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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Entrevista com o Atleta.

Dando continuidade ao nosso projeto de ouvir o que os atletas tem a dizer, o Blog Estrangulamento Ezequiel (EZ), tem a oportunidade e satisfação de ouvir o jovem lutador Júnior Oliveira (JO). Faixa azul, casca grossa, filho do Professor Dito Sagat, da Nordeste Jiu Jitsu, e que hoje faz parte do Projeto Social de Cícero Costha, em São Paulo.  
Eis suas palavras.

EZ- Você é filho de Dito Sagat, Professor de Jiu Jitsu da Equipe Nordeste. Você foi incentivado pelo seu pai para entrar no Jiu Jitsu ou você mesmo pediu para treinar? Com que idade?
JO- Antes eu não era tão focado quanto sou hoje em dia.  Meu pai sempre me deu liberdade pra eu fazer o que bem entendesse, queria jogar bola um tempo, e ficava meio que dividido, ele sempre me apoiou nos dois esportes, mas o Jiu Jitsu falou mais alto e hoje tenho isso como profissão. Comecei como brincadeira aos 8 anos e levei mais a sério com uns 15 anos.


EZ- E quando começou a competir?
JO- Desde cedo já competia, gostava muito! Aos 10 anos já competia Jiu Jitsu, mesmo não levando o esporte tão a sério, mais sempre gostei de medalhas e troféus (risos) isso me motivou a competir desde cedo.



EZ-Você agora está em São Paulo, batalhando sua ascensão no Jiu Jitsu, fazendo parte da Equipe de Cícero Costha. Qual sua perspectiva de permanência na Terra da Garoa?
JO- Hoje a PSLPB (Projeto Social Lutando Pelo Bem) é uma família pra mim.  Tenho as melhores expectativas lá, tenho total apoio do mestre e dos amigos lá. Hoje tenho São Paulo como minha segunda casa e pretendo fazer parte da família do Cição pra sempre.  Meu pai me apoia e é isso que eu quero, ser mais um campeão lá do Ipiranga -  SP, bairro da matriz da Cicero Costha.


EZ-Sabemos que é uma equipe com grandes competidores, inclusive com muitos nomes de renome internacional, como os irmãos Myao, Leandro Lo, entre outros. Mas o treino é diferenciado em relação aos de nossa Boa Terra?
JO- Sentir diferença sim.  Por exemplo, lá no treino das 12 horas, todos são competidores, todos lutam juntos por um objetivo, isso faz o treino ficar pegado e duro, e acaba ajudando muito a todos nós.  Treinamos muito lá, muito drill, repetições, e muito rola, nunca estamos conformados com muito treino, sempre há espaço pra mais. E infelizmente aqui na Bahia o apoio não é tão presente quanto em SP.
O material humano lá também é muito bom.  Treino com os melhores atletas do Brasil e do mundo, isso faz o treino sempre ser bom.  Lá os caras são bons do faixa branca ao faixa preta, do leve ao pesado, não tem tempo fácil. Mas a gente ver o resultado a cada competição. Costumamos dizer que o treino no Cição é mais difícil do que qualquer luta.

EZ- E como funciona o Projeto Social do mestre Cícero Costha?
JO- O projeto lá recebe meninos de todos Brasil, pessoas com objetivo de crescer na vida.  Alguns ficam, outros não.  Mas por vontade própria. O mestre nos trata como filhos, não cobra nada além de treino e resultados.  O PSLPB muda a vida de muita gente, forma homem além de lutadores, não tenho o que falar do projeto do Cição.  Quem faz parte sabe do que estou falando. Oss.

EZ-E a saudade de casa, do pai e Mestre, dos colegas de academia?
JO- Essa é a pior parte!  As vezes a saudade aperta, mas procuro sempre focar nos treinos e competições, e faço da distância uma motivação de sempre voltar pra casa com algo melhor, e assim o tempo passa que nem percebemos (risos).  Sempre que tenho tempo venho em Salvador matar a saudade de casa e dos amigos.

EZ- Deixa uma mensagem para todos que acompanham o nosso Blog. E boa sorte em sua jornada!
JO- Tenho a falar que se tiver um sonho não desista! Não há segredo e sim muito treino! Oss. Obrigado a todos #AguardandoNaDisciplina #PSLPB #Nordestejj










2 comentários:

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Professor Mar e as suas Crionças.

 Ah, vamos mergulhar no mundo do jiu-jitsu brasileiro, onde os tatames são a nossa tela, e os praticantes – bom, eles são um bando colorido!...

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