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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Princípios de um atleta de Jiu Jitsu que busca enobrecer a arte.


Por: Estrangulamento Ezequiel.

Já há bastante tempo venho me questionando sobre a direção que a Arte Suave tem tomado, já que uma onda avassaladora vem popularizando o Jiu Jitsu e fazendo dele uma das artes marciais mais praticadas no Brasil. Confesso que fiquei triste após ouvir uma explanação, ao meu entender construtiva e sincera de um educador, que presenciou uma apresentação da Arte Suave no interior de uma escola.
O primeiro assunto abordado foi à apresentação pessoal, o aspecto do Kimono, todos sujos e malcheirosos, inclusive alguns rasgados. Como praticante da arte, sei que não foi nenhuma informação deturpada, calças rasgam, kimono sua, etc. Porém, para apresentação em um ambiente externo a Academia, principalmente para formar opinião, é importante que atentemos a princípios básicos de higiene, de apresentação pessoal, de valorização de nossa arte, que é tão poderosa, porém um tanto banalizada.
Sou a favor do uso de kimonos de apenas uma cor quando se tenha apresentações fora do ambiente academia, assim como ocorre nos campeonatos. Muitas outras lutas como a Capoeira, o Judô e o Karatê uniformizam seus praticantes com regras que são respeitadas.
Não vou me estender no assunto, afinal o propósito desse artigo não é dogmatizar ninguém, porém também não podemos ser tão negligentes com o nosso Kimono, unhas, pés, etc.
Outro ponto que me atrevo a comentar são os rituais. O ritual é uma tradição, e vemos que no Jiu Jitsu esse ritual é quebrado. Em qualquer lugar do mundo que formos treinar uma ou outra arte, saberemos como nos comportar na entrada e saída do Dojô ou do Tatame. Sejamos sinceros caros Jiu Jitekas, Jiu Jitzukas ou Jiu Jiteiros, o mesmo se dá com nossa amada arte. Raríssimas escolas que mantém um ritual um tanto fidedigno, e mesmo assim, as escolas mais tradicionais, que procuram manter uma unidade na execução e melhoria de seus atos, muitas vezes são vistas como chatas e antiquadas. Fazendo uma comparação benigna, todos nós sabemos que o Grande Mestre Jigoro Kano extraiu do antigo “JU JUTSU” o fundamento para a criação do Judô. E olha a que distancia estamos do Judô, das competições, dos rituais, da sobriedade e da Olimpíada.
E um ponto muito importante é o fator extra tatame, mas desse nem me atrevo falar.
Com a palavra, os Mestres, professores, instrutores, praticantes, não deixem de comentar, de contribuir, e não esqueçam que essas são palavras de um praticante e amante da Arte Suave, o Jiu Jitsu.


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Professor Mar e as suas Crionças.

 Ah, vamos mergulhar no mundo do jiu-jitsu brasileiro, onde os tatames são a nossa tela, e os praticantes – bom, eles são um bando colorido!...

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