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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Radicado na Bahia no UFC.

Sex , 02/08/2013 às 11:36 | Atualizado em: 02/08/2013 às 12:18

Baiano Ednaldo Lula busca primeira vitória no UFC sábado.

Aurélio Lima
  • LUCIO TAVORA / AG. A TARDE
    Baiano de 29 anos enfrenta Francimar Bodão neste sábado, 3, no card preliminar do UFC Rio 4
O lutador Ednaldo Lula, de 29 anos, poderia estar agora jogando de pivô em uma grande equipe de basquete, esporte pelo qual chegou a ser campeão baiano infanto-juvenil, pelo Bahia.
Descartou também vestir um terno e trabalhar numa sala com ar condicionado para atuar como advogado, já que é bacharel em Direito. "Prefiro fazer direito no octógono", brincou o lutador sergipano radicado na Bahia.
"Pelo sonho de minha mãe, eu seria advogado, mas ela viu que sempre gostei de luta e hoje é minha fã", explicou Lula, que integrará o card preliminar do UFC Rio 4, no sábado, 3, à noite quando fará o seu segundo combate na entidade maior do MMA.

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Ex-segurança - Lula chegou a dividir a carreira, de lutador com a de segurança da Facet, quando a direção da faculdade ofereceu a ele bolsa no curso de Direito. "Eu dormia de dia, estudava à noite e vigiava de madrugada", lembra o atleta.
Quando chegou a época de apresentar o trabalho de conclusão de curso (TCC), a situação exigiu muito do lutador. "Eu lutava MMA à noite e  trabalhava de madrugada, mas tirei nota 9,2 no TCC", orgulha-se.
No basquete, ele chamou a atenção por conta da estatura elevada (atualmente tem 2,01 m) quando jogava bola no Parque de Pituaçu. Foi levado ao Bahia e treinado pelo professor Hernani Santos.
"Joguei com bons atletas do Bahia como o pivô Bobina", resgatou Lula, lembrando o maior cestinha tricolor, na época em que o clube investia alguma coisa no esporte olímpico.
Estreia ruim - Em janeiro de 2012, ele estreou com derrota para Gabriel 'Napão' Gonzaga, que o finalizou no primeiro round. Foi sua única luta, já que depois disso sofreu duas lesões no braço e está voltando agora. A mais grave contusão exigiu até uma cirurgia e ocorreu durante um treino com o paulista Ewerton Ferreira.
A marca da cirurgia é visível no braço esquerdo. "Me esquivei de um golpe e ataquei. Acho que foi porque o braço dele estava esticado. Foi sem intenção", desculpou-se Ferreira, que prometeu ficar diante da tevê para torcer por Lula amanhã.
Com 16 vitórias e uma derrota,  Lula terá como adversário Francimar Bodão, este com 15 vitórias e  três derrotas na categoria até 93 kg. Treinado pelo professor Luiz Dórea, ele  fez as últimas correções com o ex-técnico de Popó  antes da ida ao Rio.
"Dórea é tipo um fiscal do boxe, sempre buscando a perfeição. Deu para atualizar meus golpes", disse Lula, que entrará no octógono, antes da luta principal, entre José Aldo e o coreano Chan Sung Jung.

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