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quinta-feira, 7 de maio de 2020

ARTES MARCIAIS

 Indicam para o leigo ou não iniciados espécie de luta disciplinada, onde o treinamento constante e, por longo tempo, leva à perfeição de movimentos, tornando seu praticante invencível, atacando ou contra-atacando de modo técnico. 
Em realidade é técnica de ataque e defesa, levando em conta a habilidade do lutador ou do praticante, seus reflexos, sua agilidade e coragem, sem o que seria inexpressiva. A filosofia que a envolve e que nos chegou, registra uma disciplina férrea, lealdade e respeito, antes que seu praticante se ver obrigado a atacar ou contra-atacar. Então há de ser forte, rápido e contundente, surpreendendo, inclusive, o oponente. 
A responsabilidade daquele que detém conhecimento marcial é enorme, colocando o outro, às vezes o inábil,  no abrigo da legítima defesa, nos permissivos legais. Considere-se, sobretudo, os aspectos éticos e humanos impondo estreitos limites. Esse é o imaginário, perseguido, ao qual os que detém conhecimento marcial estão obrigados.            
Poucos são os registros históricos permitindo avaliar a história e o desenvolvimento das artes marciais e suas adequações aos locais onde são praticadas. Existe quem diga que a história das artes marciais começa com o desenvolvimento da civilização, quando as pessoas ao acumularem riquezas, sentiam necessidade de proteção, abrindo espaço para a profissional de lutas fortes e vigorosas. A origem das artes marciais é cercada, assim, por muitas dúvidas e teorias diferentes”.
“Uma teoria, principalmente no oriente, é que um monge indiano chamado Bodhidharma, saiu da Índia no séc. VI e veio para a China, chegando a um mosteiro ensinou yoga e uma forma de luta rudimentar indiana, que mais tarde viraria uma forma de luta Shaolin e se espalharia por toda a China. Porém, arqueólogos acharam registros em escavações que o kung fu existe na China há mais de 5.000 anos.”
Até o termo arte marcial enfrenta controvérsia. Dizem estudiosos que essa designação se deveu ao deus da guerra, Marte, cultuado pelos gregos e romanos. Outros, que o termo seria tipicamente oriental, pois, designa reverência à guerra. E mais outros, que sua origem era ocidental, em referência as artes da luta e da guerra. 

Atualmente “o termo é usado no oriente e ocidente para lutas com ou sem armas tradicionais. Bu-shi-do no Japão ou wu-shu na China são termos mais específicos para o combate, apontando para “...o caminho do guerreiro”.
Hapkido, kung fu, karatê, esgrima, arqueirismo, hipismo, etc, são modalidade consideradas artes marciais, destaque para as três primeiras, que encerram e explicam as técnicas de luta corporal.  “Hoje são praticadas com três funções: modalidades mais esportivas, visando somente à competição; modalidades mais marciais que praticam a defesa pessoal em uma situação sem regras; e os que praticam buscando um melhor condicionamento físico, mental e espiritual”.
No Brasil, em termo generalizado de artes marciais brasileiras, tem-se o Morganti Jiu-Jitsu, Berimbau, Jiu-jitsu brasileiro, Juate-dô, Capoeira de Angola - com a evidência do Mestre Pastinha -, Capoeira Regional - cujo fundador Manuel dos Reis Machado, Mestre Bimba, nela inseriu golpes marciais, com seus jogadores deixando o jogo miúdo do chão, para o combate alto, com golpes diretos, mais agressivos - Maculelê, Kombato (Português)...   


Por Geraldo Leony Machado (Gato Russo – aluno de Mestre Bimba)
Jornalista
Escritor
Estatístico
Oficial de Marinha
Advogado
Capoeirista com especialização na arte e judoca

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