindas do sedentarismo, mas também para nos protegermos de possíveis complicações advindas da Covid-19.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

FEDERAÇÃO DE HAP KI DO ESPORTIVO, CULTURAL E EDUCACIONAL DA BAHIA



 A Federação de Hapkido Esportivo, Cultural e Educacional da Bahia, surgiu no ano de 2014, por intermédio de alguns Mestres e Professores. A entidade tem como finalidade desenvolver um trabalho dentro do contexto esportivo, cultural e educacional.  Como já se encontra  em seu nome,  atua em todo estado da Bahia. Por isso esta entidade federativa acha-se aberta para aceitar filiações de pessoas físicas e  ou jurídica que desenvolvam trabalho com o Hapkido de qualquer estilo dentro do nosso Estado. A Federação está vinculada a Confederação das Artes Marciais Coreana do Brasil, que tem como Presidente de Honra o Grão Mestre Hong Soon Kang, nascido no dia 06 de agosto de 1943, na cidade Hae Nam,   Coreia do Sul.  Iniciado na prática das artes marciais em 1955, o Mestre Kang, chegou no Brasil em 1978, participou de inúmeras demostrações em várias capitais do Brasil, para divulgar as artes marciais coreanas, coordenou e participou de eventos nacionais e internacionais.




A Federação de Hapkido Esportivo, Cultural e Educacional da Bahia, tem como dirigentes:

Dr. José Augusto Maciel Torres, o Mestre Clóvis Botelho e o Kiosanin* Geraldo Machado.

*Kiosanin Em Coreano, Professor do 1º ao 3º Grau.



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

CONCEITO ATLETA X COMPETIDOR X COMPETIÇÃO

Após a conversa com o Diretor da FBJJMMA e Um dos líderes da Equipe Raiz Jiu Jitsu, o Faixa Preta Evandro "Vovô" Nascimento, damos continuidade a esse curto bate papo com o Grão mestre em Hap Ki do e faixa preta em Jiu Jitsu, líder da equipe Red Scorpion e um dos Diretores da Liga de Jiu jitsu do recôncavo, o Mestre Clóvis Botelho. 





 EZ- Muito se fala que não existe competições sem atletas. Mas existem atletas sem competições?

CB- Existem atletas sem competição, pois ser atleta é um estilo de vida dedicado a uma meta, a uma arte, a um esporte. O que não existe são competidores sem competição. E a maioria dos competidores não são aletas. Veja quantos competidores correm a Maratona de São silvestre. E compare com o espaço reservado a atletas de alto nível. É bem menor o número de atletas de alto nível. 


EZ- Qual perfil separa o atleta, o Competidor e o praticante de atividade física?

CB-  O praticante de atividade física pode fazer isso por recomendação médica, por hobby, por lazer, por bem estar. O competidor é a pessoa que gosta de se testar. gosta da adrenalina da competição, gosta de representar uma bandeira, um escudo, um time. Já o atleta é o indivíduo que se dedica a essa situação. Se alimenta, come, dorme, treina, descansa em prol do alto rendimento no esporte.  E em relação a competição, há uma simbiose entre atletas e eventos, em que um depende do outro para que haja bons eventos. 


EZ- Como se pautou o relacionamento entidade x competidor nesse praticamente um ano de pandemia? As entidades são melhores entendidas pelos competidores diante desse cenário?

CB- Foi um ano sensível o de 2020 e continua assim o ano de 2021, mas já com uma esperança, um vislumbre de dias melhores. Acredito que o feed back tenha sido constante entre as entidades e seu público competidor. Hoje essa interação é muito  mais fácil por redes sociais. As entidades são um pouco melhor entendidas, assim como os competidores também. Houve uma época da entidade sequer ligar para os atletas e ou competidores, como também o competidor se super valorizar, achando que estava fazendo um favor a entidade por competir naquele circuito. Acredito que no cenário baiano está havendo uma maturação de ideais. 

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Conceito Atleta X Competidor X Competição

 Batendo um papo com o Presidente da Federação Baiana de Jiu Jitsu e MMA, o Faixa Preta Evandro "Vovô" Nascimento, sobre o conceito de competição, atletas e entidades. Existe competição sem atletas? E atletas sem competição? Qual diferença entre atleta e competidor? Qual postura de uma entidade nesse ano difícil de pandemia? Fiz essas perguntas a alguns representantes de entidade de Jiu Jitsu e vamos começar com as respostas  do Mestre Evandro.


EZ- Muito se fala que não existe competições sem atletas. Mas existem atletas sem competições?

EN-. Tema bastante complexo que não da para responder com sim ou não

Não existe um sem o outro.

É como perguntar o que é mais importante, os produtos ou o supermercado.Não existe competição sem atleta do mesmo modo que não existe atleta sem competição.

Mas o atleta é apenas um dos itens essenciais.

Não existe evento sem tatame, sem árbitro, sem estrutura e demais servidos que compõe o todo.

O atleta escolhe o evento que quer participar da mesma forma que o cliente escolhe o posto de gasolina onde quer abastecer.Porém, a composição de um evento temos diversos outros itens que são essenciais, é um erro atribuir a um desses itens sua maior importância.

Observe que o Jiu Jitsu chegou onde chegou por causa dos eventos da CBJJ/IBJJF.

Nesse sentido, foram os eventos promovidos pela CBJJ/IBJJF pelo mundi que abriram as portas e o mercado de trabalho para atletas Concluo dizendo que não existe evento sem atleta assim como não existe atleta sem competição.

É uma troca, uma sinergia e eles se completam.

Os organizadores precisam valorizar os atletas dando a eles, estrutura, respeito, seriedade, etc.

Mas os atletas também precisam valorizar quem promove eventos.


EZ- Qual perfil separa o atleta, o Competidor e o praticante de atividade física?

EN-Falando em Bahia, temos um percentual enorme de competidores, atletas são poucos.

A maioria daqueles que competem o Jiu Jitsu são praticantes, competidores esporádicos, não atletas.



EZ- Como se pautou o relacionamento entidade x competidor nesse praticamente um ano de pandemia? 

EN-Mantivemos contato constante com nossos parceiros deixando-os informados sobre a situação dos eventos no nosso estado.

As entidades são melhores entendidas pelos competidores diante desse cenário?

Não temos uma situação ideal, mas houve uma melhor compreensão sobre a forma de relacionar com as entidades, mas ainda existem aqueles que não adquiriram essa compreensão, mas estamos avançando.






sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Ansiedade e Depressão entre Atletas de Alto Rendimento.

 




A depressão é uma das doenças mentais mais comuns a nível mundial – a OMS estima que o número de pessoas afetadas pela depressão já chega a 322 milhões em todo o mundo. No Brasil, 5,8% da população sofre com a doença, o que significa mais de 11,5 milhões de pessoas, correspondendo a um aumento de 18,4% durante a última década. Os principais sintomas da depressão incluem tristeza, choro fácil, retirada e evitamento do contato social e das atividades habituais, alterações de apetite e de peso, fadiga e falta de concentração.

 Apesar de ser um tema frequentemente abordado e direcionado para a população em geral, começa a haver um crescente interesse nas questões relativas à saúde mental no desporto de alto rendimento.

 

 Cada vez mais a excelência é requisito essencial na formação do atleta – o nível de competitividade está em constante crescimento o que leva a um elevado desgaste quer físico, quer mental.

 




Os atletas de alto rendimento estão em risco de vir a sofrer de depressão dado, não só a elevada pressão, mas também às expectativas (quer individuais, quer da equipe ou patrocinadores e ou apoiadores), mudanças de clube, lesões, rendimento e resultados – estes momentos críticos podem desafiar a auto-estima e sentido de competência do atleta, contribuindo para o aparecimento dos sintomas acima referidos.

É igualmente importante referir que muitos atletas passam anos a preparar-se para uma única oportunidade (uma ida aos Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais ou Grandes eventos) – a preparação intensa, o treino diário e a adaptação do quotidiano para ir de encontro às necessidades que o desporto de alto rendimento impõe passam a dominar a vida do atleta. Após esse evento específico, um atleta pode ter dificuldade em reintegrar-se numa rotina que não se foque exclusivamente no desporto e ficar deprimido se não estiver preparado para esta transição.

Vistos pela sociedade como física e mentalmente aptos, os atletas representam o pilar da saúde e bem-estar – estas projeções e expectativas neles depositadas tornam mais difícil à procura de ajuda. Assim sendo, familiarizar e psicoeducar treinadores, atletas e todo o staff acerca desta problemática poderá ser um ponto de partida essencial para identificar atletas que estejam a debater-se com sintomas depressivos. É igualmente importante olhar para o atleta como pessoa antes de ser atleta, e trabalhar no sentido de eliminar os estigmas associados à doença mental, encorajando positivamente os atletas a assumirem os sintomas e procurarem o apoio necessário.

Fonte:https://www.oficinadepsicologia.com/a-depressao-nos-atletas-de-alto-rendimento/

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Passagem de Legado!

  Muito aqui no Blog tentamos resgatar e informar, principalmente aos mais novos no esporte, a figura emblemática do Mestre Ary Correia Dantas, ou simplesmente o Mestre Ary. Especialista em Judô, Jiu Jitsu, (Faixa Vermelha) Goshin Jitsu. Inclusive com o Diploma de Faixa Preta de Judô assinado pelo Mestre Massami Ogino, gostaríamos até que a FEBAJU fizesse um resgate da memória do Mestre Ary ainda em vida.

  Pois bem, tivemos a divulgação de uma imagem bastante emblemática, quando durante uma visita ao Mestre Ary, ele emblemáticamente passa sua Faixa Coral (vermelha e preta) ao Professor Clóvis Botelho, da Equipe Red Scorpion de Jiu Jitsu tradicional e 4º Grau na Faixa Preta pela CBJJE. Professor em Jiu Jitsu e Grão Mestre em Hap KI Do. É uma cena emblemática, que deve ficar guardada e ser celebrada, pois a passagem da faixa é simbólica, pois sabemos que há um interstício mínimo de tempo na faixa para ser cumprido, mas uma passagem de legado, um chamamento para que a linhagem continue. Quando falamos em linhagem aqui, não há aquela exaltação ou utopia de purismo, mas a continuação de uma memória, de uma escola, de uma árvore genealógica.




Há no Jiu Jitsu tradicional e no regimento interno da Equipe Red Scorpion uma contagem diferente de tempo em cada graduação, o que já daria ao Professor Botelho o título de Mestre também em Jiu Jitsu, de acordo com sua graduação em Faixa Preta, que é de 1997. Mas o motivo da matéria é entender o que significa essa simbologia da passagem de uma faixa, a entrega de uma faixa de um professor para um aluno, que mensagem tem em tal ato. Uma despedida? Uma escolha? Uma confiança?

Enfim, que possamos celebrar os nossos Mestres do Saber!





 

domingo, 15 de novembro de 2020

Campeões do Recôncavo

 Desde 2017 vem sendo realizado interruptamente o evento Open do Recôncavo de Jiu Jitsu, na cidade de Santo Antônio de Jesus. E desde o ano de 2019 foi idealizada a Liga de Jiu Jitsu do Recôncavo, onde representantes de diversas cidades do Recôncavo Baiano podem realizar eventos de Jiu Jitsu em sua cidade. Desde seminários técnicos, cursos de primeiros socorros e campeonatos de Jiu Jitsu.

No dia 08 de novembro, por conta da pandemia da Covid-19, foi realizado um campeonato in door, portas fechadas, de lutas casadas que reuniu os melhores lutadores do recôncavo baiano, além de alguns competidores da capital baiana.

Foi um evento bem organizado, onde houve premiação para todos os competidores. 

Houve um problema com a transmissão ao vivo do evento, onde por problemas técnicos, não foi possível transmitir nas duas plataformas que estavam previstas, o Facebook e o Youtube, mas nada que tirasse o brilho do evento e nem o gosto de quero mais. Não a toa, já está sendo elaborado um calendário para o ano de 2021 que contemplará mais algumas cidades, que tem líderes locais.

Atletas de equipes como Gfteam, Red scorpion, Nova União, Almeida Jiu Jitsu, Edson Carvalho, Luís Claudio Team, River Dog's dentre outras equipes abrilhantaram o evento.

O educador físico Washington Ramos é o responsável pela montagem do evento em Santo Antônio de Jesus, e já cogita mais uma edição para 2021, além do já previsto Open do Recôncavo que acontece todo mês de setembro na cidade.

Também já há conversa na cidade de Nazaré das Farinhas com o Professor Nilson Almeida e diversos outros contatos em diferentes municípios.

Campeonato com participação feminina, participação de paratletas e lutas em diversas faixas de graduação, da faixa branca a faixa preta. 

#seliguenaliga






terça-feira, 6 de outubro de 2020

CORONA VÍRUS. É POSSÍVEL PEGAR A DOENÇA DUAS VEZES?

 fonte:https://dasa.com.br/blog-coronavirus/quem-pegou-covid-esta-imune#:~:text=Uma%20pessoa%20pode%20pegar%20a,da%20China%20e%20do%20Jap%C3%A3o.


Esse é um questionamento frequente para todos. É necessário lembrar que, por ser uma doença nova, estudos são realizados diariamente para sanar nossas dúvidas e entendermos como o vírus se comporta em nosso organismo.

 


É possível ficar imune ao Coronavírus?

Ainda não há evidências científicas que comprovem a imunidade adquirida após a infecção do Coronavírus.
 

Uma pesquisa realizada por estudantes da Universidade de Hong Kong e publicada no MedRxiv avaliou os perfis de anticorpos para 15 antígenos do SARS-CoV-2. O resultado detectou que 15 pessoas com COVID-19 tinham mais anticorpos contra 11 proteínas virais do que pessoas saudáveis antes da pandemia.
 

Os testes de anticorpos contra três proteínas foram capazes de distinguir as pessoas infectadas das saudáveis. O desenvolvimento de vacinas e testes de diagnóstico se concentrou em uma proteína chamada Spike, porém os resultados da pesquisa sugerem que outras proteínas também são importantes para determinar a imunidade contra o vírus. 
 

Alguns países, como a Alemanha, cogitaram a criação de "passaportes de imunidade". O objetivo é que esse passaporte ateste que você já teve a COVID-19 e não poderá espalhar ou contrair a doença novamente, evitando restrições no dia a dia da pessoa como, viajar, trabalhar e etc. Porém, a Organização Mundial da Saúde (OMS)  já descartou essa possibilidade por falta de embasamento científico. 
 

Nesse momento também é importante mantermos nossa imunidade em dia. Algumas práticas podem ser essenciais para nos ajudar no combate ao vírus.
 

Uma pessoa pode pegar a COVID-19 duas vezes?

Já foram relatados alguns casos de reinfecção da doença por autoridades da China e do Japão.

Médicos e cientistas estão em busca de compreender melhor sobre como o vírus afeta a nossa imunidade, já que por ser uma doença relativamente nova, descobrimos a cada dia novas características.

O infectologista Edimilson Migowski, professor da UFRJ, explica que existem relatos de reinfecção, mas é improvável que guarde a mesma gravidade da primeira, geralmente é de menor impacto, afinal, o paciente já teve anticorpos. Mesmo que seja possível, essa reinfecção teria ainda pouca ou nenhuma relevância para a saúde pública.

 

Qual a relação do anticorpos e a imunidade do Coronavírus?

O teste sorológico é importante para o diagnóstico da infecção, determinar as taxas de ataque e se o organismo desenvolveu anticorpos para o novo Coronavírus.

A memória imunológica ocorre após um contato prévio com o antígeno. As chamadas células T e B são responsáveis por essa memória mais duradoura e são capazes de identificar e destruir células infectadas. Testes sobre como se comportam essas células, após a infecção do Coronavírus, estão sendo estudados diariamente.
 

Mesmo que vários testes sorológicos estejam em uso, melhorar sua especificidade e sensibilidade para o diagnóstico precoce e detectar infecções passadas em estudos populacionais, são prioridades para o momento.

 


Como distinguir nova contaminação por Coronavírus ou se ainda estou em recuperação da COVID-19? 

O recomendado para saber se ainda está em recuperação da COVID-19 ou se está contaminado novamente, é repetir o exame após 7 dias e verificar se houve mudanças no resultado e identificar o surgimento de anticorpos, que podem confirmar uma infecção ativa. O médico especialista é responsável por auxiliar nesse diagnóstico.
 

Muitas pessoas podem desenvolver os primeiros sintomas de Coronavírus, que podem incluir febre, tosse seca, dor de garganta, entre outros, porém a maioria dos casos são assintomáticos. Respeitar o isolamento social, mesmo depois de curado, é essencial para evitar a propagação do vírus e uma possível nova contaminação. 
 

Referências:

https://br.noticias.yahoo.com/quem-ja-pegou-o-novo-coronavirus-esta-imune-ao-virus-saiba-o-que-diz-a-ciencia-070003379.html

https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/05/05/coronavirus-ter-anticorpos-nao-significa-imunidade-diz-secretario.htm

https://www.bbc.com/portuguese/geral-53256941

Professor Mar e as suas Crionças.

 Ah, vamos mergulhar no mundo do jiu-jitsu brasileiro, onde os tatames são a nossa tela, e os praticantes – bom, eles são um bando colorido!...

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