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quarta-feira, 7 de agosto de 2019

FILHOS DO TATAME NA ARENA FONTE NOVA

Marcos Paulo Almeida, mais conhecido no mundo do Jiu Jitsu como Marcão Socorrista, é como sua alcunha já diz, além de socorrista, enfermeiro e praticante de Jiu Jitsu. Mas acima de todas essas características, ele é um pai atencioso e amoroso. E esse amor por sua filhota Malú fez despertar em Marcão um sentimento, o embrião do agora consolidado projeto "Filhos do Tatame".
"Malú ia comigo aos treinos desde bebê. Cresceu me acompanhando e finalmente dando seus primeiros passos em direção a Arte Suave (Como é conhecido o Jiu Jitsu). Mas chegou um momento em que Malú queria treinar com pessoas de seu tamanho, e eu percebi que não havia crianças no treino. Daí fui chamando, primeiro a prima e depois mais algumas crianças da redondeza do Engenho Velho de Brotas, e daí surgiu o Projeto" , diz Marcão.
Mas como tudo no Jiu Jitsu precisa de força para lutar, Marcão travou algumas batalhas, muitas delas sentimentais." O projeto já estava andando na academia onde eu treinava, as crianças jé frequentavam as aulas, mas por um motivo de força maior, a academia pediu o espaço antes destinado as crianças. "Para mim foi um choque. Já sentia todas aquelas crianças, ainda que indiretamente como filhos, e ver aquele projeto chegando ao fim me causou muita tristeza", diz Marcão ainda sem esconder as lágrimas nos olhos. 
Foi então que ele fez da dificuldade uma oportunidade e ao saber que a Itaipava Arena Fonte Nova estava inscrevendo projetos para moradores do entorno, não se fez de rogado e foi lá. Com o auxílio da Federação Baiana de Jiu Jitsu e MMA (FBJJMMA) e da Equipe Raiz Jiu jitsu, botou o projeto no papel e torceu para que fosse aprovado. E foi. Contou com a ajuda de alguns amigos para a aquisição de algumas peças de kimonos (Ainda faltam muitas), de placas de tatames e no dia 06 de agosto de 2019 houve a aula inaugural. Agora Malu pode treinar com coleguinhas de seu tamanho! 



“Em menos de um mês de aula já tínhamos 14 crianças, mas treinávamos na academia onde eu tinha aula, mas os horários estavam chocando e meu antigo mestre sentiu insegurança em trabalhar com crianças, devido ao risco de acidentes. Daí, tive que decidir: sair da equipe ou tocar o projeto que era o meu sonho. Conheci um grupo da Arena Fonte Nova que estava selecionando projetos sociais do entorno. Contei a minha história, coloquei o projeto no papel e fui buscar apoiadores. Neste momento surge Ricardo Caldeira e Evandro Nascimento (Vovô), da Federação Baiana de Jiu-jitsu e fundadores da equipe Raiz Jiu-jitsu, que me deram total apoio e o tatame. Hoje temos o primeiro centro de treinamento de Jiu-jitsu dentro de uma Arena”.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

III GRADUAÇÃO RAÍZ JIU JITSU

Graduaçao 2019.1
Acredito que o momento da graduação é um momento esperado, almejado e de felicidade para todos,  e a graduação em Jiu Jitsu então, onde literalmente suamos a camisa, ou melhor, o kimono em busca de uma nova fase, que demarca os estágios que passamos no decorrer de nossas vidas dentro e também fora do tatame. Sim, porque o Jiu jitsu é também um estilo de vida, e o praticante de Jiu Jitsu tem que permear sua vida dentro dos preceitos de um bom comportamento social. Afinal é isso que todas as equipes que verdadeiramente praticam o Jiu Jitsu como desporto, seja ele de lazer ou profissão, pregam em seus redutos.



Descontração da turma
E no dia 21 de julho de 2019, foi realizada na universidade UNIME, em Lauro de Freitas, a III graduação da Equipe Raíz Jiu Jitsu. Data essa que marca o calendário de eventos do Jiu Jitsu baiano. A Raiz é realmente uma equipe muito grande. Grande nos dois sentidos, em número de integrantes,pois tem representações em inúmeros municípios baianos e fora dele, bem como grande em atitude, em personalidade. A Raiz surgiu com um anseio de ser criada uma equipe genuinamente baiana, mas que possa abraçar diferentes culturas nacionais e internacionais, pois esse é o destino de uma equipe que criou base firme para ter representatividade em todo Brasil e fora dele.



Padrão Raiz

E o dia 21 foi dia de encontro, dia de festa, dia de emoção, de lembranças, de descontração mas também de assuntos sérios. Estiveram presentes na solenidade a Deputada Estadual Olívia Santana, o superintendente da SUDESB Vicente Neto e também o Secretário de Esportes de Lauro de Freitas Uilson Souza. 
"Sentimento de gratidão, de dever cumprido, de me sentir muito mais que um menino especial, de me sentir forte que nem todos os outros", assim disse Moisés, que foi promovido a Faixa azul e é um atleta com necessidade especial, da equipe Raiz Jiu Jitsu Camaçari





Treinão Solidário ganha força em Salvador





Alimentos arrecadados
Não é de hoje  e nenhuma novidade que grupos de amigos , de diferentes clubes, equipes e ou bandeiras, se reúnem seja para confraternizar, fazer intercâmbio de ideias, culturas e ou técnicas, ou quem sabe em prol de um objetivo em comum. E no Jiu Jitsu é essa uma prática constante. 
Temos em Salvador diversos treinos e ou seminários, mas vou falar e convidar a todos para um excelente treino solidário que vem tomando corpo em nossa cidade. É o #treinãosolidário.





A ideia ressurgiu com dois alunos da Equipe Raíz Jiu Jitsu Liberdade, Luan e Leonardo, que deram a ideia de fazer um treino e depois uma confraternização. Ainda sem a ideia de arrecadar alimentos para doação. O primeiro momento foi para que fizéssemos um intercâmbio de posições e depois comemorássemos. Os integrantes levaram frutas, sucos, lanches etc. 




Já no segundo encontro, surgiu a ideia de arrecadar alimentos não perecíveis para serem doados, e aconteceu na Academia do professor André Chagas. e o terceiro encontro foi ainda maior, na Equipe Cícero Costha, em São Cristóvão. Foram arrecadas quase 50 kg de alimentos. E o melhor, o treino está crescendo, mais professores querendo levar para sua filial, e o melhor, fazendo solidariedade. Participem, esqueçam bandeiras, engrandeçam o treino solidário, com certeza você será convidado. 
"Fazer caridade é mais importante do que falar de caridade" (Irmã Dulce)




terça-feira, 16 de julho de 2019

ENTREVISTA COM O MESTRE. FELIPE "PIMPOLHO" SENA

Vamos bater um papo com um grande Atleta e Professor de Jiu Jitsu da Equipe GFTEAM "d'Black Roots", Felipe "Pimpolho" Sena. Um cara que leva o Estilo de Vida do Jiu Jitsu muito a sério. 


EZ- Felipe Sena, Pimpolho. Sabemos que em sua infância você praticou o Judô e o Jiu Jitsu. Quem veio primeiro em sua vida?

FS- Comecei no Judô com Sensei Carlos Lopes na Judô Katas e desde meu primeiro treino abracei a arte, com duas semanas de treino lutei meu primeiro campeonato. O jiu-jitsu eu fui conhecendo naturalmente pelo próprio Judô, dia de quarta-feira fazíamos luta de solo, era dia de chão! Teve uma época que professor Alex Cintra deu aulas de BJJ lá na Judô Katas e,  se eu não me engano, eu dei uns treininhos, mas minha paixão nessa época era o Judô. 


EZ- E como ocorreu a opção em seguir com a Arte Suave?

FS- Só comecei treinar jiu-jítsu mesmo com 15 anos de idade,  ao lado de minha casa,  com os professores Fábio Estrelado e Bruno Carvalho, na época faixas roxas. Estava desmotivado com o Judô e encontrei no BJJ novamente o Espírito da Luta. 
Cheguei até competir, mas novamente fui me desmotivando e passei a treinar muito esporadicamente. Só voltei anos depois na Fight Club com os Professores Lucas Pimenta e Márcio Bittencourt. Desde então sigo, Graças a Deus combatendo o bom combate!




EZ- Você é um cara vitorioso dentro das quatro linhas como atleta. Quando bateu o "start" que você seria um atleta competidor?

FS- Na verdade eu já nasci com esse botão ligado. Antes de lutar meu primeiro campeonato de Judô eu já tinha competido algumas vezes no skateboard, ainda criança!
Sempre gostei da adrenalina e do desafio, meu sonho de criança era ser um atleta profissional, primeiro no skate, depois no Judô e por fim no Jiu -jitsu. Foi na época da Fight Club que eu abracei de vez a vida de atleta e passei a viver exclusivamente em função disso, procurando me afastar de tudo aquilo que podia atrapalhar o meu sonho de ser um desportista.


EZ-Você nos passa a imagem de um cara muito tranquilo, que vive o Life Style do Jiu Jitsu, numa época de muitos atletas usarem redes sociais para brigar, provocar, maldizer. Como você encara essa nova etapa de peleja virtual?

FS-Quem me conhece sabe que sou bem "lowprofile" não curto muito as mídias sociais e todo seu aparato virtual. É uma ferramenta considerável de auto-promoção, você se promove positiva ou negativamente. Faça sua escolha e jamais perca sua essência.

EZ- Você é um atleta que compete desde garoto, tanto no cenário local quanto no nacional. Como você encara o atual cenário baiano de Jiu Jitsu?

FS-Vejo com bastante otimismo a cena atual do Jiu jitsu baiano, tem uma garotada muito boa nas faixas coloridas, muitos professores e equipes buscando evoluir tecnicamente e profissionalmente, campeonatos praticamente todo final de semana e marcas genuinamente baianas surgindo.  Nossos atletas representando ao redor do mundo. Lógico que ainda não é o ideal, mas vamos chegar lá! Estamos caminhando.


EZ- Além de excelente atleta, você é um excelente professor, tendo alunos fortes competindo. Como aliar o lado atleta e o lado Professor?

FS-Com Foco e determinação, uma boa planilha de treinamento e muita Fé em Deus!


EZ- O que você diria para um jovem atleta de nosso cenário local que pretende ser um atleta competidor em alto nível?

FS- Dê sempre o seu melhor, ame sua missão e aproveite o momento, siga o fluxo universal!


EZ - Deixa um recado aos leitores do Blog

FS-É uma honra participar deste bate-papo, como aficionado pela Arte Suave, acho muito legal a ideia do Blog. Desejo que todos abracem os verdadeiros princípios do Jiu Jitsu como filosofia de vida. Com certeza viveremos num mundo melhor. Deus nos abençoe!














 


sexta-feira, 5 de julho de 2019

4 dicas para conseguir patrocínio no Jiu Jitsu

fonte: https://www.bjjnerd.com.br/coaching/4-dicas-para-conseguir-um-patrocinio-no-jiu-jitsu/

Uma das maiores dificuldades para quem busca ser um atleta profissional de Jiu Jitsu é conseguir um bom patrocínio. Com os altos custos para lutar campeonatos, tratamentos médicos, materiais esportivos e suplementação, muitos praticantes desistem deste sonho por falta de incentivo e apoio.
como conseguir patrocínio no jiu jitsu
Mesmo com o desenvolvimento do esporte, ainda é um grande desafio ter um patrocinador no Brasil quando comparado a outros países. Isso acontece principalmente pela falta de credibilidade oferecida aos atletas às empresas. Entender que as horas dedicadas para a evolução técnica do Jiu Jitsu são apenas uma parte da esfera do atleta é o primeiro passo para mudar essa realidade.
Neste post vou dar 5 dicas para quem quer obter um retorno financeiro pelo Jiu Jitsu. Essa não é uma tarefa fácil e exige muita dedicação, porém com persistência você estará um passo mais perto de atingir o sucesso. Assim como qualquer treino de competição, este é mais um dos obstáculos que o atleta deve superar para chegar no tão sonhado título de campeão mundial de Jiu Jitsu. Esperar que as empresas venham até você, ainda mais se é um atleta amador buscando o profissionalismo, é o primeiro erro que você pode cometer!

Crie um Curriculum

Para o patrocinador é muito importante saber quem é a pessoa que está pedindo seu apoio. Mostre seus campeonatos vencidos, premiações (colocações em ranking, melhor lutador), número de medalhas, entrevistas para revistas, jornais, sites, televisão, etc. Independente da sua quantidade de títulos, ter um curriculum mostra profissionalismo e que você realmente é um atleta que leva o esporte a sério. Erros de português podem ser fatais nessa etapa do processo.
O objetivo deste documento é que para o patrocinador fique claro quem é você no Jiu Jitsu. Atualmente, existem diversos modelos de curriculum na internet. Para você começar a ganhar dinheiro com o esporte, o primeiro passo é mostrar o que você já fez. Então agora é a hora de escolher um modelo (ou até mesmo criar o seu) e colocar a mão na massa. Mas não se esqueça, este é muitas vezes o seu primeiro contato com a empresa, então um documento profissional te trará um tratamento profissional.
Quer treinar melhor? Clique aqui e evite esses 5 erros que matam seu gás no Jiu Jitsu.

Mostre sua agenda

Série Michael Langhi Blog post
Além de mostrar o que você já fez é importante deixar claro seus objetivos. Ter uma lista com os próximos campeonatos ou seminários que você pretende participar é um meio bastante eficiente de oferecer retorno a uma marca que utiliza de você como um meio de exposição. Informar a região, tamanho do evento e as formas de transmissão na mídia são algumas das artimanhas que você pode usar na hora de demonstrar valor a empresa abordada.
Outra forma bastante interessante de valorizar o seu parceiro é estar a disposição dele. Em eventos de divulgação que a empresa planeja participar, ofereça a sua participação. Além de esta ser uma vitrine para o atleta, isso demonstra que a empresa esta preocupada com o crescimento do esporte em nosso país.

Busque empresas certas para patrocínio

Uma das formas de se conectar com outra pessoa é através da crença. Encontrar pessoas que acreditem nas mesmas coisas que você é essencial para formar uma parceria. No hora de procurar patrocínio isso não é diferente. Tornar-se parceiro de um empresário que não goste de lutas provavelmente será mais difícil do que com uma empresa de artigos de luta.
Mas como descobrir isso? Dentro do Jiu Jitsu temos diversos atletas que já são patrocinados. Estar atento a organizações que já oferecem apoio pode ser um corta caminho nessa jornada. Se eles já acreditam no esporte, você deve mostrar-se diferente. O comprometimento, dedicação e profissionalismo são os diferenciais na hora de negociar.
Outra saída bastante comum é contactar conhecidos. Por ver o seu esforço todos os dias (ou acompanhar grande parte dele), familiares, amigos de longa data ou empresas nas quais você já é cliente, estão mais predispostas a investir no seu sonho. Lembre-se, você deve encontrar um parceiro que além de tudo ficará feliz com o seu sucesso.

Ofereça retorno

Assim como os patrocinadores nas camisetas de futebol, o seu kimono de Jiu Jitsu é o seu espaço para a exposição da marca. Mostrar de forma clara onde o seu parceiro estará presente é essencial para o sucesso do negócio. Como para você o benefício desta parceria é financeiro, para ele o retorno também deve estar claro.
Estar presente nas redes sociais, dar seminários e participar de campeonatos são algumas dessas formas. Porém isso tudo ainda é muito subjetivo. Para extrair o máximo desta parceria, algumas respostas podem trazer clareza para os dois lado:
  • Onde a marca será exposta?
  • Quantas publicações da marca farei por semana? E por mês?
  • Quais eventos participarei no período de parceria?
  • Etc…
Agora que você já sabe o que fazer para buscar um patrocínio é hora de colocar a mão na massa. Encontrar alguém para apoiar a sua carreira pode ser um desafio, por isso a solução é encontrar alguém que acredite em você!

E você já conseguiu patrocínio? Como foi essa experiência? Caso tenha alguma dúvida comente que responderemos. Não esqueça de compartilhar esse post com seu amigo que está querendo ser campeão mundial.

domingo, 23 de junho de 2019

Marcão Socorrista

Marcos Paulo ou simplesmente Marcão é figura constante nos campeonatos de Jiu Jitsu da FBJJMMA. Além de enfermeiro/ socorrista, ele é faixa roxa de Jiu Jitsu da Equipe Raíz. Vamos acompanhar um bate papo descontraído com esse cara, que apesar de bem humorado, leva o trabalho muito a sério.


EZ- O que veio primeiro em sua vida? O Jiu Jitsu ou o trabalho como socorrista? 

MP-A enfermagem. Sou formado há 14 anos como Técnico e sou Bacharel em Enfermagem pela Faculdade Dom Pedro II. Atualmente trabalho na UTI semi-intensiva do Hospital Português. Pratico a Arte Suave há sete anos e sou ninstrutor de Jiu Jitsu, faixa roxa, aluno do Mestre Ricardo Caldeira, Equipe Raíz Jiu Jitsu Matatu. Isso para mim foi unir duas paixões, a enfermagem e o Jiu Jitsu. 

EZ-E ser socorrista em evento de luta? É diferente do trabalho de socorrista no dia a dia?

MP- Sim, muito. O trabalho de enfermagem ou socorrista nos eventos e festas ou shows tem um atendimento direcionado a um público diferente e situações corriqueiras.  Situações como mal estar, problemas de pressão alta ou baixa, escoriações por quedas, coisas desse tipo. Nos eventos de lutas como o Jiu Jitsu da FBJJMMA, temos um índice de lesões por torções em membros. na maioria das vezes ombros e costelas, mas também ocorrem cortes na face por ser um esporte de contato. Para isso temos que estar sempre atualizados e atentos à área de luta, saber conduzir o atleta, imobilizar, e por ser também praticante da arte, tenho essa vantagem. Só em olhar a situação consigo ter uma ideia do que possa ter acontecido, como um omoplata. Ao saber aplicar o golpe e conhecer a anatomia, o atendimento é bem mais especifico, assim como em diversas outras situações. É um grande diferencial do socorrista praticante do Jiu Jitsu e outras modalidades que pratico, como Boxe e Muay Thai. 

EZ-Já teve alguma situação grave ou inusitada nos eventos que você trabalha?

MP-Muitas situações graves, mas todas controladas. Graças a Deus nosso treinamento e trabalho diário nos dá essa condição de agir com rapidez e segurança nos eventos, principalmente da FBJJMMA, que contamos com o apoio da empresa Superar & Remoções, que é nossa parceira e dá esse suporte básico e avançado nos eventos com o auxílio de ambulância. Isso para uma equipe é muito importante, saber que tem um suporte para quando for preciso.  Para mim uma situação de unicidade foi quando um atleta com um problema de saúde e fazia uso de medicação foi competir e não levou o medicamento para o campeonato. isso faz com que nosso trabalho seja redobrado.  

EZ-Quais dicas você daria a um atleta de arte marcial que venha a se machucar nas lutas?

MP-Um recados para todos os atletas ou mesmo aos praticantes de esportes de contato: Façam musculação. Ela dá ao corpo a resistência, fortalece, ajuda a regenerar as lesões que venham ocorrer, e principalmente, conheçam seus limites. Não coloque em prova sua integridade sem necessidade. Vejo muitos atletas jovens que mesmo com golpes encaixados não desistem da luta e se lesionam  sem necessidade, por puro ego. Os professores também tem que ter mais responsabilidade com os seus alunos e passar essas informações para seus pupilos. 

EZ-Você realiza treinamentos para professores de Artes Marciais para o dia a dia nas academias?

MP- Estou atualizando um módulo de primeiros socorros voltado ao Jiu Jitsu nas academias, com preparação de professores/ instrutores que tenhas os seus locais de treinamentos, principalmente para turmas infantis. Será uma grande oportunidade de mostrar meu trabalho como socorrista e ajudar ao Jiu Jitsu baiano a se fortalecer. Atualmente estou tocando um Projeto Social, chamado "Filhos do Tatame", no qual eu tenho o apoio da FBJJMMA e da Equipe Raiz Jiu Jitsu, da qual eu faço parte. São aulas para crianças da comunidade, gratuita, uma realização de um sonho. Em breve teremos novidades. Aguardem!

EZ-Deixa um recado pára os leitores do Blog Estrangulamento Ezequiel.

MP- Um recado de "Jiu Jiteiro" e socorrista. Pratique sua arte, respeite seus limites, cuide da sua saúde e dos seus parceiros de treino, pois sem eles não evoluímos. Quero agradecer a oportunidade do Blog e deixar um OSS bem forte a todos. Fiquem com Deus, ELE é bom o tempo todo. 


quinta-feira, 13 de junho de 2019

Grande Peleja em Terra Baiana

É claro que o que eu vou narrar aqui se multiplica aos milhares em todos os cantinhos do Brasil. Plagiando o grande Reggae Man Edson Gomes: "...mesmo que o rádio não toque, mesmo que a TV não mostre, aqui estamos nós com um Jiu Jitsu refinado...Aleluia Jah!"
Então não é novidade que sempre tivemos ótimos lutadores , vou ser um pouco mais abrangente que na Bahia, no Nordeste. Nem precisamos citar nomes de esportistas de várias modalidades que brilham pelo Brasil afora, desde tempos remotos. É claro que por muito tempo precisávamos desse êxodo para o Sul, Sudeste por alguns motivos. Eventos, apoio, patrocínio, visibilidade.
Hoje temos o exemplo do Campeão Olímpico e do UFC, Henry Cejudo,  que vem, salvo engano para o Rio Grande do Norte treinar com os Pit Bulls Brothers. Torço que comecemos rapidamente a entender nossas raízes e usarmos nomes em português. 
Por que toquei nesse assunto então, se grandes lutas aqui é algo trivial?
É que assisti a um evento chamado Rei do Tatame, que é feito pela Federação Baiana de Jiu Jitsu e MMA (FBJJMMA), e numa de suas inúmeras disputas, dois jovens lutavam no absoluto da faixa azul. Fazendo uma analogia com o futebol, foi um jogão, aquele com direito a virada nos últimos segundos e que o resultado de vitória seria justo para qualquer um dos dois oponentes. Eu assistindo e me sentindo parte de um espetáculo. Após a finalização que valeu a virada, o jovem vencedor gritou de alegria e eu pude perceber que centenas de pessoas estavam paradas, a maioria focada na batalha que não precisamos botar grandes nomes do cenário mundial em sites da internet para assistir.
Estamos providos de grandes e belos eventos. De ótimos lutadores, isso é inquestionável. 
Hoje temos a mídia digital, que se bem usada é alavancador da imagem de qualquer pessoa em qualquer lugar.
 Precisamos agora organizar os calendários das Federações para o bem do Jiu Jitsu. 
Que bom que há eventos, mas foram quatro eventos no mesmo dia. Sendo um no extremo sul, o que não impactou o cenário da capital e região metropolitana, mas um em Feira de Santana e dois em Lauro de Freitas, que abrange em sua grande maioria o público de Salvador. 
Acredito que há inúmeros fatores em voga, mas não podemos crer que seja por questão de concorrência que essas datas chocaram, afinal, há entidades que no ano anterior já divulgam o calendário para o próximo ano.

A torcida no Jiu Jitsu e o comportamento dos atletas.

    Primeiro gostaria de deixar bem claro que é uma opinião bem pessoal a que estou deixando aqui. Em época de politicamente correto, não pretendo estar traçando que um padrão é obrigatório, ou certo e outro errado. Até porque o discurso que hoje impera é que ninguém é obrigado a nada. 
   Estava trabalhando num evento, aliás um belo evento, e haviam duas mulheres lutando. E uma delas estava com a torcida maior, ou pelo menos, uma torcida mais ativa. Mas em vez de eu ouvir palavras de incentivo para a agremiada por aquela torcida, eu só ouvia gritos, e a maioria dos gritos femininos, de menosprezo a outra atleta da peleja. Me perguntei: caramba, elas estão torcendo para uma ou odiando a outra?
  Em nota deixo claro que as mulheres que lutavam, tinham um comportamento muito bom. Uma não se deixou abater pelas inúmeras ofensas audíveis que era proferida contra ela e a outra, a detentora da torcida, se manteve paciente, evitando até a esboçar expressão sobre todos aqueles gritos. (Entendimento meu). Para finalizar, a garota que era ofendida, sorriu. Não um sorriso de desdém ou deboche, mas um sorriso de calma, não somos inimigas, estamos todas lutando para conquistar um lugar na sociedade. E esse sorriso foi o suficiente para mais uma enxurrada de ofensas.
  É claro que essas atitudes não maculam em nada o evento, e para muitos passou como algo comum ou usual, depois cada time foi para seu lado e não houve maiores intercorrências. Mas muito me chamou a atenção.
  Então, eu disse a  mim que iria me policiar a esse respeito, e que quando estiver torcendo por algum amigo, colega, aluno, principalmente no Jiu Jitsu, que dentro do tatame é um contra um, evitar falar do adversário. Focar nas qualidades, técnicas e atitudes e ajustes na luta daquele a quem estou torcendo. 
   É muito complicado você cobrar respeito sem se dar a tal. 

sexta-feira, 31 de maio de 2019

Singularidade Zeux

Vanguarda Baiana

A singularidade da Zeux está em ser o reflexo da alma do verdadeiro Jiu Jitsu. Por isso, tudo que fazemos é liderado pela vontade genuína de levar esta arte para novas pessoas, despertar um novo olhar em quem já pratica e divulgar o lifestyle de quem tem os pés fincados no tatame.
Estes que dominam a arte de antecipar os desequilíbrios que a jornada apresenta, que acreditam que tudo tem seu tempo e matam os leões da vida nos desafios para se aproximarem das conquistas sem medo.
Temos como propósito, expandir a consciência da sociedade sobre o Jiu Jitsu como ESTILO de vida.
Porque acreditamos que família não se resume a quem compartilha a casa, mas também envolve quem divide o tatame. Quem conhece a alma do Jiu Jitsu tem sua vida TRANSFORMADA.


Todos podem superar os obstáculos e atingir seus objetivos.
O Jiu Jitsu não é só um esporte, é um estilo de vida. É equilíbrio entre corpo, mente e alma, formando pessoas corajosas, tranquilas e conectadas com o MUNDO.
Oss, somos Zeux.
Entrem em contato: www.usezeux.com.br




quarta-feira, 29 de maio de 2019

POR QUE PATROCINAR UM ATLETA VALE A PENA?


por: redação bbing082
Para entender por que patrocinar um atleta é importante e vale a pena, dispensa falar-se do poder transformador de indivíduos que tem o esporte, pois é fato que o esporte é capaz de transformar vidas, moldando não somente atletas, mas cidadãos conscientes e de bom caráter.
Outro aspecto importante é a função social, palavrinha que vem norteando todas as políticas públicas e atividades humanas em sociedade – tem a função social da propriedade, a função social do contrato e etc. -, está terminologia possui tanto poder no Estado Democrático de Direito que pode limitar direitos individuais sempre e quando demandarem as pretensões da coletividade.
O patrocínio possui papel fundamental na carreira do atleta, tendo em vista que o esporte não é barato. Os equipamentos,alimentação, suplementação e tudo que o atleta precisa, precisa de investimentos e periodicamente devem ser substituídos; logo, há de se convir que não está ao alcance de todos, e aí entram ainda os recursos para disputar os campeonatos ou mesmo fazer viagens para adquirir “know how”.
A contrapartida do patrocínio é a divulgação que o atleta executa, que é bem considerável tendo em vista a vasta quantidade de atletas da modalidade (mais os familiares destes), sem contar às pessoas que sequer tem ligação com o esporte, mas que veem os atletas passando diariamente nas ruas, andando, de ônibus, carro, sempre utilizando camisas, bonés, adesivos e etc., divulgando a marca. Vale ressaltar, que a medida da divulgação será proporcional ao investimento, ou seja, maiores investimentos possibilitam o atleta disputar campeonatos de grande porte e por consequência a divulgação também será maior em razão da repercussão do evento e da mídia que atua especialmente nestes eventos (Ex: Circuito Brasileiro, Circuito Mundial, etc.). Nos campeonatos menores (Ex: Circuitos Estaduais e Regionais), o investimento no atleta é menor, a divulgação é executada da mesma forma, mas a repercussão é relativamente menor em comparação aos grandes eventos.
Existe ainda as redes sociais (febre do momento) onde pode-se colocar banners, fotos, frases, anúncios, promoções e etc., além das mídias especializadas, a exemplo os sites que veiculam matérias, transmitem ao vivo os campeonatos, publicam fotos, vídeos, entre outras coisas; para usuários de qualquer parte do mundo, informações estas que ficam ao livre acesso de todos por tempo indeterminado.
Se fizermos um paralelo entre o investimento-retorno (custo-benefício) que se tem com um atleta e a exposição de um outdoor, a aparição de alguns segundos no canal principal ou um banner em um site, por exemplo; perceberemos que o investimento é considerávelmente inferior e que se pode atingir um público igual ou maior.
Outro benefício para quem patrocina é a possibilidade de declarar o referido patrocínio no imposto de renda, apontando o atleta como seu dependente e discriminando as despesas tidas com o atleta (notas fiscais e recibos), e assim, obter abatimento, equivalente ao que foi gasto, na hora de pagar seu imposto de renda, recebendo de volta tudo o que foi investido no atleta e mais um pouco, a publicidade (retorno que não é dinheiro físico, mas possui natureza pecuniária).
Finalmente, podemos elencar os benefícios de patrocinar um atleta:
1)Grande divulgação a custo consideravelmente inferior;
2)Abatimento no imposto de renda;
3)Estimulo a inclusão social e a cidadania através do esporte;
4)Viabilizar a estrutura necessária ao atleta para o exercício de sua atividade com profissionalismo;
5)Incentivar a prática esportiva.
Para encerrar, fica a dica especialmente direcionada a você micro, pequeno ou grande empresário, patrocinar vale sim a pena, o muito ou o pouco que você puder contribuir será de grande valia. O investimento é pequeno em relação aos efeitos decorrentes desta atitude, portanto invista em algum talento da sua região, estabeleça com ele os objetivos esperados e com certeza ambos vão obter bons frutos dessa parceria. O esporte agradece, os atletas e a sociedade civil também.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

O NOVO CENÁRIO DE LUTAS NA BAHIA

Já falamos sobre esse assunto em algumas postagens anteriores. Talvez em algumas. Mas o que mais me chamou a atenção para voltar a escrever sobre esse tema, foi uma frase proferida por Evandro "Vovô" Nascimento, Presidente da Federação baiana de Jiu Jitsu e MMA: "O caminho é árduo e difícil. Estamos desbravando, abrindo caminhos para quem  vem depois. Muitas pedras e espinhos estarão a nossa frente, mas vamos em frente sem olhar para trás."
Realmente a Bahia está fervendo, não apenas o eixo da Capital, mas também os interiores. O mercado foi mexido, muitos eventos, competições, cursos, melhoria do nível técnico dos atletas, academias bem arrumadas e cheias, professores aplicados e com certeza, um futuro promissor para quem deseja ver o Jiu Jitsu em destaque. 
Não vamos nos ater a uma entidade, mas com certeza a chegada da FBJJMMA mexeu, alavancou, otimizou o nosso cenário baiano de Jiu Jitsu, trazendo um calendário anual repleto de eventos e cursos. Temos o Parajiu jitsu ganhando força, algo de suma relevância social, saindo do papel e das redes sociais para uma atividade focada nas características dos paratletas. 
Mas temos Federações trabalhando nos interiores, árbitros baianos que atuam em nosso cenário, arbitrando lutas em campeonatos de destaques internacionais, tanto no Jiu Jitsu como no MMA. O Muay Thai expandindo, organizando, o Judô também com árbitros e atletas de renomes, na Seleção Brasileira de Judô, principalmente na base, vários atletas baianos, e os atletas de MMA não precisam mais sair do cenário local para ter eventos, reconhecimentos e lutas. Só saem agora para voar por ares mais altos. 
Só seria melhor se não houvessem choques de eventos no mesmo dia e no mesmo cenário, mas creio que essa conscientização virá. 
Enfim... vivemos dias bons e com perspectiva de melhora em nosso atual cenário de lutas. 

Professor Mar e as suas Crionças.

 Ah, vamos mergulhar no mundo do jiu-jitsu brasileiro, onde os tatames são a nossa tela, e os praticantes – bom, eles são um bando colorido!...

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