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quinta-feira, 28 de abril de 2022

MENINO, QUEM FOI SEU MESTRE?

     

   INICIAMOS MAIS UMA GENEALOGIA DE UM MESTRE EM JIU JITSU. NA PRIMEIRA POSTAGEM, EXPUSEMOS QUE FARÍAMOS A ÁRVORE A PARTIR DO PROFESSOR OU MESTRE DO PERSONAGEM APRESENTADO. MAS O MESTRE RICARDO "BAMBAM" CALDAS NOS ENVIOU ESSA ÁRVORE GENEALÓGICA DE JUDÔ E JIU JITSU JÁ MONTADA E MUITO BACANA. ENTÃO, VAMOS COM AS PALAVRAS DO MESTRE:



   " Iniciei na prática do Brazilian Jiu Jitsu no ano de 1986,com o então à época Professor Charles Gracie (hoje Mestre Charles Gracie), quando migrou do Rio de Janeiro para Salvador/Bahia, fazendo parte da primeira turma que iniciou na Academia Triatlhon no ano de 1987. A convite do Mestre Sebastião (Judô), participamos de um campeonato de Judô (Copa Limão Brama),Ricardo Caldas(Bambam), Luís Augusto (Rato), Fernando Klen, Riller Gracie (único faixa Azul)e Tuca “Carioca”. . Lutamos na regra do Judô,…foi como experiência, lutamos com os melhores Faixas Pretas da época. Tínhamos um ano de treino e os judocas eram excelentes lutadores de “solo” do CLUBE ITAPAGIPANO DE JUDÔ e da ACADEMIA SHIOZAWA. Foi uma grande honra  para nós, iniciantes, enfrentar essa nova situação. Em 1988 migrei para Itabuna onde não existia o JIU  JITSU na época, aí o Professor Charles me aconselhou a entrar no Judô. Iniciei o Judô com o Professor Manoel Roberto e também Professor Carlos (Academia Apolo Ilheus) e também com Mestre Belmiro Valverde (Pai do Daniel Valverde da MMA MASTERS). Retorno para Salvador 4 anos depois já como faixa Marrom,(lembrando que vez ou outra vinha a Salvador treinar com o Professor Charles Gracie). Em 1991 iniciei no CLUBE ITAPAGIPANO DE JUDÔ e em 1992 fiz meu exame para Faixa Preta. Nesse mesmo ano foi fundado a Academia Budokam ,quando  procurei o  Professor Charles Gracie,que estava só ministrando aulas particulares e o apresentei para o  Professor Ricardo Carvalho. Daí a Budokam tinha JUDÔ E JIU JITSU GRACIE. Em 1994 criamos a FEDERAÇÃO BAIANA DE JIU JITS e fizemos o primeiro campeonato Baiano no Clube 2004 na Praia de Armação."

terça-feira, 26 de abril de 2022

MENINO, QUEM FOI SEU MESTRE?

 

 VAMOS FALAR DO PERCURSO DENTRO DO JIU JITSU DO MESTRE RICARDO CALDEIRA, FAIXA PRETA DA EQUIPE RAIZ JIU JITSU E DIRETOR DA FEDERAÇÃO BAIANA DE JIU JITSU E MMA (FBJJMMA).


   Comecei o Jiu Jitsu em 1999 com Jordan Pinheiro, de Campo Formoso, quando ele morava aqui em Salvador . Mas ele passou no vestibular no Rio de Janeiro e foi morar lá, onde reside até hoje, . Então passei a treinar com Gilberto Oliveira (IN MEMORIAN) ainda faixa branca, que na época era o Professor da Equipe chamada Bambam Jiu Jitsu, em alusão ao Professor Ricardo Caldas "BAMBAM".  Depois Gilberto mudou para a Equipe  Gracie Barra logo no início das atividades, quando a Gracie iniciou sua formação aqui na Bahia. Fiquei na Gracie Barra até a Faixa Marrom, fui Graduado por Gilberto até a faixa Roxa. Ele teve um problema de Saúde e veio a falecer, infelizmente. Nessa época não tínhamos Faixa Preta em nosso Centro de Treinamento, então ficamos vinculados ao Professor Maurício Robbe que era o mais graduado e líder da GB aqui na Bahia. 

Na faixa Marrom, por motivos pessoais resolvi mudar para a equipe  GFTeam. Quando mudei para a GFTeam entre 2010/2011 se não me falha a memória , fui graduado Faixa preta, por Júlio César Pereira com o aval dos meus amigos Vovô e Igor que já haviam pego a Faixa Preta. 

Ficamos uns 7 anos na GFTeam e mais uma vez resolvendo dar um passo grande  criamos a  Equipe Raiz Jiu Jitsu que estou até hoje.

Então do início na  Faixa Branca até a Faixa Roxa foi a introdução com Jordan Pinheiro e o prosseguimento com Gilberto Oliveira

Da Faixa Roxa pra Faixa Marrom com a Gracie Barra 

D Faixa Marrom para a Faixa Preta na Equipe  GFTeam.


                        




     

segunda-feira, 25 de abril de 2022

MENINO, QUEM FOI SEU MESTRE?

    VOLTAMOS COM A GENEALOGIA DENTRO DO ESPORTE, DA LUTA E DA ARTE MARCIAL. DESSA VEZ COM O MESTRE LEONIDAS GONDIN.







VAMOS TRANSCREVER UM TEXTO EM QUE ELE CONTA UM POUCO DE SUA VIVÊNCIA:


"Iniciei no JIU JITSU em final de 1994 com Euricles Avallone, um Gaúcho faixa roxa, aluno de Zé Mário Sperry da SUL JJ.

Peguei a faixa azul em 1996, quando Avallone teve que ir embora de Salvador com a família retornando para o sul do país.

Avallone passou todos seus alunos para Mestre Luiz Rato.

Os treinos eram na academia Monte Carmelo em Campinas de Brotas. Ficou ruím para Mestre Rato assumir os treinos lá ,visto que morava na Barra, e quem assumiu foi Mestre Fábio Félix ( o cara que mais me ensinou e me lapidou no Jiu Jitsu.)

Quem graduava era Mestre Rato, mas foi Mestre Fabinho quem me ensinava diáriamente.

Fui graduado faixa roxa após 4 anos e 2 meses de faixa  azul, no ano 2000, treinando todos os dias e lutando campeonatos.

Em 2002 fui graduado faixa marron e em 2004, após vencer peso e absoluto em um campeonato na cidade de Alagoinhas, Mestre Rato anunciou no microfone do evento que eu a partir daquele momento era um faixa Preta. Mestre Rato se afastou do Jiu Jitsu por motivos particulares.

Em 2005 fui convidado a representar a equipe Gracie Barra pelo Sr. Maurício Robbe. Foram 7 anos e conquistamos muitos títulos no MMA, Jiu Jitsu e SUBMISSION.

EM 2012 eu pedi pra sair por não concordar com muita coisa que estava acontecendo e que era contra minha filosofia. Em 2013 Nasceu a LGSYSTEM. A pedido de meus próprios alunos resolvi seguir independente.

Tivemos parceria com Rilion Gracie através do professor  Marcos Shubert, mas foi bem rápido,  visto que Shubert teve problemas na equipe e foi desligado da Rilion Gracie e eu por ter entrado através dele decidi sair também.

Tivemos também uma parceria com Mestre Hélio Soneca que trouxemos 3 vezes aqui em Salvador para ministrar seminários.

Em 2020 em plena pademia, através de um grande Guerreiro que conheci quando fiz uma visita ao CT dele, o MAMAZINHO, faixa preta casca grossa e líder da RENZO GRACIE RECREIO, passei a representar Mestre RENZO GRACIE .

Me identifiquei muito com a filosofia fantástica da equipe RGA, já era fã dele e hj estou muito feliz em pertencer a esse Clã de Mestre RENZO GRACIE .

Hoje nossa equipe LGSYSTEM BJJ/RENZO GRACIE TEAM ,vem crescendo a cada dia e novos Guerreiros estão sendo forjados através de nosso método LGSYSTEM de ensino o qual formou e forma grandes campeões no JIU-JITSU, MMA e SUBMISSION.

Entendemos que o Jiu Jitsu é uma arte de guerra ,treinamos para finalizar e também pela nossa segurança e de nossa família.

Filosofia de família onde andamos lado a lado todos os professores.

Eu e o Mestre Fábio Felix lideramos esse exercíto de Guerreiros e Guerreiras e a cada dia estamos mais fortes !

Nossa missão :

Ensinar um JJ de excelência, eficiente para as competições esportivas de Jiu Jitsu e SUBMISSION e MMA e  para auto defesa , fortalecendo a mente, o corpo e espírito de nossos alunos que são nossa família tbm.

Família de Guerreiros e Guerreiras de verdade.

Desde 1994 quando iniciei, nunca parei de treinar. Até hoje o Jiu Jitsu faz parte do ar que respiro e irei respirar até que DEUS me chame e me convoque para uma nova Missão,seja onde for estarei pronto para cumprir Em Nome de JESUS CRISTO nosso Rei e Salvador !

quinta-feira, 21 de abril de 2022

MENINO, QUEM FOI SEU MESTRE ?

    Voltamos após um período sem escrever o Blog, com um novo quadro. Menino, quem foi seu Mestre?

    Essa é uma cantiga da capoeira, e que iremos usar para traçar a árvore genealógica dentro da arte marcial de diversos Mestres, professores, Senseis, Instrutores de diversas modalidades. Vamos nos ater a contagem partindo do seu primeiro professor, para não tecer uma árvore genealógica tão grande com os professores e Mestres de seu professor, o que demandaria muita informação.


     Vamos começar com o Mestre Luis Cláudio Torres, da LC Team. O Mestre Luis Cláudio começou no Jiu Jitsu entre os anos de 1990/1991 com o Mestre Charles Gracie, à época comandando o treino de Jiu Jitsu na academia Budokan, na Pituba, Salvador, Bahia. Dentro desse período, ele trocou durante uma época, experiências com o aluno uma faixa mais graduado que ele, o Luis "Rato" Augusto, mas voltou a treinar com o Mestre Charles Gracie atingindo assim a graduação de Faixa Roxa.Com a ida do Mestre Charles Gracie em 1997 para os Estados Unidos, ele passa a treinar com o seu substituto, o Mestre Reyson Gracie, que assume o treino da Budokan, sendo assim promovido a Faixa Marrom em 1997 e posteriormente a Faixa Preta em 1998.  

        Após defender durante anos a bandeira da Equipe Gracie Barra, atualmente o Mestre Luis Cláudio levanta a Bandeira da Luis Cláudio Team, mas se considera como discípulo dos Mestres Charles e Reyson Gracie.



sábado, 19 de junho de 2021

Reconhecimento Merecido

Nós do Blog Estrangulamento Ezequiel, como é sabido por todos que acompanham os bastidores do Jiu Jitsu baiano sempre buscamos o resgate e reconhecimento do Mestre Ary Correia Dantas. Ficamos bastante contentes, que de forma progressiva o carro foi embalando e no decorrer do percurso mais e mais pessoas engrossaram o coro, inclusive muitas pessoas que treinaram e ou conviveram com o Mestre, e e hoje, ficamos deveras contentes com mais um reconhecimento justo e merecido que a CBJJP (Confederação Brasileira de Jiu Jitsu Profissional) IPJJF (International Professional Jiu Jitsu Federation)   fez ao Mestre. Reconhecimento esse provocado por um Trio de alunos e Discípulos do Mestre, Os Faixas Pretas Clóvis Botelho, Nilson Júnior e Beto Kalil, reconhecendo o Mestre como Faixa Vermelha , 9º Grau em Jiu Jitsu.
Era raro quem falasse publicamente sobre esse Grande Homem, e buscamos de inúmeras formas entender sua importância no Jiu Jitsu baiano.
Quero aqui destacar a excelente carta como manifesto de admiração dirigida ao Mestre e assinada Pelo Presidente da CBJJP/IPJJF, o Mestre Ismael Souza.





O Mestre Ary Correia Dantas tem formação em Jiu Jitsu, Judô e Goshin Jitsu, tendo treinado no núcleo japonês J.K (Mata de São João-Ba) com os Mestre Omura Yamaguchy e Cleiton Correia. Tem o Diploma de Faixa preta em Judô oferecido pelo Instituto  Kodokan Brasil de 1969, sendo assinado pelo Mestre Massami Ogino. Fez parte da FEBAJU (Federaçã Baiana de Judô) e também da Primeira Federação Baiana de Jiu Jitsu, fundada em Salvador Bahia na metade da década de 1990.
Mantivemos contato com o núcleo J.K, porém não conseguimos mais registros sobre o Mestre Omura Yamaguchi para fazermos um melhor resgate histórico sobre a vida do Mestre. Temos provocado mais algumas entidades para esse salutar reconhecimento, já que o Mestre é um legado vivo, um patrimônio do Judô e Jiu Jitsu baiano. Queremos deixar claro que a missão do Blog é enaltecer a graduação do Mestre, e que as pessoas possam entender que todo legado é feito de conflitos e desafios, mas que ter um Grão Mestre em nossa terra é alo para ser celebrado, independente de grupos de afinidades.
Nós do Blog Estrangulamento Ezequiel nos damos por satisfeitos por toda força que nossas postagens provocaram e que ainda buscaremos mais, e que essa celebração não se resuma a um grupo de alunos mas a todos os praticantes de Jiu Jitsu e Judô na Bahia.

DEIXAMOS NOSSO AGRADECIMENTO AO MESTRE ISMAEL SOUZA DA CBJJP/IPJJF E A TODOS OS ENVOLVIDOS NESSA EMPREITADA.
CLÓVIS BOTELHO, NILSON JUNIOR E BETO KALIL.



Caro Grande Mestre, Faixa Vermelha 9° Grau de Jiu Jitsu, Ary Correia Dantas
A Confederação Brasileira de Jiu Jitsu Profissional, por intermédio do seu Presidente, Ismael Souza, reconhece o seu excelente trabalho em prol do Jiu Jitsu e do Judô.
Não há palavras que possam estar a sua altura, apenas um sentimento de gratidão por tudo que fez para o desenvolvimento e expansão do nosso esporte.
Todos da CBJJP se sentem honrados em ter seu nome como nosso Diplomado Grande Mestre Faixa Vermelha  9º Grau de Jiu Jitsu.
Lhe homenageamos por sua atuação no cenário esportivo onde exerce exemplar liderança. É justo lhe homenagear e lhe diplomar a Faixa Vermelha 9º Grau pelo reconhecimento a sua notória contribuição ao jiu Jitsu e ao seu compromisso com a coragem,disciplina, dignidade e valores éticos necessários para o desenvolvimento e expansão da Arte Suave, valores necessários ao desenvolvimento humano.
Nós da CBJJP conjuntamente com seus alunos e discípulos (Clóvis Botelho, Nilson Júnior e Beto Kalil) lhe prestamos esta breve, que nunca será capaz de traduzir a sua importância.
Nosso respeito e admiração.

Ismael Souza

Presidente da CBJJP e da IPJJF

sexta-feira, 11 de junho de 2021

DUELO IMPROVÁVEL.

Desafios de Ricardo Nibon

  Imaginem aí! Um atleta vem defender seu time numa partida nacional de futebol e no outro dia acaba numa luta de Vale Tudo. Pois bem, esse duelo aconteceu, e em cenário baiano. 

No ano de 1935, o lutador carioca Ricardo Nibon chegava em Salvador e fazia muitos desafios de lutas. Nibon era aluno de George Gracie e era comum essas viagens de desafios e estabelecimentos em praças onde as lutas não eram tão arraigadas, ou pelo menos não tão divulgadas. Nibon vinha de uma prática de lutas no Rio de Janeiro, Vale Tudo, Catch as Can, Jiu Jitsu, e apesar dos desafios constantes nos jornais, o francês André Catysson aceitou a luta, porém não lutou.

Capoeiragem do Mestre Sinhozinho

É aí que entra a parte pitoresca da história. O Botafogo, time de futebol do Rio de Janeiro estava em Salvador, capital baiana, para uma partida de futebol contra o Esporte Clube Bahia. Era um clássico nacional da época. E na trupe do Botafogo vinha um famoso capoeirista, que era o goleiro reserva da equipe carioca. André Jansen, campeão carioca de capoeiragem, e considerado pela imprensa carioca como o melhor capoeirista da época. André Jansen era aluno do famoso Mestre Sinhozinho, que já desenvolvia uma capoeiragem diferente, mais voltada para marcialidade e competição, sem atributos de berimbaus nem cantorias, muito próxima de uma arte marcial. 

Ao se darem conta que André Jansen estava na Bahia, foi feito o desafio a ele para luta contra o experiente Ricardo Nibon, que de pronto foi aceito. A luta se desenrolou no Parque Odeon, onde hoje fica a Praça da Cruz Caída, no Pelourinho. Nesse evento, Mestre Bimba e seus alunos fizeram uma apresentação da até o momento conhecida como Luta Regional Baiana. Não conseguimos saber o resultado de André Jansen como lutador na Bahia, mas como goleiro, ele jogou na primeira disputa entre Botafogo X Bahia, saindo vitorioso por 4 tentos a 3. A partida foi no antigo Campo da Graça  e o resultado garantiu ao Botafogo a Taça Juracy Magalhães


Mestre Sinhozinho






segunda-feira, 26 de abril de 2021

BAIANA PARTICIPA DO 1º REALITY SHOW DE JIU-JITSU DO MUNDO*

 

Por: FBJJO

*THE NEW STAR* Reality Show de Jiu-Jitsu com a produção de uma das principais organizações de Jiu-Jitsu do mundo que é o BJJ STARS “O Maior evento de jiu-jitsu com transmissão ao vivo via pay per view”.

O THE NEW STARS, vai relevar as próximas grandes estrelas na faixa preta e conta com 16 atletas sendo 8 Homens e 8 Mulheres divididos em dois times, nenhum com Título Mundial da IBJJF, que ficarão confinados em uma casa no estado de São Paulo por um período de 30 dias, participando de provas de resistência física, de conhecimento referente ao jiu-jitsu entre outras.


A indicação da Bahia veio através da Federação Baiana de Jiu-Jitsu (FBJJO) que devido ao seu trabalho de fomento ao jiu-jitsu Baiano, vem transcedendo os limites do território baiano,  levando o jiu-jitsu estadual para cada vez mais longe com sua forma profissional na qual vem trabalhando.


Foi solicitado a FBJJO (01 atleta): Faixa-Preta, Feminino, Adulto, Até 69kg e dentro dessas referência, a entidade estadual indicou REBECCA DE ALBUQUERQUE, moradora de Salvador da Equipe Fight Club @rebeccadealbuquerque (INSTAGRAM).

Temos além de Rebecca, o Lucas Barros, também baiano de Alagoinhas, mas que mora e trabalha em São Paulo, na Academia do Demian Maia.

O reality  está no sendo transmitido de forma gratuíta no Youtube pelo cana BJJ STARS OFICIAL, e vão ao ar todas as Terças e Sextas-Feira as 20h.


Com produção,  qualidade de imagem e som a nível internacional, o THE NEWS STAR vem atraindo olhares não só para os praticantes de jiu-jitsu e sim do público em geral que simpatizam com algum dos confinados.


“É mais uma vitória do Jiu-Jitsu Baiano, pois conseguimos colocar uma baiana em uma das maiores empresas de jiu-jitsu do mundo e com certeza isso irá abrir mais portas e dará uma grande visibilidade para a arte que também é praticada em nosso estado”; disse Washington Sampaio (Diretor Geral da FBJJO).

Todos os episódios disponíveis no site da federação: www.FBJJO.com.br


Fonte: ASCOM FBJJO - @federacaobaianadejiujitsu – www.fbjjo.com.br

segunda-feira, 19 de abril de 2021

O ENORME TAMANHO DO JIU JITSU

 Uma arte que na verdade é uma junção de inúmeras Artes, Estilos, Escolas, Ryus. Vem sofrendo adaptações, mudanças, o que é muito natural com o passar das gerações, a ação inexorável do tempo, das pessoas, da natureza e das circunstancias em diversos elementos. 


A sua chegada ao Novo Mundo, sua adaptação ao Brasil, feita por brasileiros, sua autonomia, promoção, sua forma de subsistir. Estamos falando do Jiu Jitsu, e apesar de muitos discordarem, sob a nossa perspectiva ele mudou sim na terra Tupiniquim. Aliás, como falado no inicio do texto, ele já era diferente no Japão, com diversos Ryus, diversas escolas, o que é humanamente razoável também em diversas manifestações, sejam elas artisticas, culturais, religiosas e dentro dos esportes não é diferente. E uma família que é até hoje o centro de diversas discussões, as quais não vamos nos ater aqui, pois esse assunto muito delongaria, mas a família Gracie, principalmente nomes como Hélio Gracie, Carlos Gracie,George Gracie, que foram os grandes vendedores do Jiu jitsu como Grande Luta no Brasil. Eles compraram a ideia e venderam a ideia. Antes que digam que a história está mal contada, afirmamos aqui que estamos pulando contextos temporais. Não, eles não foram pioneiros. A Marinha Brasileira e a capoeiragem do início do século XX que o digam. Sada Miyako, Francisco Ciríaco (Macaco velho), Mario Aleixo, Conde Koma, Jacinto Ferro... grandes e importantes nomes antecedem o legado criado pelos Gracies. Mas eles foram os grandes vendedores do valor e da afirmação dentro do Brasil.




 Outros Mestres valiosos que contribuíram muito estavam no Brasil, Takeo yano, os irmãos Ono. Mas falamos aqui do crescimento do grande Booom marcial que floria em solo fertil. E depois veio o grande feito. a ida do Rorion Gracie para os Estados Unidos, a continuação da venda e divulgação do Jiu Jitsu, agora chamado Gracie Jiu Jitsu, nos Estados Unidos, e a criação do UFC. Não apenas a criação da luta no Octógono, já que lutar cercado não era novidade. Mas a continuidade da venda do Jiu Jitsu como excelente arte marcial, que diga-se de passagem, realmente é. 

Daí o crescimento foi vertical, talvez mais fora do que dentro do Brasil. A década de 1990 dentro do Brasil, foi uma década de lutas e rivalidades dentro das academias, sobretudo no Rio de Janeiro, efervescência maior, à época, do Jiu jitsu no Brasil. Nos Estados Unidos o crescimento e a venda do Jiu jitsu enquanto marca, revelava ao mundo a bifurcação do Gracie Jiu Jitsu para o Brazilian Jiu Jitsu. E aí quem gosta de pesquisar ou estudar a história, hoje é muito fácil. pululam artigo falando sobre esse crescimento nas redes de comunicações mundiais.

O que o torna extremamente grande é termos milhares de pessoas vivendo do Jiu jitsu como esporte, como empreendimento. Jiu Jitsu nas escolas, Jiu Jitsu motivacional, American Jiu Jitsu, Jiu Jitsu nas Olímpiadas, inúmeras federações e confederações de Jiu jitsu. 

Academia virou Business. professores viraram Coachs, managers, empreendedores, palestrantes. Equipes viraram redes. O todo poderoso do esporte mundial ficou até com ciúme e decidiu encabeçar a versão americana do esporte, que é a variação de um mesmo tema, mas com menos histórias para contar. 

Desafios valendo milhões. Jiu Jitsu é muito forte dentro do cenário de lutas mundiais, mas ainda tem muito a crescer. Não vemos nenhuma marca de setores não ligados ao esporte promovendo grandes campeonatos, Como vemos com o Surf, futebol etc. 

Mas, dentro da perspectiva desenhada na terceira década do século XXI, o Jiu Jitsu não é mais para amadores. 



quarta-feira, 31 de março de 2021

ENTREVISTA COM O MESTRE. BRUNO CAMPOS.

 BRUNO CAMPOS FERNANDES DE SOUZA, CONHECIDO NO MUNDO DO JIU JITSU COMO BRUNO CAMPOS É O QUE PODEMOS DIZER, UM CARA PROATIVO. DIRIGENTE, ATLETA, ÁRBITRO, EMPREENDEDOR. CONFIRAM O BATE PAPO QUE TIVEMOS COM O SERGIPANO DE ARACAJU. 


EZ-Bruno  Campos, Faixa preta em Judô, em Jiu Jitsu, árbitro e líder de equipe. Como se deu o inicio nas artes marciais?

BC-Comecei em Julho de 1993, no Judô. Eu gostava de luta, assistia desenhos e seriados de artes marciais. Tinha Judô no meu bairro.


EZ-E a questão da arbitragem? Quando começou a se interessar? E quando fez do interesse uma prática?

BC-No Judô, a arbitragem é estágio obrigatório para a graduação. Eu já arbitrava desde a faixa roxa, em 1999, até a faixa preta em 2007. Já no Jiu-jitsu, arbitrei a primeira vez em 2011. Eu já tinha a leitura corporal e lido a regra. Teve um evento e cheguei mais cedo dizendo que ia ARBITRAR! O pessoal ficou um pouco desconfiado mas pedi a oportunidade e deu certo. Em 2013, fiz o curso oficial da CBJJ (Confederação Brasileira de Jiu Jitsu) e fui aprovado com média para árbitro, daí não parei mais.




EZ-Bruno, notamos você um homem ainda jovem e bastante organizado. E que tem uma ótima gestão na Federação de Jiu Jitsu de Sergipe. Nos fale sobre essa empreitada em sua vida.

BC-Desde 2013, eu viajo por todo o Brasil participando de eventos de Jiu-jitsu, seja lutando ou arbitrando. Conheci bastante gente e aprendi muita coisa.  Trago todo esse conhecimento para meu estado, afim de elevarmos o nível dos nossos atletas, trazendo grandes eventos!


EZ-A Fit Combat, equipe fundada por você, vem tendo um crescimento organizado dentro de alguns estados nordestinos. Quais os planos e metas traçados para a equipe?

BC-A meta é crescer, de forma organizada, afim de dar oportunidade a Professores que não tem. Não temos limite, mas primamos pela organização!




EZ-Além da Federação e da Equipe, tem o Projeto Proregras, de arbitragem e seminários de arbitragem. Qual a importância dos atletas conhecerem as regras?

BC-O PROREGRAS, além de ser uma ferramenta de trabalho, usamos também para trazermos conhecimento de regras para os atletas do nordeste, usando as regras dos eventos de mais alto nível mundial.


EZ- Bruno, notamos também uma nova entidade no Judô Sergipano. A FJS. Você tem alguma participação nessa entidade?

BC-A FSJ não é nova, ela apenas teve sua rede social criada recentemente. Mas sou um líder de equipe, apenas.





EZ-Deixa um recado aos leitores do Blog Estrangulamento Ezequiel.

BC-Agradeço de coração todo empenho do Blog, que registra os fatos das artes marciais em geral. Este serviço é bem importante, pois deixa registrado todos os fatos importantes e relevantes da nossa história







segunda-feira, 22 de março de 2021

ENTREVISTA COM O MESTRE. EDSON LEAL.

Batemos um papo com um homem de muitas informações acerca das Artes Marciais praticadas na Bahia. Devido a sua vivência em diversas lutas e com diversos Mestres, fizemos uma entrevista com o Advogado e faixa preta em Judô e Jiu Jitsu, Edson Leal.







EZ-Qual a sua primeira experiência em Arte Marcial?

EL- Em 1969 tive meu primeiro contato com o mundo da luta, através de um tio, com a Capoeira. Nessa época, conheci Dr. Ângelo Decânio na Academia de Mestre Bimba, no Sitio Caruano, no Nordeste de Amaralina. Ato contínuo conheci Sensei Yoshida na Associação Atlética da Bahia por intermédio de Dr. Decânio onde dei meus primeiros passos no Judô.


EZ- O senhor fez diversas Artes Marciais. O que o fazia experimentar diversas escolas de lutas?

EL- Naquela época,  década de 70, Bruce Lee, estava bombando. Isso me influenciou muito.
Além da Capoeira, do Judô, procurei o Taekwondo  e Hapkido lutas até então  desconhecidas a qual mergulhei com tudo ....


EZ- No decorrer dos anos e das diversas escolas, o senhor viu grandes nomes das Artes Marciais. Cite alguns deles.

EL- Conheci vários Mestres e Professores: Capoeira; Mestre Bimba, Judô, Mestre  Yoshida, Mestre Shiozawa; Karatê; Denilson Caribé, Ivo Rangel e Yoshizo Machida; Taekwondo, Jung Roul Kim, Jung Do Lim, Sung Seon Kim, Hapkido; Jung Duck Kim, Sung Jae Park, Sun Yum Chai; Jiu Jitsu, Carlson Gracie, Canepa, Romero Jacaré, Rickson Gracie 
Esses Mestres acima tive um contato por muito tempo, porém conheci, treinei e fui aluno esporádico de muitos outros Mestres.


EZ- Quais as principais mudanças que as escolas de artes marciais vem passando no decorrer do tempo?

EL- Com a Globalização e a Internet, nas últimas  3 décadas, houve o que sempre declino nas minhas palestras, um descaso com a Marcialidade. O comércio e a flexibilização, haja  vista que para galgar uma Faixa Preta você no mínimo tinha que treinar entre 7 a 10 anos. Hoje com 2 anos você se gradua... isso desconcentrou o espírito do Jita kyoei. Virou refresco.  Lamentável!








EZ- Nos fale de alguma história memorável sua na vivência das Artes Marciais.

EL-Várias histórias de ponta. No final da década de 80, eu treinando na Academia Caraíba de Judô, com Sensei Trindade e Yoshida, estava também treinando Alberto Schiram, e tentando imitar o que acontecia no Rio de Janeiro, onde a rivalidade entre as Artes Marciais era uma constante, Totinho (Aristóteles Leal), inclusive era meu primo, Faixa  Preta de Taekwondo, adentrou a academia e desafiou Alberto Schiram. Desafio aceito, Alberto Schiram defendeu o fatal giratório que Totinho dominava, com um contra golpe, na Peena fixa de Totinho, que caiu e foi imobilizado por Alberto Schiram, vindo o desafio acabar.
Ademais, houve muitos outros casos,  Esse aconteceu comigo, onde me encontrava treinando um dia a noite na Associação Atlética Banco do Brasil, na Barra, lá Totinho dava  aula de Taekwondo, e numa luta com Um Xará meu, Faixa Vermelha Escura de Taekwondo; nos primeiros minutos eu estava  em desvantagem, quando Totinho gritou: " meu primo pode usar técnicas de Hap Ki Do, Judô e Jiu Jitsu também." Aí eu diminuí a distância entre mim e ele aplicando uma queda e finalizando-o com um KataGatame. Enfim... foram muitas histórias e com muitos nomes.








Mestre Serrinha e Edson Leal, anos 80

EZ-Deixa um recado aos leitores do Blog.

EL- Pessoal, eu estou envolvido nas Artes Marciais,Filosofia Oriental e Medicina Tradicional Chinesa;  há mais de 50 anos. Sei que a tecnologia mudou muito a forma de meio século  atrás. Porém caráter, respeito, urbanidade; empatia,  isso não pode mudar. Treinem, respeitando os menos graduados e respeitando seu professor e nunca  se vangloriar de ter ganhado uma luta para um adversário, pois  aquele pode lhe superar em outra oportunidade. Respeitem o DoJô ou Dojang ou Academia pois ali é um lugar sagrado e merece respeito. Tenham humildade, isso faz qualquer ser humano crescer, e preguem o amor ao próximo, isso é  basilar, pois a vida é um bumerangue. Oss





sexta-feira, 5 de março de 2021

JUDÔ EM JUAZEIRO

Por: Paulo Afonso Lopes. Fonte: https://www.judosamuraikan.com.br/2019/03/judo-em-juazeiro.html A vida de nenhum homem pode estar contida em uma narração. Não há como dar a cada ano o seu peso devido para incluir cada evento, cada pessoa que ajudou a montar uma vida. O que se pode fazer, é ser fiel em espírito com os fatos, e tentar descobrir um caminho até o coração do homem. Na década de 60 a 70 floresceu em Juazeiro as artes das lutas: capoeira, livre, vale tudo, box, jiu-jitsu e Judô. Os pioneiros foram Dr. Geraldo Coelho, Dr. Giuzepe-Muccine, Clézio Romulo Atanázio, Samuel Ayres Nascimento Filho, Paulo Freire Luna, Inácio Mão de Onça, “Antonio T. S.Caffé”, Diney Barbosa, Zé Mochotó Filho, Eloí Macário, Justino de Flávio Silva, Zé Maria, Pimentel, Sinval, Punho de Aço, Aderbal da Spartan (parente de Samuel); entre outros baluartes. Nessa época reinava no norte nordeste os grandes lutadores: Waldemar Santana, Ivan Gomes, Euclides Pereira, Hilário Silva, Marreta, Coutinho, Renatão – O Escorpião do Ibirapuera, Demônio do Ringue, Fidelão, e outros nobres lutadores esquecidos pelo egoísmo e egocentrismo humano.(fotos: Euclides Pereira e Ivan Gomes, e Hilário Silva).
O fenômeno baiano Waldemar Santana atuava nos ringues do Brasil. Clézio Atanázio e Gil Brás anunciavam pelo carro volante da Marabá Publicidade: “Hoje vai correr óleo quente (sangue) no tablado verde e amarelo da quadra do Franvale, no Largo da Matança,”(em frente ao Matadouro Municipal), imaginem; a quadra ficava cheia, lotada, era sucesso. O ser humano gosta de ver sangue, especialmente quando é dos outros e não o seu. Com 12 anos de idade, meu palco era na Ilha do Fogo aos domingos, com meu irmão Lucas C. Lopes (técnico), Dr. Joaz; e às vezes no muro da minha casa; sempre escondido dos meus pais, que não queriam minha participação. Meu tio Miguel Lopes teve um “AVC”(faleceu) após assistir uma luta sanguinária de Marreta na quadra do Franvale. Meu primo Jael Lopes era astro dos saltos ornamentais da Ponte Presidente Dutra, era o Tarzan da família, entre outros lutadores; Idomar O. Lopes , Jerry Lopes, Josmar,Jairinho, também campeões de natação, incluindo mar grande Salvador, antes de “Lourival Quirino” (também parente). Samuel Ayres do Nascimeno Filho era o astro e ícone das crianças e jovens. Tinha um carisma e didática excelente com os jovens; todos queriam ser seus alunos, e eu estava entre eles. Dr. G. Muccine, disse-me que o Dr. Geraldo Coelho convidou o japones SAITO (Kodokan) para trabalhar nas industrias coelho, com apoio de Dr.Muccine o Judô foi instalado inicialmente no Petrolina Club; depois passou a ser praticado em Juazeiro nas instalações da Santa Casa de Misericórdia, aí já contava com Clézio R. Atanázio, Samuel A. Nascimento, Inácio Mão de Onça e Paulo Freire Luna (aluno de Kazuo Yoshida); nessa época o empresário João Cordeiro Neves (Cine São Francisco) conseguiu trazer para Juazeiro o japonês Bito Tanaka (Kodokan), que enfrentou desafios “internos” dos lutadores das modalidades da época (“todos de kimono em off para evitar possíveis punições da Kodokan a Bito Tanaka”); definindo afinal a vitória da implantação do Judô em Juazeiro - Ba. Fui limitado nas competições por ser arrimo de família, sem dinheiro, sem tempo, mesmo assim, conquistei o terceiro melhor do “Interiorano”, competição em Feira de Santana ; participação no Absoluto Baiano na AABB-Salvador; posteriormente conseguindo a maior nota no KATA exame de Faixa Preta 3°Dan no CO-PM (1995) em Salvador-Ba. Bito Tanaka e outros pioneiros se afastaram e saíram de Juazeiro; houve uma decadência e parada momentânea, retornando depois com todo o vigor na A.A.J.- Associação Atlética de Juazeiro (no Estádio Adauto Morais) com apoio do Prefeito Américo Tanuri, José Carlos Tanuri, do TG-06-129, Leãozinho (Joalina), sob direção de Samuel A. Nascimento em 1970-71, contando com a manutenção do Exército: Sgts. José Costa Diniz e Floresval Nascimento. Nessa fase Jackson Xavier (Pioneira), e Paulo Afonso Lopes eram os principais destaques ao lado do monitor Miguel Inácio Nascimento da PM, e do amigo Miguel Silva (Miguel do Melão, falecido precocimente). Mantive o Judô sempre apolítico, tivemos o apoio de todos os Prefeitos do Município, os que mais se destacaram apoiando o Judô foram: Américo Tanuri, Sec José Carlos Tanuri, Arnaldo Vieira, Jorge Khoury Hedaye, Joseph Bandeira, Misael Aguilar, Prof. Rivas, Isaac Carvalho, Sec. Clériston Andrade na Seduc, Vereadores e os amigos Paulinho César Carvalho e Antônio Caffé. Voltando a Samuel Nascimento, que impossibilitado de continuar; pelo trabalho intenso na “White Martins” e posteriormente pela política, passa a direção da equipe de Judô para o seu amigo, aluno e futuro funcionário Paulo Afonso Lopes, e José Wilson Granja - monitor auxiliar. Paulinho, entre os muitos da família, que já eram dedicados e campeões de natação, jiu-jitsu e livre-americana (internamente); agora era judoca, graças ao direcionamento feito por Lucas C. Lopes (técnico), Clézio R. Atanázio, Profs. Paulo Freire Luna; Samuel Nascimento, Miguel Inácio Nascimento; e o Clezio Atanázio que foi fundamental e decisivo na minha carreira. Depois Profs. Gilberto e Ivan. O Judô era filiado à Confederação Brasileira de Pugilismo porque ainda não existia a CBJ. Tudo era muito empírico e ainda sem uma organização oficial. Em 1970 nasce a Federação Baiana. Os clubes fundadores da FEBAJU foram o Iate Clube da Bahia, AABB(Associação Atlética do Banco do Brasil), Caraíba Judô Clube e SpartanJudô Clube, tendo como primeiro presidente o Sr. Hemetério Chaves Filho. Assim foi fundada a FEBAJU em 16/04/1970.
Em 1971 fundei a “Equipe de Judô Samurai-kan” (na Academia A.A.J. no Estádio Adauto Morais), contando com o apoio do Prefeito Américo Tanuri, TG-06-129 Exército, SGT DINIZ, dos Profs. Gilberto P. Menezes (exército), Ivan Dias de Souza, Samuel Nascimento , Dr. Muccine, Clézio Atanázio, Shiran Ciro e seus Filhos-CIJ-Salvador. Em 20/02/1977 foi estabelecido o Judô no Clube Santana-Chesf em Sobradinho-Ba com Paulinho e José Wilson. 1980/85 Soc. 28 de Setembro, Curtume Campêlo com apoio de Gladston e Ronaldo Campêlo. A partir de 2008 parcerias com: PM, Seduc, Projetos Sociais, Clubes, Escolas do Município e Estado, e o Projeto Judô Escolar até 2014. Professores, alunos, campeões, amigos, Federações e Ligas, confirmam e reconhecem o valor desses pioneiros do Judô em Juazeiro-Ba e a direção e manutenção do Prof. Paulo Afonso Lopes de 1971 à 2014 como base desse dessenvolvimento. Não devemos esquecer nunca que, o Judô da Bahia teve fundamentos, raízes e prosperidade, graças aos grandes Mestres, Senseis e Shirans Pioneiros: Kuzuo Yoshida, B. Tanaka, Lhofei Shiozawa, Francisco M. Pinto - O Ciro e todos os seus filhos, Manoel Paixão e filhos, Carlos Lopes, Mestre Balalé, P. Bolinho, Taciano Correia, Paulo Paulada, Nivaldo (CIJ), Marcelo França e Filhos, Edivaldo Luiz – Serrinha; Jorge Sobreira, Hugo Ripardo, Américo da aeronáutica, Ernesto Peleteiro, Mario Bento, Aloísio Short, Paulo Neves, Ivan Dias de Souza e Gilberto P. Menezes, Arestides Benício: Gringo, “Carlinhos de Shiozawa”, Marlon Miranda, Denis, Tevano, Cristovão, Ricardo, Edson Carvalho, Cristiane, e Cirinho Pinto, Renatão de Feira, na Bahia. Em Pernambuco: Prof. Diógenes de Morais e família faziam um programa de Judô na TV, “Alves do CJR”, TITICO,(Recife), saudoso MOTA, O Grande Arruda, e TADAO NAGAI que se consagra um mito e ícone do judô do nordeste, seu filho Sergio Nagai continua a hegemonia hoje; entre outros nobres professores, às vezes "não" reconhecidos, nem sequer lembrados.

Professor Mar e as suas Crionças.

 Ah, vamos mergulhar no mundo do jiu-jitsu brasileiro, onde os tatames são a nossa tela, e os praticantes – bom, eles são um bando colorido!...

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